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Surf no lixo contemporâneo: a que ponto chegamos! E que mundo deixaremos de herança para Keith Richards?

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Dia da Consciência Negra


Situação de negros e negras continua muito desfavorável

As etnias negras representam, atualmente, 49,5% da população brasileira. Levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a condição do negro, apesar de alguns avanços, continua desfavorável em relação à da população branca. A informação é da Agência Brasil.

Em indicadores como o acesso ao ensino superior entre pessoas de 18 a 24 anos, a população preta e parda não havia atingido, em 2006, o patamar já alcançado pelos brancos em 1995.

Na área de trabalho, por exemplo, estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) mostra que, em 2006, o rendimento médio mensal dos homens brancos equivalia a R$ 1.164. Esse valor, no mesmo ano, era 98,5% superior ao recebido pelos homens pretos e pardos (R$ 586,26) e 200% maior do que o obtido pelas mulheres pretas e pardas.

Especialistas afirmam que esses dados são apenas exemplos das dificuldades que os negros enfrentam em situações cotidianas marcadas pela falta de oportunidades, discriminação e desrespeito.

Em homenagem ao principal ícone da luta contra a escravidão no país, Zumbi dos Palmares, hoje está sendo celebrado o Dia da Consciência Negra. O líder foi assassinado no dia 20 de novembro de 1695.

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Em meio às comemorações de hoje pelo Dia da Consciência Negra, os números mostram que a Justiça ainda caminha em descompasso com a legislação anti-racista no Brasil. O avanço do arcabouço legal, estimulado pela Constituição de 1988, não é capaz de garantir a punição para a maior parte dos infratores, segundo levantamento inédito do Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Raciais (Laeser).


Análise feita entre 10 de janeiro de 2005 e 31 de dezembro de 2006 mostra que as vítimas venceram em apenas 32,9% dos processos, enquanto os réus [os racistas] saíram vitoriosos em 57,7% dos casos, nos julgamentos em segunda instância que tratam de racismo.



5 comentários:

Carlos Eduardo da Maia disse...

Um post tão significante e nenhum comentário em dois dias. Está ai algo que eu realmente não consigo entender: racismo. É o fim da picada.

Anônimo disse...

Deve ser por que está fora de tua capacidade de entendimento, vê-se pelo que tem no teu blog, tua inteligência está comprometida, só tem balela e tu discute contigo mesmo, quem é que ele aquilo?
Vera Lúcia

Anônimo disse...

Eita vaca!

Anônimo disse...

Agora veremos desfilar toda a fauna(que não tem nada a ver com os humanos) aqui neste post, seu burro do Maia, travestido de anônimo.
Vera Lúcia

Anônimo disse...

Perguntinha estúpida e desonesta do ZH: "você concorda que muitos negros sofrem da "síndrome de vitimismo" e por isso são vulneráveis à manifestações racistas? Deve ser esse tal vitimismo que justifica a total inexistência de jornalistas e apresentadores negros da imprensa "muargaudéria".

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