Ministro chega a citar discurso de senador bushista
Dias atrás o ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, fez o discurso de abertura da 5ª Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro. Cometeu a oratória da submissão incondicional à liderança dos Estados Unidos na ordem internacional, segundo interesses do complexo industrial-militar norte-americano. Chegou ao cúmulo de citar o senador republicano John Henry Hager, cujo filho é casado com a filha de George Bush Jr, ativista da sociedade secreta SAE (Sigma Alpha Epsilon) e lobbysta do temido complexo industrial-militar-armamentista norte-americano. Jobim lembrou discurso do senador bushista onde ele fala da necessidade de se recuperar a confiança do mundo nos Estados Unidos da América do Norte.
O ministro lulista, filiado ao PMDB, apresentou dois pontos fundamentais para o Brasil superar os problemas do setor de segurança. A elaboração de um Plano Estratégico de Defesa Nacional para organizar as forças de segurança, cujas bases devem ser apresentadas ainda este ano (ver post publicado aqui, ontem), e o Conselho de Defesa Sul-Americano, que engloba os parceiros regionais, e fazem parte da necessidade de se retomar temas como defesa não apenas na esfera militar, mas também civil.
Outros temas tratados: reorganização das Forças Armadas; revisão da zona econômica (em que o governo reclamará maior extensão de seu território marítimo); indústria nacional de defesa e segurança, com transferência de capacitação (de ondem para onde?); desenvolvimento de tecnologia de ponta no setor; e retomar a obrigatoriedade do serviço militar, como em países que estão em guerra permanente (como EUA e Israel).
Esteve presente à conferência, Daniel Fata, vice-presidente do Cohen Group, dirigido pelo ex-Secretário de Defesa do presidente Bill Clinton, William S. Cohen. A organização de Cohen presta consultoria estratégica no mundo todo, desde questões de contencioso jurídico até assuntos de segurança empresarial, segurança pública e estratégias nacionais de defesa e inteligência. Daniel Fata afirmou no simpósio do Forte de Copacabana que “um dos maiores entraves ao consenso sul-americano, atualmente, é a Venezuela”. Para o executivo norte-americano, “Hugo Chávez representa uma ameaça, tanto aos EUA quanto ao seus vizinhos, por outro lado, não acredito que seja um parceiro forte quando o assunto é segurança” disse o especialista.
Estiveram presentes também à essa conferência de segurança, autoridades e especialistas de países como Alemanha, Uruguai, Argentina, Chile e Colômbia.
A rigor, o simpósio de segurança internacional foi uma discussão para alinhar posições face às mudanças possíveis nas estratégias geopolíticas dos Estados Unidos a partir da posse de Barack Obama, em janeiro. Mudanças?
Dias atrás o ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, fez o discurso de abertura da 5ª Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro. Cometeu a oratória da submissão incondicional à liderança dos Estados Unidos na ordem internacional, segundo interesses do complexo industrial-militar norte-americano. Chegou ao cúmulo de citar o senador republicano John Henry Hager, cujo filho é casado com a filha de George Bush Jr, ativista da sociedade secreta SAE (Sigma Alpha Epsilon) e lobbysta do temido complexo industrial-militar-armamentista norte-americano. Jobim lembrou discurso do senador bushista onde ele fala da necessidade de se recuperar a confiança do mundo nos Estados Unidos da América do Norte.
O ministro lulista, filiado ao PMDB, apresentou dois pontos fundamentais para o Brasil superar os problemas do setor de segurança. A elaboração de um Plano Estratégico de Defesa Nacional para organizar as forças de segurança, cujas bases devem ser apresentadas ainda este ano (ver post publicado aqui, ontem), e o Conselho de Defesa Sul-Americano, que engloba os parceiros regionais, e fazem parte da necessidade de se retomar temas como defesa não apenas na esfera militar, mas também civil.
Outros temas tratados: reorganização das Forças Armadas; revisão da zona econômica (em que o governo reclamará maior extensão de seu território marítimo); indústria nacional de defesa e segurança, com transferência de capacitação (de ondem para onde?); desenvolvimento de tecnologia de ponta no setor; e retomar a obrigatoriedade do serviço militar, como em países que estão em guerra permanente (como EUA e Israel).
Esteve presente à conferência, Daniel Fata, vice-presidente do Cohen Group, dirigido pelo ex-Secretário de Defesa do presidente Bill Clinton, William S. Cohen. A organização de Cohen presta consultoria estratégica no mundo todo, desde questões de contencioso jurídico até assuntos de segurança empresarial, segurança pública e estratégias nacionais de defesa e inteligência. Daniel Fata afirmou no simpósio do Forte de Copacabana que “um dos maiores entraves ao consenso sul-americano, atualmente, é a Venezuela”. Para o executivo norte-americano, “Hugo Chávez representa uma ameaça, tanto aos EUA quanto ao seus vizinhos, por outro lado, não acredito que seja um parceiro forte quando o assunto é segurança” disse o especialista.
Estiveram presentes também à essa conferência de segurança, autoridades e especialistas de países como Alemanha, Uruguai, Argentina, Chile e Colômbia.
A rigor, o simpósio de segurança internacional foi uma discussão para alinhar posições face às mudanças possíveis nas estratégias geopolíticas dos Estados Unidos a partir da posse de Barack Obama, em janeiro. Mudanças?
11 comentários:
Sabujice pouca é bobagem.
Sim, sabujice, mas também "os interéésses" como dizia o tio Briza.
Certamente não é por acaso esse discurso de alinhamento. É muita grana envolvida.
Que figura ridícula e gilmarzista esse Jobim!
Por falar em Brizola, comprovou-se no Maranhão que várias urnas eletrônicas foram violadas. Daí que o velho Brizola tinha razão quando questionava essas urnas. Vão propor a emissão do papel como controle.
armando
Alguém aqui duvida que um dos maiores entraves para o consenso latino americano é Hugo Chávez???
consenso de quê, meu filho?
E para quem e em que base.
Consenso é uma palavra que não existe no dicionário bolivariano de Hugo Chávez Frias.
Nao adianta o brasil querer retardar o processo de falencia dessa famigerada industria, é inevitável.
A propósito, eu sou a favor do modelo alemao, obrigatoriedade do servico civil pra quem nao faz exercito. Seria lindo ver a playboysada no Brasil tendo que lidar com o povao por 6 meses da sua vida.
Com senso.
É a mae do Maia carregando o Jobim nas costas.
Dode bebum!
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