Diversidade de produção e preços mais baratos nos alimentos são os destaques da 9ª. Feira da Reforma Agrária de Maceió, em Alagoas.
Durante toda esta semana, agricultores assentados e acampados estão oferecendo produtos agroecológicos com baixos preços à população da capital alagoana. Entre os produtos estão feijão, batata-doce, abóbora, laranja, farinha, mel e milho.
Segundo a coordenação estadual do MST, a feira é uma oportunidade para dialogar com a sociedade e divulgar os resultados positivos da reforma agrária. A informação é da Agência Chasque.
4 comentários:
O supermercado, pelas suas características de consumo, apelo visual e marketing, se configura numa das mais importantes arenas de disputa políticas na atualidade. O carrinho que empurramos é o receptor das escolhas que fazemos. No supermercado nós temos a oportunidade concreta de dizer que mundo queremos e que mundo deixaremos. No templo do consumo nós podemos dizer não ao desmatamento. Podemos dizer não ao consumo cruel. Podemos recusar os transgênicos. Podemos recusar o latifúndio e apoiar a agricultura familiar. Podemos dizer sim aos sucos naturais. Podemos esboçar um "argh" para os refrigerantes. São escolhas que podemos fazer livremente. Se na nossa sociedade consumir é um ato de poder, fazer as escolhas corretas é um ato de sabedoria e reconhecimento ao trabalho de quem nos ajuda a fazer a diferença. A boa notícia é que nossos irmãos das classes D e E, começam a se interessar pelos alimentos orgânicos.
Concordo plenamente com o Ary. Nada a acrescentar. Consumir é sim um ato de poder. Vamos, então, consumir produtos saudáveis. O problema é que os produtos saudáveis, como os orgânicos, são mais caros. Isso é que tem que mudar.
Só acabar com o latifúndio e com as regalias que esses merdas de fazedeiros recebem em $$ do Governo que muda, e muito.
E por falar nesse movimento heróico de resistência do MST pela produção de alimentos saudáveis, como está a situação da agricultura familiar no RS?
Ela está representada na expointer?
Algum instituto de pesquisa sabe explicar por que o "carrinho básico" de porto Alegre é sempre o mais caro do Brasil?
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