Escravos trabalhavam para a ALL
A fazenda que mantinha trabalhadores e condições de escravidão em Cacequi, região central do Rio Grande do Sul, é fornecedora de madeira para a América Latina Logística (ALL). No último sábado (17), fiscais do Ministério do Trabalho libertaram 32 pessoas que trabalhavam em condições degradantes em uma lavoura de eucalipto. A madeira era usada para a produção de dormentes, madeira que dá sustentação aos trilhos dos trens de transportes de cargas e mercadorias. A informação é de Raquel Casiraghi da Agência Chasque.
Em 2004, a ALL anunciou a compra de áreas para o plantio de eucalipto em Cacequi, São Gabriel e Alegrete. No entanto, a assessoria de imprensa da empresa nega que a área fiscalizada no final de semana seja de sua propriedade.
A ALL confirma que comprava madeira da empresa autuada. A multinacional alega que sua responsabilidade é com a qualidade da madeira e não com os vínculos empregatícios que a empresa de eucalipto tinha com os seus funcionários.
A empresa que for flagrada pelo Ministério do Trabalho usando mão-de-obra escrava pode entrar na lista suja, que implica na perda de obtenção de crédito. Porém, desde a descoberta do caso em Cacequi, os fiscais não citam o nome da empresa. A reportagem entrou em contato, mas a Delegacia Regional do Trabalho (DRT) de Porto Alegre, coordenada por militantes do PDT, não quis se pronunciar.
A fazenda que mantinha trabalhadores e condições de escravidão em Cacequi, região central do Rio Grande do Sul, é fornecedora de madeira para a América Latina Logística (ALL). No último sábado (17), fiscais do Ministério do Trabalho libertaram 32 pessoas que trabalhavam em condições degradantes em uma lavoura de eucalipto. A madeira era usada para a produção de dormentes, madeira que dá sustentação aos trilhos dos trens de transportes de cargas e mercadorias. A informação é de Raquel Casiraghi da Agência Chasque.
Em 2004, a ALL anunciou a compra de áreas para o plantio de eucalipto em Cacequi, São Gabriel e Alegrete. No entanto, a assessoria de imprensa da empresa nega que a área fiscalizada no final de semana seja de sua propriedade.
A ALL confirma que comprava madeira da empresa autuada. A multinacional alega que sua responsabilidade é com a qualidade da madeira e não com os vínculos empregatícios que a empresa de eucalipto tinha com os seus funcionários.
A empresa que for flagrada pelo Ministério do Trabalho usando mão-de-obra escrava pode entrar na lista suja, que implica na perda de obtenção de crédito. Porém, desde a descoberta do caso em Cacequi, os fiscais não citam o nome da empresa. A reportagem entrou em contato, mas a Delegacia Regional do Trabalho (DRT) de Porto Alegre, coordenada por militantes do PDT, não quis se pronunciar.
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