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Surf no lixo contemporâneo: a que ponto chegamos! E que mundo deixaremos de herança para Keith Richards?

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Maior empresário guasca está na contramão do real


Jorge Gerdau insiste com corte de gastos públicos

Executivos de importantes empresas nacionais reunidos ontem em encontro promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo, recomendaram que o governo faça adequações em suas contas aos tempos de crise e corte gastos, principalmente com o funcionalismo. Segundo eles, estados, municípios e a Federação deveriam seguir o exemplo de corporações, que estão fazendo poupança para enfrentar mais bem preparados uma possível recessão econômica mundial. A informação é da Agência Brasil.

“As empresas estão se ajustando, cortando despesas, hora-extra, contratação. É importante que o governo também se adeque à realidade”, afirmou o presidente do Conselho do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau (esq.), um dos palestrantes do evento. “O Brasil tem um problema de gestão enorme.”Para ele, o governo age internamente como se o mundo não estivesse passando por uma crise e comete erros, como o de conceder aumentos a funcionários públicos baseados em índices", segundo ele, “fora da nova realidade”.

O presidente da Nestlé no Brasil, Ivan Zurita, ratificou a opinião de Gerdau e ressaltou a importância da rapidez na tomada de decisões. “Crise requer decisões rápidas, não só de empresas como do governo”, disse. “Acho que deveríamos passar por um aperto das contas tanto no governo quanto nas empresas.”

...............

De duas, uma: ou esses empresários estão bebendo imoderadamente, ou são autistas ideológicos empedernidos. Podem ser as duas coisas combinadas, também.

Ademais, misturam de forma ignorante e grosseira, gestão microeconômica com macroeconomia, propondo receituário de paradigma que a realidade está se encarregando de arquivar no museu das políticas públicas que resultaram em tragédias sociais da humanidade.

42 comentários:

Anônimo disse...

Eles querem os cortes do gasto corrente e a manutenção dos investimentos.

É tudo interesse, pois são os grandes beneficiários, especialmente o dono do Programa de Qualidade Total, dos investimentos públicos, como os de construção (obras públicas e imobiliárias).

Só que o gasto corrente drena recursos para outros setores da economia, em movimento anti-cíclico, mas isso é problema dos outros empresários. Cada um lado luta pelo interesse que quer e com as armas que tem.

Anônimo disse...

Pois é, a governadora tá fazendo isso, sugando verba da educação, da Cultura (a situação que a OSPA vive é deprimente, e garanto que se os músicos recebessem um pouco mais eles tocariam mais afinado e não precisariam tocar em outras orquestras para sobreviver), e outras áreas consideradas menos importantes para aumentar seu próprio salário...

na gestão atual, é para isso que serve o corte de gastos públicos.

Não existe mais a escola da OSPA por causa disso.

Anônimo disse...

Nenhum economista decente ainda deu uma real posição sobre o que vai acontecer daqui a 6 meses, ou menos. Dr. Johannpeter, empresário internacional de sucesso, não será diferente! Enquanto isto ele continua a mesma cantilena liberal que sempre o beneficiou. Vamos ver o que dirá quando a água chegar na bunda. GM e FORD nos estados unidos, como é caracteristico nestes casos, estão apavoradas atrás de dinheiro público, certamente levando em conta as necessidades de seus operários! Dr. Gerdau acho que seu belo corcel de qualificada e cara raça vai ter que começar a comer capim como qualquer pangaré!

Carlos Eduardo da Maia disse...

O Gerdau está apenas comentando a matéria de capa da Folha de domingo: "Impulsionados pelo maior pacote de reajustes salariais concedido pelo governo Lula, os gastos com o funcionalismo federal vão superar neste ano os encargos das dívidas interna e externa e assumir o posto de segunda maior despesa da União, só atrás dos benefícios da Previdência Social.Pelas previsões oficiais, a mesma ordem será mantida em 2009, quando o governo será obrigado a reduzir seus gastos em pelo menos R$ 8 bilhões devido aos efeitos da crise.Como aposentadorias, salários de servidores e juros são despesas obrigatórias, e todas em tendência de alta, o corte pende, mais uma vez, para o lado dos investimentos, incluindo os do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) -justamente o que o Planalto promete poupar.Será de R$ 133,4 bilhões, segundo as estimativas mais atualizadas do Orçamento, a folha de pagamentos aos funcionários ativos e inativos em 2008, um aumento de R$ 6,5 bilhões em relação ao que era estimado antes da edição de três medidas provisórias, duas ainda em tramitação no Congresso, com benefícios para praticamente todas as carreiras do Poder Executivo. Para comparação, os gastos neste ano com o Bolsa Família devem chegar a R$ 10,6 bilhões."

Gustavo Schirmer disse...

Essa conversa de reduzir gastos públicos já encheu o saco no mundo todo, mas ainda faz sucesso aqui. Postei ontem sobre essa manifestação dos empresários, e acho que notícias com essa precisam repercutir muito nos blogs progressistas. A imprensa e os blogs chapa-branca do estado são papagaios de hospício mesmo, por isso temos que fazer o contraponto.

Cristóvão, já que tu te referiu a autismo: existe um movimento chamado Post-autistic Economics que tenta conciliar Economia e realidade. As universidades ainda ensinam usando os Pindyck, Mankiw e Friedman da vida nas aulas de Ensino Religioso (vulgo Economia), mas resta esperança de que isso melhore!

Anônimo disse...

O Gerdau é o "caboclo mamador", se fez nas costas do estado e a sombra de governos "modernos", tipo Yeda e Britto.

O discursinho da "livre iniciativa", "iniciativa privada" serve de batisado até enterro. Desde que não falte farinha para o pirão dele.

Mesmo agora que o nem o Bush mais acredita, ou pelo menos consegue manter este discursinho enganador, na falta de coisa melhor se repetem estas pataquadas.

E há quem aplauda!

E há quem se locuplete!

Claudio Dode

Anônimo disse...

Esta política "esbanjadora" do governo lula é que estava e ainda está permitindo a classe média e a "nova classe média" adquirir produtos do Dr. Gerdau e associados! Estava havendo um crescimento importante no Brasil, daqui pra frente não se sabe! O interesse destes "grandes empresários" circula em torno de benesses públicas e enquanto o estado não abre a mão é rotulado como estorvo (é só acompanhar o comportamento da RBS e coligadas por exemplo)! Aqui no RS praticamente toda a infraestrutura da GM foi graciosamente construida pelo dinheiro das privatizações, senão iriam para outro estado ou outro país. A FORD queria mais, Olívio quis negociar, o binômio ACM/FHC entrou na história, deram o que queriam (até mais) e a pandorga foi prá Bahia! Façamos um pouco de justiça ao Dr. Gerdau: ele tem empresas cujo principal objetivo é a produção ao contrário de algumas papeleiras especuladoras que andam por aqui. Espero não morder a lingua!

Carlos Eduardo da Maia disse...

Druida, não inventa. Olívio nunca quis negociar com a Ford, nunca quis pessoalmente receber os empresários da montadora, porque sempre teve preconceito com multinacionais e com o capital e por isso seu governo foi um fracasso absoluto e desprezado pelo seu próprio partido. É exatamente essa mentalidade tosca e simplória que parece dominar certa esquerda aqui no RS, como se vê pelos comentários. Mas isso vai mudar.

Anônimo disse...

gm que está a um passo da bancarrota...

Anônimo disse...

o SALÁRIO É O GRANDE VILÃO DO SEU JOGJE. SALÁRIO. Se ele tiver que apelar para o Walter Mercado como garantia dos seus "argumentos" (me parece mais um som de moedor de carne traduzido para o português), ele o fará. E sem ficar vermelho, sabe porquê? Sabe sim. A explicação começa com o USAID e estas escolas de administração de merda, e termina com o Jogje deitando falação no "Conselhão".

Anônimo disse...

aliás, recomendo o filme "roger & me", sobre o estrago que a gm promoveu numa cidadezinha la nos usa. apropriado para fãs de montadoras semi-falidas.

Anônimo disse...

O quê ainda não comentamos:

Em 2009 a GM começaria a pagar ICMS para o patrocinador de sua instalação: O ESTADO do RS.
Nós não é mesmo?
Exatamente...
O quê estamos assistindo?
Ladeira abaixo da GM.
Nestas horas lembro de uma palestra de Paulo Freire, na reitoria da UFRGS, no início da tal "partida" para o primeiro mundo.
Não deu outra!
Depois nós- que não concordamos com o modelito neoliberal- é quem somos atrasados(as).
Quem merece?

Carlos Eduardo da Maia disse...

A GM não vai à bancarrota e nem vai desparelhar sua fábrica de Gravataí. Pode até demitir empregados nos EUA, na Coréia, em Sampa ou em Gravataí, como sempre ocorre em momentos de crise. Estamos todos de acordo que o capitalismo tem dessas coisas, as crises aparecem, são cíclicas (como já dizia o velho Marx) abalam certas estruturas, as pessoas ficam de cabelo em pé, os profetas do caos aproveitam para dizerem que tudo o que foi construído é um lixo só. E no final das contas, a santa normalidade reaparece, as coisas melhoram e o mundo continua respirando. Sempre foi assim. Mas que a vinda da GM para o RS foi benéfica para o Estado ninguém pode negar.

Anônimo disse...

suzie, como disse um comentarista anterior com fortes e inabaláveis convicções:
"Mas isso vai mudar"!!!
Nada como tu acreditar naquele ou naquilo que te paga pra dizer bobagens!

Carlos Eduardo da Maia disse...

Panoramix, acredito sim que certa esquerda gaudéria que vive perdendo eleições ultimamente se dê conta de que o mundo não é apenas uma aldeia gaulesa. Parece que o "moloko" tá forte hoje. Dá um tempo, druida.

Anônimo disse...

Realmente, estamos em uma aldeia global, toda conectada, cheia de papeis virtuais sem nenhum lastro voando de bolsa em bolsa e agora completamente quebrada! Pobre planeta terra! Como já diziam: a globalização é irreversível, temos que fazer o dever de casa, precisamos do estado mínimo e outras abobrinhas para idiotas acreditarem! Só não diziam que tudo isto poderia dar merda. E Deu! Mas isso vai mudar!

Anônimo disse...

panomarix!

Aprendi na vida, com a vida, se alguém está ganhando muitos/muitas estão perdendo!
Com certeza não são/serão os detentores do CAPITAL!
O quê quebra são as empresas...jamais os empresários, com raríssimas excessões estes "quebram".
Geralmente eles "os donos do poder econômico" diversificam suas aplicações no ganhar dinheiro.
Para variar perde o Estado, perdem os/as trabalhores(as) e os ricos riem da nossa ingenuidade.
Se é coisa que perdi foi minha "santa" ingenuidade.
Sem contar-quem resistiu ao pensamento único- está vendo/vivendo o quê SABIA!
Capital/capitalistas não tem PÁTRIA!

Anônimo disse...

"Mas que a vinda da GM para o RS foi benéfica para o Estado ninguém pode negar."

Quando alguém me disser quanto custou ao RS a vinda da GM, eu digo se foi benéfica ou não. Até lá, fico com as barbas de molho.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Se não tivesse havido a privatização da estatal CRT, a GM não teria desembarcado em terras gaúchas. O RS estaria engatinhando na telefonia e Gravataí estaria com PIB infinitamente inferior ao que tem hoje.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Que a Globalização é irreversível ninguém pode negar, mas não é essa a questão, mas que tipo de globalização ou mundialização,como gosta de dizer o Chesnais, é melhor. Pelo menos, a atual crise tem demonstrado um belo lado positivo: desvendou essa farsa irresponsável de que o Estado não tem que meter nos mercados. Hoje o pensée unique só pode ser o seguinte: sim a globalização é irreversível, mas os Estados Nacionais têm que se aparelhar -- e se aparelhar bem investindo no serviço público -- para regular e fiscalizar a atuação do mercado -- que não pode ser completamente livre. Estamos, enfim, de acordo?

Anônimo disse...

Em breve teremos uma nova revolução burguesa que terá como objetivo prioritário a eliminação de todos os pedágios feudais que hoje vicejam por aí. Força livre para a produção e circulação da riqueza e fora os controles de pontes e estradas. Marx estava errado e a história se repete.

Anônimo disse...

"...e Gravataí estaria com PIB infinitamente inferior ao que tem hoje."

É fato, Maia, mas me diga, quanto custou ao RS o aumento do PIB de Gravataí? Como não vais conseguir responder isso, pergunta pro Gerdau se ele topa fazer um investimento sem avaliar o custo do mesmo.

"Hoje o pensée unique só pode ser o seguinte: sim a globalização é irreversível, mas os Estados Nacionais têm que se aparelhar -- e se aparelhar bem investindo no serviço público"

Ou seja, discordas abertamente do que o Gerdau disse. Ou será que existe algum método mágico de o Estado se "aparelhar bem" sem aumentar os gastos públicos?

Anônimo disse...

E o Prof. Neumann onde anda? Surrando a neta?

Anônimo disse...

na foto, quem é jorge?

Anônimo disse...

o da direita

Anônimo disse...

A notícia abaixo está no site do UOL. Sobre a pornográfica farra financeira patrocinada pelo BACEN do "presidente de fato" meirelles, o plutocrata gerdau não diz uma palavra.
Uma pergunta quer não quer calar: a crise fará o plutocrata gerdau gastar menos com o seu custoso hobby, a equitação.


12/11/2008 - 10h00
Governo gasta em juros mais de 8 vezes o que aplica em educação
Da Redação
Em São Paulo
Os gastos do governo com pagamento de juros do endividamento público, entre 2000 e 2007, somaram R$ 1,268 trilhão, o que representa 8,5 vezes o dinheiro investido em educação no mesmo período, que foi de R$ 149,9 bilhões (veja gráfico no fim do texto).

A informação consta de estudo divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Impostos sobem 7 vezes mais que salários, diz Ipea

O gasto com juros também supera de longe o que foi empregado em saúde: R$ 310,9 bilhões.

Segundo nota distribuída pelo Ipea, além de o gasto com juros ser "improdutivo, pois não gera emprego e tampouco contribui para ampliar o rendimento dos trabalhadores", também colabora para a concentração de renda.

Para o mesmo período, segundo o Ipea, o somatório dos gastos da União com saúde, educação e investimento correspondeu a somente 43,8% do total das despesas com juros.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Guimas, organizar melhor o serviço público para torná-lo mais eficiente não importa necessariamente fazer política de irresponsabilidade fiscal ou aumento de gasto. TEm que qualificar o gasto estatal e muitas vezes isso vai contra os interesses corporativos que hipnotizam o pensamento de certa esquerda, né não?

Anônimo disse...

Meu caro Feil. Ao falar em gastos públicos em excesso, o Gerdau está se referindo aos R$ 4 bilhões que o Governo Federal, via Banco do Brasil, transferiu a juros de pai para filho para que as montadoras possam financiar carros zero km?
Ele está se referindo aos bilhões que os governos dos Estados de São Paulo e Minas Gerais, também estão repassando às montadoras para a mesma finalidade?
Uma outra pergunta, indispensável.
Estes dois Estados, assim como todos os outros, não estão quebrados, quase falidos? Não estão sem recursos para oferecer saúde, educação e saneamento básico para a população?
Então, como é que agora aparece dinheiro para garantir os negócios e os lucros de umas poucas, gigantescas e já bilionárias empresas?
Imagine se o Gerdau resolvesse devolver aos cofres públicos o bilhão que ele levou em incentivos e isenções fiscais somente durante o governo Rigotto e os outros tantos que recebeu a mesmo título em governos anteriores. Ele estaria ajudando a reduzir as despesas públicas, não é mesmo?

Anônimo disse...

Olívio preferiu investir na agricultura familiar, em vez de investir na Ford - pelo que eu saiba, ele não cortou o diálogo com a empresa (mas a essa também o governo anterior tinha prometido os dedos e os anéis pra que ela se instalasse aqui...). Grande escolha do governador, coerente com o que havia prometido na campanha que o elegeu.
Por outro lado,com Olívio se instala a visão dos que defendem para o funcionalismo público um padrão que está longe, muito longe, do nosso padrão, o padrão dos que não tem estabilidade, nem décimo terceiro, nem férias remuneradas, nem licença-prêmio, às vezes nem salário mínimo, que dirá plano de saúde. Aumento, só de imposto e de burocracia.
Quanto mais a corrupção se alastra, mais formalidades vem estourar nas nossas costas - nós, empresários e autônomos que não somos da "elite", que somos micro ou pequenos, ou pequenos autônomos e profissionais liberais (?). Engraçado, ninguém no Brasil parece achar ruim a quantidade de empregos que se perdem porque as pequenas iniciativas são sufocadas. Acreditam que eu tenho que declarar um salário fictício, mesmo quando minha empresa tá no vermelho e não sobrou grana pro "dono", só porque movimentei nota fiscal? Em cima desse salário fictício eu pago imposto. Um imposto que considero muitíssimo mal empregado, no geral. Não tenho o prazer de ver meu dinheiro retornar como segurança e bem-estar para a população que, como eu, anda na rua e gosta do espaço público. Imposto que sustenta sindicatos aos quais não gostaria de estar na obrigação de me filiar, uma vez que nunca nem se lembram que eu existo. Vou ter de desativar a firma, buscar outro jeito de me viabilizar.
Acho que funcionalismo público tem de ser valorizado, sim, mas tem que responder com muito mais "qualidade" do que aquela que mostra hoje. E investimento público não pode ser identificado com mero gasto com funcionalismo, e muito menos com um mero PAC, que serve à dona Dilma e ao sr. Gerdau, mas serve pouco aos reais interesses da população.

Anônimo disse...

"O lucro líquido do Banrisul alcançou R$ 419 milhões no acumulado de janeiro a setembro de 2008, conforme balanço divulgado nesta quarta-feira. No mesmo período do ano passado, o lucro foi de R$ 801,8 milhões, ou seja, a queda é de 47,7%."
ZH-12/11/2008

Depois dizem que o Banrisul está bem administrado...

"Apresentada há 15 dias pela governadora Yeda Crusius e outros cinco governantes, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra o novo piso de R$ 950 dos professores recebeu o segundo parecer contrário no Supremo Tribunal Federal (STF). A exemplo do que fez a Advocacia Geral da União, o Ministério Público Federal (MPF)apresentou relatório recomendando a extinção do processo."
ZH -12/11/2008

Cruzes!


A péssima notícia foi a aprovação do Pontal.
Precisamos corrigir esta rota!

errico disse...

"se adeqüe"

Que que é isoo, minha gente?

Anônimo disse...

Feil

Estou me decepcionando com seu blog. Já fui seu grande fã. Onde está sua capacidade de argumento? O que houve com suas teses? Até concordo com boa parte de suas idéias, mas daí a se tornar o arauto na luta contra o liberalismo com argumentos do tipo "esses empresários estão bebendo imoderadamente, ou são autistas ideológicos empedernidos" já chega a incomodar. Agora é isso? 8 ou 80? Somos todos senhores da verdade absoluta? Já te comentei que aplicações de medidas Keynesianas não significa estado descontrolado e inoperante. Isso também já resultou, e muito, em "políticas públicas que resultaram em tragédias sociais da humanidade." Voltemos ao terrno da lógica e da argumentação Feil, por favor.

Anônimo disse...

A propósito: nossos excelentes vereadores aprovam o projeto do estaleiro. Estou na espera. Volte Feil, volte.

Anônimo disse...

Ficar aqui ensinando economia para o maia ja esta cansando, o blog devera ser pago, o a cota do maia muito mais alta.

Todos sabiamos que o setor das comunicaçoes teria um progresso nos anos seguintes a privatizaçao da CRT, no mundo todo.

Essa empresa lucrativa foi vendida, e 300 milhoes foram DOADOS à GM. Começariam a ser devolvidos em 10 anos (periodo no qual a empresa nao pagaria ICMS).

Na epoca o Governo Olivio ja dizia que nao era inteligente investir em montadoras, 35° geradora de emprego e renda.

Bahia, Parana e SP tiveram queda tremenda nas suas economias em funçao da doaçao de verbas publicas a montadoras de veiculos.

O RS com o governo popular crescia zunindo a taxa de 4,6%.

Por existirem pessoas que nao estudam é que fomos saqueados por brito, rigoto e coisa ruim, é por existir preguiçosos que nao levantam do sofa para ir a uma reuniao politica e conhecer a verdade dos fatos (distorcidos pela midia) é que estamos no atraso.

Sugiro 300 reais mensais como parcela a ser paga pelo maia para aprender aqui, com desconto de 30% por ter a coragem de dizer as besteiras que diz, nos permitindo assim esclarecer as duvidas da meninada do jardim de infancia, que devem ter as mesmas lacunas de informaçao.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Refresque a memória e deixe de frequentar os templos da religião daideologia, Edu. Assim você só desaprende. CRT era uma empresa de elite. O povo do RS não tinha acesso a qualquer tipo de telefone. E se o RS não tivesse feito a licitação e embolsado a graninha para fazer investimentos, a CRT iria junto com o bolo da Telebras. Outro equívoco é que não houve doação nenhuma para a GM, mas empréstimo. E a GM fez circular capital, agregou conhecimento, gerou empregos e impostos diretos e indiretos e alimentou a imensa rede de prestação de serviços que é o que efetivamente domina a economia das grandes cidades de hoje em dia.
O RS cresceu no governo Olívio -- digo e repito -- porque em 1999 houve a desvalorização do real frente ao dólar e o RS como é estado exportador e com a subida do dólar impulsionou os negócios no Estado.

Anônimo disse...

Argumentos! ueba!
Edu e Maia. Obrigado. matenham o nível da argumentação.

Quanto às montadoras: Renault e Crhysler no Paraná foi um desatre absoluto. Inclusive com queda de renda percapta na região das plantas (São José dos Pinhais). Tufo para o Estado de Lerner. Foi inclusive mote de capanha de Requião. Depois deram um cala-te boca doando carros à Polícia Militar. grande presente...

Não é o que se verificou aqui com a GM. E nem com a Ford na Bahia. Foram investimentos bem realizados. Geram (sim, por mais que tentamos negar) receita e conhecimento. Isso é valor que não podemos negar. Qualificação (basta verificar a demanda por técnicos gerada com a vinda da GM e das sistemista - sim, causa direta).

Infelizmente emprego custa caro ao Estado. Desenvolver a base de Planta Industrial do RS era tão importante quanto investir em pequenos agricultores. Deixamos de ser green field e nos tornamos polo de atração. faz parte.

Chame-se como quiser: doação, investimento, pilantragem, visão de futuro. Me admira (em um blog tão "keynesiano"), alguns argumentos tão contraditórios. Estado deve gastar, mas só com o que eu quero. Abaixo aos malignos e malvados sovinas e exploradores empresários. Essa "divisão de castas" ja está mais ultrapassada que nosso modelo financeiro...

Anônimo disse...

Divisão de castas, não. Divisão de classes. E essa é sempre atual, infelizmente.
Estado deve gastar, sim, e só com o que as políticas de distribuição de emprego e renda querem, sim.

Anônimo disse...

Pois é mesmo castas Juarez. Concordo com o Fernando. E é assim que temos tratado. Não se fala mais de uma sociedade: temos o Estado X sociedade do bem X sociedade do mal. E temos valores definidos a cada um deles.

Fernando: A parte do polo de atração eu vou discordar, já que só continuamos atraindo na base do financiamento (e serão atraídas para onde o desconto for maior)

Anônimo disse...

Calma la, o que "atrai" empresas é o lucro, dinheiro publico atrai pilantra preguiçoso que quer "brincar" de empresario.

A telebras investiu 30 bi e foi vendida por 22, esse investimento permitiu o salto de qualidade das empresas de comunicaçao, exemplo foi a troca das "fichas" por cartoes eletronicos, que facilitaram e desenvolveram muito o uso do telefone publico.

Os malandros ja sabiam disso, e forçaram a venda das empresas, sabendo que os lucros seriam enormes e CRT nao era empresa de elite, a tecnoligia utilizada é que era atrasada, mas no pais todo era assim, com os investimentos publicos isso mudou, as linhas se multiplicaram milhoes de X permitindo a popularizaçao, de outra parte a CRT vendia açoes da empresa nao serviços como funciona hj em dia, ou seja, vendia cidadania.

Quem diz q a doaçao à GM foi emprestimo é pq nao leu o contrato entre o Estado e a empresa.

Outra coisa, beneficios da GM...ME DEEM 300 MILHOES E EU TRAGO TODOS OS TECNICOS, ESTUDANTES, PORNOSTARS Q VCS QUISEREM.

A Bahia teve a maior reduçao de PIB da época, -3,1%...e teve de dar à FORD muito mais do q o RS, levaram anos até assimilar o golpe, e hj estao na mesma situaçao do RS.

Ja disse isso e repito, se Olivio da sorte, bem vamos fazer dele governador vitalicio:

1° prefeito de POA, mudança na constituiçao derramou $$$ nas prefeituras e Olivio surfou a melhor onda municipal dos ultimos 60 anos;

2° governador 99/02 (as razoes o maia ja deu).

O cara é sortudo demais, OLIVIO GOVERNADOR VITALICIO!!!

Anônimo disse...

Indústria automobilística é a coisa mais atrasada que existe, hoje.
Por isso que essas bostas velhas vem pra cá.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Edu, a privatização das teles deu um impulso imenso aos serviços no Brasil. Como bem se sabe, é a sociedade de serviços que gera mais oportunidades, faz circular capital, paga uma grande quantidade de impostos etc.
Mas uma sociedade de prestação de serviços não interessa a certa esquerda porque esse tipo de sociedade não vota na esquerda, como bem observou o professor ornitorrinco do psol, em entrevista que publiquei ali no depósito. Foi um belo negócio para o RS a privatizaçaõ da CRT que permitiu acesso para a população de baixa renda desse fundamental serviço de hoje em dia. E mais, acabou com o danoso monopólio estatal. Quanto ao Olívio, o próprio partido dele mostrou que ele não fez um bom governo, porque lhe tirou a oportunidade de reeleger, porque sabia que ele não tinha chance nenhuma, tamanha é sua impopularidade e rejeição (que ainda continua).

Anônimo disse...

A CRT se tornou lucrativa com investimento publico, nada mais justo do que continuar publica quando os frutos do investimento seriam colhidos, mas como reza a cartilha foi vendida na hora da colheita, como as estradas, construidas e reformadas, depois vendidas por 2 tostoes, com os guiches de pedagio ja construidos.

A CRT publica pagaria a mesma aliquota de impostos q a privada.

E desde quando o governo 99/02 avaliou quem vota em quem pra aplicar as verbas publicas??? Nunca, tanto q somente nesse governo prefeituras de partidos contrarios receberam as cotas merecidas.

Quanto a Olivio, colocas a questao sempre no subjetivo, a previa disputada para a prefeitura de POA foi um exemplo de como uma escolha dessas pode ser manipulada, e nao pelo PT...

Tarso sempre foi preferido dos pilantras, ele aceita negociatas desde que entrou no PT, todos sabem, é a ovelha negra do partido e agora nem tenta mais esconder.

Olivio, contra tudo e todos, tendo uma pesquisa(??) q dizia que ele estava 40% abaixo da tua "COISA RUIM" 20 dias antes da eleiçao, chegou no arremate bufando no cangote dos almofadinhas.

Olivio e sua equipe sao a unica reserva de principios ainda existentes na politica Gaucha, para nao dizer nacional. Sao dezenas de casos, sito um, a energia eletrica, mais um aftosa, mais um crescimento do PIB, mais um saude modelo, mais um educaçao respeitada, mais um pequenas e medias empresas valorizadas, mais um agricultura valorizada, +1 orçamento participativo, +1 negociaçao da divida com a uniao, +1 pagto do funcionalismo, +1 Forum Social Mundial, +1 Banrisul saudavel e invendivel, +1 a FORD nao nos enrolou como a GM, +1 desenvolvimento turismo.

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