O "Levante Popular da Juventude" e a "Muralha Rubro-Negra" realizam, hoje, terça-feira (30) o seminário "Pra que(m) serve o teu conhecimento?" na sala Pantheon do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) - Campus do Vale,
O evento inicia às 14h e terá a participação de Eliane Moura, integrante do Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD); José Carlos Gomes dos Santos, representante do Movimento Negro; Dario Melo, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); Leonardo Leitão, dos cursinhos populares e um representante do movimento indígena.
O objetivo do seminário é debater a finalidade do conhecimento acadêmico produzido nas universidades, principalmente as públicas. Recentemente, um grafite (foto) em uma parede de um prédio da UFRGS, no Campus do Vale, vem sendo alvo de muita polêmica, de matérias em jornais e até mesmo de ação no Ministério Público. O grafite em que constava a frase "Pra que(m) serve o teu conhecimento?" foi feito pela estudante da UFRGS e integrante do “Levante da Juventude” Juliane da Costa Furno. Desde então, a estudante e os diretores da UFRGS que autorizavam o grafite vêm sofrendo pressão de estudantes contrários.
Além da produção acadêmica, o debate pretende problematizar o acesso das populações mais carentes às universidades públicas. Em 2008, foi o primeiro ano de vigência da política de reserva de cotas sociais e raciais na UFRGS, que também gerou polêmica e encontra muita resistência de setores mais conservadores da universidade e da sociedade.
5 comentários:
E o DCE lá longe fazendo campanha para Lulu Genro, a candidata do pATROLA
"Levante Popular da Juventude"
aewaheanea.. morro sempre lendo o DG.
ABAIXO TODO O CONHECIMENTO ÚTIL!!! QUEM QUER UTILIDADE COMPRE BOMBRIL, TEM MIL E UMA!!!!!!!
Este fato contado pelo Feil é a demonstração cabal de que somos todos vítimas da ditadura do politicamente correto. Sou daqueles que entende que grafite é arte. Nada contra o grafite. Mas no Campus de uma Universidade não se pode simplesmente tolerar o grafite sem autorização. O questionado grafite foi colocado na parede universitária sem autorizaçaõ e a reitoria deixou, tolerou, porque a frasesinha era bonitinha. Isso não ocorreria em nenhuma universidade do mundo socialmente desenvolvido, mas no Brasil tinha que ser diferente.
essa historia do mural (e não grafite) ainda vai longe.
depois do seminario, o parede no vale que tinha recebido uma pixação feita por uns bundinhas da letras pra ocultar o mural foi repintada.
o aspecto do lugar ficou bem melhor!!!
tomara que agora parem de discutir se pode ou não pode pintar um lugar que estava esquecido e comecem a falar sobre pra que(m) está servindo o conhecimento produzido na ufrgs como a gerdau, GM, Bunge, motorola etc...
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