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quinta-feira, 24 de julho de 2008

Governo Yeda reage contra novo piso do magistério brasileiro


O governo Yeda Crusius (PSDB) mostra-se inconformado com o novo piso salarial para o magistério brasileiro. Manifestando um reacionarismo cerebral e convicto, a secretária estadual de Educação, Mariza Abreu, se atreve a dizer que “a lei é inviável não só para o Estado, mas para o Brasil”.

Agora o tucanato guasca, não satisfeito em des-governar o Rio Grande, ousa querer interditar políticas públicas do próprio governo federal.

Do fundo cavo de sua mediocridade, a patusca secretária continua reduzindo o tema e manipulando planilhas, sem conseguir enxergar a educação em sua totalidade, como grande alavanca de apropriação de conhecimentos, nivelamento social e autonomia dos indivíduos.

É acompanhada pelo jornal ZH, que lhe dá audiência. Hoje, o jornal da Azenha empresta um tom de escândalo ao fato de que 138 mil professores da rede estadual terão aumento de vencimentos, com a nova lei federal.

Imaginem, 138 mil terão aumento! É inviável! – protesta a tucana Mariza Abreu. E ameaça recorrer ao Judiciário para impedir a vigência do novo piso salarial de R$ 950. Chama o xerife de toga, Gilmar Mendes, secretária!

O fato é que essa nova lei federal que beneficia o magistério em particular e a educação como um todo, está deixando a direita nua em pelo. A direita sempre apoiou retoricamente a promoção da educação, entretanto, nos seus governos ela nunca foi prioridade, haja vista, o caos da educação pública de São Paulo e do Rio Grande do Sul, dois redutos tucanos.

A revolta do governo Yeda tem, pois, muito mais um sentido de protesto político contra novos direitos dos trabalhadores brasileiros em educação, do que apenas uma preocupação (ainda que cínica) com a escassez de recursos públicos para saldar compromissos.

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É hilária a manifestação da governadora Yeda Crusius relativamente à opção da montadora Toyota de instalar-se no município paulista de Sorocaba, ela que na campanha eleitoral havia prometido trazer os japoneses para o Estado. Yeda atribui o fato a uma preferência do presidente Lula por José Serra. Notável!

Sobre a vontade mesmo dos japoneses ela não falou, nem sobre o caos administrativo do seu governo que espanta qualquer investidor responsável.


6 comentários:

Anônimo disse...

essa véia tem cara de dona de bordel de beira de estrada. véia tosca. tinha que ser amiguinha da barbitúrica destrambelhada.

MASQUINO disse...

Você é o crítico mais consistente do nosso velho PT de guerra,Feil.Nesse caso aí dos professores,o governo fez certo em aceitar esse aumento depois de muita luta dos mesmos.Os tucanos continuam como sempre:Estado mínimo para o povo e Estado gigante para as oligarquias.Que modernidade!!!Eles querem nos levar para a era pré-Vargas e chamam isso de modernidade!!!Patético...
Marco ANL de Almeida

Carlos Eduardo da Maia disse...

Eu sou amplamente favorável a esse piso implementado pelo governo do PT. Mas existem leis em vigor como a da responsabilidade fiscal e tem também orçamento que não é muito flexível. É, pois, necessário um tempo para implementar essas reformas. A lei é boa, o piso ainda é baixo, mas os Estados têm que se adaptar. E mais, o governo Yeda em certos aspectos é muito melhor do que os últimos governos.

Anônimo disse...

Os aspectos a que se refere Maia, de que certos aspectos o governo da yeda é muito melhor do que o dos ultimos governos, com certeza, deve ser: Detran, Daer, Banrisul.

Ah! ele defende também o fechamento de salas de aulas!

Na verdade oq ue falta para esta gente é vergonha.

Aliás, a Toyota foi corrida pela Yeda!

Claudio Dode

Anônimo disse...

A primeira coisa que deveria ser feita é a leitura da lei...porque falar de algo que vc só sabe genericamente não tem cabimento...recomendo que leiam a lei e depois comentem...saiu no Jornal do Comércio de terça-feira passada...a governadora deveria ler a lei...e depois tentar refutar a lei...nem vou citar o artigo que deveria ser lido com mais atenção...o que ocorre é que os tucanos tem dificuldade em aceitar qualquer nova realidade que contrarie o projeto deles...estado mínimo e outras coisas já eram...

a Yeda vai levar um ferro dos trabalhadores em educação depois desta...

rssss.....e a ignorância sempre combina com a incompetência.....

inté...

Anônimo disse...

Bem, como sempre, o modo de produção capitalista agradece. Quem sabe o salário da mencionada secretaria deveria ser equiparado ao dos professores gauchos...

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