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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A amnésia do jornal ZH


RBS esquece parte importante da biografia do falecido

Hoje, o jornal Zero Hora faz o necrológio do engenheiro Telmo Thompson Flores, falecido ontem em Florianópolis. Cita inúmeras obras que foram de iniciativa da gestão pública do falecido quando ocupou o cargo de prefeito de Porto Alegre, entre 1969 e 1975. Mas esquece de dizer que Flores entrou pela porta dos fundos do Paço Municipal, já que não foi eleito pelo voto popular, mas sim pela vontade pessoal do general Emílio Garrastazú Médici, ex-presidente da ditadura civil-militar entre 1969 e 1974 e protagonista do período mais repressivo e obscurantista do regime.

Telmo Flores, engenheiro e paisano, é a prova de que se deve sempre classificar a ditadura de 1964-85 como um regime civil-militar. Flores foi um burocrata civil que aderiu aos golpistas de abril de 1964 e serviu ao regime sem o menor senso crítico sobre o seu caráter autoritário e de impostura permanente durante mais de vinte anos.

11 comentários:

Anônimo disse...

Acho que foi esse alcaide nomeado do autor do Viaduto da Marli, estou ou errado?

Carlos Eduardo da Maia disse...

Thompson Flores não fez apenas o viaduto dos Açorianos, como diz a ZH, ele fez, também, o da Silva Só sobre a Protásio, o do cruzamento da Borges com José de Alencar. Apesar de ter sido eleito pela via indireta, não foi mal prefeito.

Anônimo disse...

O Cristóvão não está avaliando sua prefeitura como "mal" ou boa. Está dizendo quem ele foi e como chegou lá.

Anônimo disse...

Não foi ele que queria demolir o Mercado Público prá fazer mais uma elevada?

Anônimo disse...

O Zero Hora também é um jornal civil/militar nas suas origens. Ou não?

Anônimo disse...

Não foi um prefeito foi intendente.

Anônimo disse...

Bom lembrar que ocorreu um grande endividamento do país, com uma série de aplicações de verbas públicas sem grandes criterios ou fiscalização.
O resultado é uma série de problemas que vemos até agora.
A tchurma predileta da ditadura fez grandes fortunas, não há dúvida!!!

Anônimo disse...

Ah! se não fosse os blogs ficaríamos sempre com uma parte da história excluida das páginas da imprensa livre, investigativa e ética.
Clara

Anônimo disse...

O apelido dele era Thompsés Flores, tanta obra fez...
Luciana

Anônimo disse...

Uma vez o Flores, respondendo aos que queriam ver a cidade mais verde, sugeriu que então pintassem o concreto de verde... Ele deve ser a grande referência desses vereadores que querem aprovar o (imoral) muro de concreto a que chamam Pontal do Estaleiro.

Unknown disse...

Entre ele e o Foga$$a... tem diferenca? Vilella vive! Dá-lhe concreto!

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