Ontem por volta das 19h30, me liga um amigo, que cruzava naquele momento a Praça da Alfândega, no Centro de Porto Alegre:
- Já esbarrei em três lúmpens bêbados e em dois travecos, a Alfândega está um breu. A iluminação pública foi apagada já faz uma semana. Isso aqui virou território livre do lumpesinato. As prostitutas satisfazem a clientela nos bancos e gramados, sob a luz coada da Lua minguante. Eu não sabia que o prefeito Fogaça é a favor das bacantes a céu aberto. O Barão de Rio Branco já está corado de vergonha, o Barão... Vou desligar porque um anão de jardim ameaçador está se mexendo e vem na minha direção, fui...
Menos mal que o meu amigo tem bom humor.
6 comentários:
e não é só ali, a Borges, a Salgado, enfim Porto Alegre está imersa num breu só. Onde está os 30%? Ou por onde transitam os 30%.
Álvaro
Bah, que moralismo. O Barão tem mais que estar corado, vivia no século XIX.
Prestes, no século XIX havia mais prostitutas que hoje. Muuuiiiito mais.
Quanto mais moralismo, mais prostitutas, certo?
É verdade, o tal Barão deve curtir a presença das moças.
A cidade está as escuras, quem vem pouco mas morou ai nota. Quem anda de carro não se importa, quem está a pé azar.
O maior problema é o apagão na Praça da Matriz. E pensar que aquela praça, por muito menos virou palco de grandes mobilizações. Soma-se aos escândalos semanais um sinetaço e esse desgoverno não resiste a 30 dias. Bléim, bléim, bléim... Esqueceram como se faz?
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