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terça-feira, 25 de novembro de 2008

Big Pharma controla os alimentos do mundo


A luta pelo direito a uma alimentação saudável

Diz a propaganda que os Nazistas usavam “fluoride” misturado na água que davam de beber aos presos nos campos de concentração. Supunha-se que o produto químico produzia efeitos que tornava os prisioneiros mais fáceis de manejar. O sacerdote pró-nazi norte-americano Charles Coughlin desejaria importar o método, quando na década de 1930 previu um “Reich” (Império) igual ao alemão nos Estados Unidos.

Não se enganou por muito. Já para não falar do aparato político-militar, a tentação de exercer o controle de grupos humanos, para o bem ou para o mal, é hoje uma prática corrente entre os principais grupos fármaco-químico-alimentares multinacionais conhecidos pela denominação Big Pharma. São empresas como a Pfizer, Merck, Novartis, Monsanto, Bayer, BASF, ADM, Chemit, Eastman Chemical, Glaxo Smith Kline, Johnson & Johnson.

Em 1977, Donald Rumsfeld chegou a diretor da Searle, uma subsidiária da Monsanto – e uma das suas primeiras ações sugerir que a Searle apoiasse fortemente Ronald Reagan financiando-lhe a campanha eleitoral. A contrapartida seria a mudança da legislação restritiva desregulando a venda, proliferação e as normas de segurança dos produtos biotecnológicos, tais como o hormônio de crescimento artificial rBST, os OGM, sementes transgênicas e o aditivo Aspartame (inscrito nas caixas das embalagens com as letras A). Está mais que comprovado que este tipo de práticas são nocivas para os humanos. No entanto, cada vez se intensificam mais em função das necessidades comerciais. Qual é a grande descoberta, se até o simples excesso de vitamina D nos alimentos produzidos industrialmente têm mais de 50% de possibilidades de causar esclerose multipla? A descoberta é que a medicação farmacêutica que é recomendada para o tratamento da esclerose múltipla custa entre 1500 a 2500 dólares por mês por cada paciente. Será preciso dizer muito mais?

O Codex Alimentarius é uma ameaça aos povos na escolha de uma alimentação saudável e de medicinas alternativas aos químicos. No fim da Segunda Guerra, 24 altos dirigentes da IG Farben, empresa produtora de químicos profundamente comprometida com os processos nazis, foram julgados e condenados em Nurenberg. Em sua defesa, o presidente da companhia afirmou: “Que poderíamos fazer? Quem controlar a alimentação controlará o mundo”.

O eco e o legado chegaria até Bush Jr, em 1962 os Estados Unidos resolveram instalar uma Comissão Comercial para investigar o Código Alimentarius e concluíram ser lucrativo implementá-lo a nível global, primeiro através da FAO, mais tarde abrindo barreiras comerciais através da OMC. Uma versão refinada do Código, entretanto ratificada pela Organização Mundial de Saúde entrará em vigor em 2009.

A Drª Rima Laibow da organização sem fins lucrativos “Natural Solutions Foundation” explica a história no seu site www.HealthFreedomUSA.org onde apela à luta pelo direito da livre escolha de uma alimentação saudável.

Pescado do blog Xatoo.

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