As indústrias rechaçam qualquer prazo para eliminar a gordura trans dos alimentos consumidos no Brasil. O presidente da Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação), Edmund Klotz, reage com deboche ao comentar os planos do Ministério da Saúde de ver, em pouco tempo, o Brasil livre da mais danosa das gorduras.
"Se for fixado um prazo para acabar com a gordura trans, vamos ter de criar porco de novo e voltar à velha banha", afirma Klotz. "Ainda não temos nada com um resultado final parecido com o dessa gordura." A informação é da Folha, de hoje.
Neste ano, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, convocou os fabricantes e defendeu o modelo do Canadá, que deu três anos para que o ingrediente fosse banido.
"A nossa vontade é que, num curto prazo, nós possamos estar com 100% dos alimentos comercializados no Brasil sem gordura trans", afirmou.
O empenho do ministro se justifica pelos gastos com o tratamento dos brasileiros que comem mal. Cerca de 168 mil pessoas foram hospitalizadas em 2007 em decorrência de acidente vascular cerebral - uma das conseqüências do colesterol alterado -, o que custou R$ 118 milhões aos cofres públicos.
5 comentários:
Vou tomar impulso para fazer um comentário. Me aguardem até a noite!
Melhor ministro do governo Lula, Temporão. Fecho todas com ele.
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia), Edmundo Klotz, afirmou, dentre outras coisas, que "Em 5 mil anos, foram usados sal e açúcar e a população só aumentou. Então, não é uma praga."
Digo eu: em 5 mil anos foi fumado muitos tabaco, cheirada muita cocaína, bebida muita grappa, etc, e a população só aumentou. Nem por isso essas coisas fazem bem para a saúde.
Maia, por que você não aproveita e vai se empanturrar de Trakinas Chocolate, agora com novas carinhas?
Faço minhas as tuas palavras, Blogoleone. Segue o atraso!
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