Nestlé usa favelados treinados na Suíça para escoar seus venenos pseudo-alimentícios
"Durante a reestruturação fizemos uma imersão para conhecer o povo brasileiro. Numa das análises, todos os diretores, inclusive eu, fomos para favelas conhecer de perto o consumo das classes C, D e E. Aprendemos, por exemplo, que o fluxo de caixa dessas famílias é diferente. É semanal e o desembolso é de R$ 1. Por isso, criamos a estrutura de vendas porta-a-porta e muitos produtos para esses consumidores. Fizemos sorvete líquido que congela em meia hora, que tem custo menor de distribuição e o consumidor tem custo menor de eletricidade. Tem tablete de chocolate cuja moeda de troca é R$ 1. Adaptamos e criamos produtos. Não adianta pegar o modelo do Carrefour e jogar na favela que não vai funcionar. Hoje temos pessoas da favela, que passaram por treinamento na Suíça, contratadas para pilotar projetos para o consumidor de baixa renda. Temos 97% de penetração nos domicílios brasileiros. O que precisamos fazer para intensificar a relação com o consumidor? Esse tipo de atividade... Não é necessariamente a mais rentável para nós, mas não interessa. Acreditamos que o país e o poder aquisitivo das pessoas vai melhorar".
Trecho da entrevista de Ivan Zurita, presidente da seção brasileira da multinacional suíça de alimentos industrializados Nestlé S/A, publicada hoje na Folha.
"Durante a reestruturação fizemos uma imersão para conhecer o povo brasileiro. Numa das análises, todos os diretores, inclusive eu, fomos para favelas conhecer de perto o consumo das classes C, D e E. Aprendemos, por exemplo, que o fluxo de caixa dessas famílias é diferente. É semanal e o desembolso é de R$ 1. Por isso, criamos a estrutura de vendas porta-a-porta e muitos produtos para esses consumidores. Fizemos sorvete líquido que congela em meia hora, que tem custo menor de distribuição e o consumidor tem custo menor de eletricidade. Tem tablete de chocolate cuja moeda de troca é R$ 1. Adaptamos e criamos produtos. Não adianta pegar o modelo do Carrefour e jogar na favela que não vai funcionar. Hoje temos pessoas da favela, que passaram por treinamento na Suíça, contratadas para pilotar projetos para o consumidor de baixa renda. Temos 97% de penetração nos domicílios brasileiros. O que precisamos fazer para intensificar a relação com o consumidor? Esse tipo de atividade... Não é necessariamente a mais rentável para nós, mas não interessa. Acreditamos que o país e o poder aquisitivo das pessoas vai melhorar".
Trecho da entrevista de Ivan Zurita, presidente da seção brasileira da multinacional suíça de alimentos industrializados Nestlé S/A, publicada hoje na Folha.
5 comentários:
Feil, onde encontras tuas iamgens? Esta aih, com a moca da Nestle "lambendo" a lixeira eh genial...
Abraco,
Claudia Cardoso
O Greenpeace tem uma campanha internacional contra o lixo alimentício industrializado. É preciso procurar.
Abç. Claudia e boa estada aí na terra de Sarmiento, Che, Cortázar, Borges e Maradona!
E todos os captadores querem o leitinho do Zurita e o batavo da perdigão! que gente canalha! Mas tenho certeza que um outro mundo é possível.
Porcaria por porcaria, recomendo os sorvetes da Sorvelândia aqui de Caxias. Se tem q pagar por sebo de carneiro, pelo menos q se pague mais barato.
Curioso o reduzido número d comentários dessa postagem. Nem os costumeiros cretinos defensores do livre mercado, mega economia, marquetices e outras merdas saíram em defesa dessa multi. Parece q nínguém quer comer porcaria, muito menos a direita. "Soylent green" é só pra "negrada". E garanto q eles até compram hortaliças ali dos agricultorea ecológicos da Vila Nova, aqueles mesmos q remam conta a corrente pra frente do "agrobusines".
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