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quarta-feira, 30 de julho de 2008

Lulismo de resultados está sucateando o Ibama


Servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e do Instituto Chico Mendes do Rio de Janeiro estão insatisfeitos com as portarias do Ibama que demitem chefes de escritórios regionais em todo o País. A medida dá prosseguimento ao processo de esvaziamento do órgão. Os servidores reclamam que o site do Ibama informa que as portarias estão devolvendo os servidores para o recém criado Instituto Chico Mendes.

Para os trabalhadores, a ação do governo é uma maneira de acabar com o órgão. Com as demissões, vão diminuir o número de escritórios regionais. Atualmente são 132. Com as portarias, serão apenas 60 escritórios regionais do Ibama. Os servidores repudiam a medida, que na sua avaliação segue a lógica neoliberal do Estado mínimo: ao invés de investimento em infra-estrutura e recursos humanos, os governantes fazem a opção pelo sucateamento da instituição pública. A informação é da Agência Chasque.


4 comentários:

Carlos Eduardo da Maia disse...

Lógica neoliberal do Estado Mínimo??? Parece o Pochmann falando. Ninguém pode defender num país como o Brasil o Estado mínimo. O Brasil precisa de um Estado que funcione, que seja eficiente, que preste um razoável serviço público, que não seja burro e burocrático, mas o serviço público não é nada disso e quando o gestor público quer fazer mudanças, vem logo os defensores do status quo alegar a lógica neoliberal do estado mínimo. Haja paciência.

Anônimo disse...

O Ibama é um dos órgãos federais com presença mais forte de indicados do PT. Além do presidente do órgão, Bazileu Margarido, o PT indicou 22 dos 28 chefes estaduais do instituto (o Amazonas tem duas superintendências). A maioria paga "dízimo" para o PT. Apenas cinco superintendentes podem ser considerados independentes, enquanto um deles, o chefe em Teresina (PI), Romildo Mafra, é da cota do PMDB. Em relatório apresentado ao governo depois do Carnaval, especialistas contratados pelo Ministério do Meio Ambiente para avaliar as ações contra o desmatamento apontam a suscetibilidade do Ibama à "excessiva burocratização" e a "corporativismos funcionais".

Dá-lhe PETÊ!

Carlos Eduardo da Maia disse...

E para disfarçar o pessoal usa o termo Lulismo. Lulismo coisa nenhuma, é PT mesmo. É governo do PT.

Anônimo disse...

O Maia: Mente e se demente.

" Ninguém pode defender num país como o Brasil o Estado mínimo."

Ninguém mais que ele, o PIG, e o grupo tucano-demo defendem isto. Ah, e o PePSi, também.

Para um serviço publico que funcione com competência é preciso investimento no pessoal e compensação financeira.

Não é isto que o Maia, o PIG, e os tucanos-Demo-PePSi propõe e praticam. E sempre.

Contrata e eles já pulam em cima do "inchaço da máquina". Dá uma merrequinha de salário e vem a cantilena do déficit.

Caras de Pau...

Claudio Dode

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