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sábado, 20 de setembro de 2008

Vespinha da RBS apela para a brutalidade



Mel e ferrão

Talvez por estar embebida do espírito guasca do 20 de setembro, a vespinha da RBS, Rosane de Oliveira, usa um linguajar rude para tratar a militância petista que acompanhou ontem uma manifestação eleitoral de sua candidata.

Ela – a mesma melíflua e doce vespinha que passa mel na governadora Yeda – hoje, aplicou a linguagem do ferrão na militância petista, dizendo que eles “saíram da toca” para promover sua candidata ao Paço Municipal.

“Toca”, segundo o dicionário Houaiss, é um buraco onde animais se abrigam, o mesmo que covil.

9 comentários:

Anônimo disse...

Chega a um ponto em que fica difícil se esconder e as garras saem para fora, não é mesmo?!

Esse é um ponto que os pós-modernistas-políticos não gostam de tocar: a direita não ganha no Brasil atual mostrando a sua cara - mesmo com todos os vícios deste sistema eleitoral - e a grande mídia é fundamental para isso.

Com esse apoio massivo mal-disfarçado da "imprensa democrática" é que se sustentam Yeda e Fogaça, por exemplo.
A campanha do Fogaça é a mesma de 2004, com duas diferenças: hoje ele tem um estágio na prefeitura - não é mais um ignorante completo - e a campanha lhe produziu uma conveniente onda despolitizadora, presente das esquerdas "modernas"...

Anônimo disse...

Diário ESSO: Políbio afunda cada vez mais no esgoto, faz a transcrição direta de todo texto anti-esquerda que passar na frente e deixou de apresentar o link de comentários para o jornalista.
Quer dizer que está fora do circuito das conversas de cocheira e passou a operar no automático, decerto à cata de serviço.

Anônimo disse...

na inVeja desta semana tem:
A revista Veja publicou na edição desta semana uma nova denúncia envolvendo o governo do Estado. Segundo a reportagem, duas autoridades estaduais teriam recebido complemento salarial de empresários. Os dois envolvidos seriam Ronei Ferrigolo, presidente da estatal Procergs, e Erik Camarano, secretário-geral do governo.
A revista afirma que Camarano teria tido sua renda reduzida de R$ 20 mil para R$ 6.120 ao aceitar deixar o cargo de executivo da ONG Pólo RS para trabalhar no governo gaúcho. No entanto, a empresa de Camarano seguiria prestando serviços a terceiros.
— Entrei no governo e minha empresa continuou prestando consultoria à Pólo RS. Mas isso não era complemento — disse Camarano para Veja.
A empresa, chamada Camarano & Sardelli, não teria sede nem empregados e funcionaria na residência do secretário. A pedido dele, os pagamentos mensais teriam sido suspensos no mês passado, quando Camarano foi promovido a secretário-geral.
Já Ronei Ferrigolo, presidente da Procergs, teria sido indicado pela Federasul. Até o mês passado seu complemento salarial era de R$ 15 mil mensais, pagos pela entidade que o indicou para o governo. O PSOL, que descobriu os complementos da dupla há duas semanas, vai à Justiça.

A pergunta que não quer calar: quem financia esta ONG PÓLO/RS que paga um salário de r$ 20.000,00?????
Álvaro Reis

Carlos Eduardo da Maia disse...

A ZH disse que o tempo ia fechar e que na hora do desfile iria chover para caramba. Errou feio. Tinha um monte de gente no acampamento farroupilha hoje de manhã. A politicagem estava lá, bandeiras para todos os gostos. E muiiiiita militância comprada, inclusive daqueles que "saíram da toca".

Anônimo disse...

Maia,
será que não deveriam ter perguntado aos cavalos sobre o tempo?
No Brasil afora dizem que Deus criou o gaúcho para "interter" os cavalos.

Sifudemo

Anônimo disse...

Maia!
O quê você achou da prenda Manu no palanque oficial?
Lindo, não é mesmo?

Anônimo disse...

Suzie, então fantasiaram a guriazinha a la prenda cruzius? cruzes, mas isso é demais.

Anônimo disse...

Dêem uma olhada no final do comentário do Macedo. Aquilo sim é brutalidade!

Anônimo disse...

A observação da ilustre jornalista é própria dos entocados dentro dos limites do seu território institucionalizado-arcaico-conservador.
Enquanto que a prática dos militantes é sempre instituinte-subsversiva e andam de "pé no chão" e "pé na estrada" abrindo caminhos, aprendendo a ler nas bibliotecas sem paredes e escrevendo histórias e fazendos artes e até Política.
Hannah

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