Cobiça evidencia situação terminal da papeleira
A fragilidade da papeleira Aracruz, às voltas com um prejuízo bilionário provocado por operações malsucedidas com derivativos cambiais, despertou a cobiça dos concorrentes estrangeiros. A Stora Enso, maior produtora de papel do mundo, estuda fazer uma oferta pelos 50% que a Aracruz possui na Veracel, fábrica de celulose instalada no Sul da Bahia. Executivos envolvidos na operação falavam ontem numa proposta de aproximadamente US$ 2 bilhões, valor ainda sujeito a ajustes. Se a negociação for adiante, a Stora Enso, que já é dona de metade da Veracel, passará a controlar sozinha a empresa. A informação é do Estadão de hoje.
Além da Stora Enso, os grandes interessados na concretização do negócio são os bancos que têm mais de US$ 2 bilhões para receber da Aracruz, por conta das operações com derivativos. Eles têm pressa para receber. Parte dos bancos credores da Aracruz, encabeçados pelo JP Morgan, faz força para que ela venda à Stora Enso sua parte na Veracel, pegue o dinheiro e quite sua dívida com eles.
Foto: peças publicitárias da Aracruz divulgando conteúdo racista, espírito anti-social e intolerância.
2 comentários:
COntrolo a JPM Chase todos os dias, sao os maiores emissores de derivativos sem fundo do mundo. Braço direito do FED, o mundo precisa da falencia desse chacal para poder repartir.
Aqui na zona sul do RS eles prometeram mundos e fundos e criaram uma expectativa de 'progresso'principaqlmente em São José do Norte,município com os indicadores sociais comparáveis à Africa,em suas mais pobres regiões.Pobre gente.Acreditou e agora,quem os fez acreditaqr ( o prefeito foi chefe de gabinete do padilha e depois do Wilson Branco)faz de conta que nada sabe.A imprensa daqui também não repercute com a intensidade que o caso mereceria.Talvez a RBS faça um Jornal do Amoço lá no meio dos eucaliptos abandonados.
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