É o que defende o candidato ao Piratini, Pedro Ruas
Ontem, em entrevista, o candidato do PSOL ao Piratini, Pedro Ruas, foi novamente enfático ao condenar o modelo de concessão de rodovias do estado. Segundo Ruas, o PSOL somente admitirá pedágios comunitários. Ele defendeu não só o fim dos pedágios privados, mas a realização de uma auditória em todos os contratos de concessão que estariam eivados de uma série de irregularidades como já demonstrou a CPI dos Pedágios.
Gostei muito do desempenho do candidato do PSOL sobre esse tema fundamental para o Estado. Ao contrário de outros candidatos de oposição (inclusive o candidato do PT, Tarso Genro), Ruas não vacilou, demonstrou domínio do assunto e não deixou margem para futura conciliação com os interesses das concessionárias.
Pescado do blog O Partisan.
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Concordo inteiramento com o blogueiro Partisan. Não é possível conciliar com a tchurma das concessionárias de pedágios no RS.
Essas concessões - firmadas ainda pelo famigerado governo Britto - constituem uma obscuridade completa, trata-se de uma verdadeira caixa-preta inexpugnável onde só é claro o mecanismo e a fonte da receita: os usuários de estradas pedagiadas, os mesmos que pagam um pedágio caro e inútil. Haja vista, o recente episódio do enguiço do elevador da Ponte do Guaíba, há duas semanas. O diretor da concessionária Concepa afirmou - sem que nenhuma autoridade lhe contestasse - que não sabia quando havia sido realizada a última manutenção do equipamento levadiço.
O tema dos pedágios mostra o quanto o Rio Grande anda curvado, quase de quatro. Para mim, é um dos temas definidores da opção de voto. Prestemos, pois, a atenção na retórica dos candidatos, face a questão dos pedágios.
Foto: Ponte do Guaíba, sob concessão do consórcio Concepa, que explora pedágio nesta rodovia. Nos últimos 24 meses, a parte levadiça da ponte já sofreu quatro avarias que paralisaram o trânsito por muitas horas.
5 comentários:
Olá Feil.
Entendo tua indignação mas o teu alvo está errado. Nos casos das concessões da Concepa e da Ecosul, quem tem a responsabilidade da fiscalização é o governo federal, através da ANTT. Ou seja, nesse caso específico, o futuro governador pouco ou nada poderá dazer.
Sou funcionário desta Agência reguladora e posso te afirmar que o que mais se vê aqui dentro é a defesa dos interesses das concessionárias (ao menos no caso da Ecosul).
Ah, e mais um detalhe. A maioria da população da zona sul não sabe mas o contrato de concessão da famigerada Ecosul vai até 2027. Um presentão que nos foi legado pelo ministro dos transportes do FHC, o probo Eliseu Padilha, no longínquo ano de 2001.
Por razões óbvias não assinarei essa mensagem mas caso tenha interesse em saber notícias 'from the inside" me avise por aqui, ok?
Um dos frutos do "xoque de jestão" tucano no RS. Me entristece ver minha terra, que já foi tão politizada e avançada na lida democrática nas mãos desse povo do psdb. Acorda Rio Grande! Mas, que estou dizendo? Aqui em SP vamos pra mais um período nas mãos da tucanada. Alkimin vai se eleger sem precisar sequer abrir a boca, a não ser pra chupar aquele seu picolé de chuchú... SP merece! A classe média mais retrógrada, preconceituosa e ignorante do país... e la nave va! Pedágio neles, Serra!
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HOJE (11), DIA DA ENTREVISTA DO SERRA.
NÃO PODEMOS DAR AUDIÊNCIA PARA A GLOBO!
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Anônimo das 21:53,
Se tiveres informações manda-as, por favor, para o e-mail do blog que está no pé da página.
Concordo, seria a ANTT, mas vc sabe que essas rodovias estavam sob a tutela estadual. Yeda, que é uma irresponsável, quis intempestivamente e sem justificação sustentável devolvê-las para a União. E assim fez, com o intuito de despachar o abacaxi das pesadas dívidas alegadas pelas concessionárias de pedágio. Ocorre que a União a princípio não aceitou, e parece que mês passado acabou aceitando de volta as BR's, incluindo essa da Concepa em Eldorado do Sul. De qualquer forma, o cidadão do RS está completamente à merce das concessionárias, haja vista a falta de manutenção na Ponte do Guaíba, que ainda irá dar muito o que falar.
Mande, por favor, o que tiveres.
Abç.
CF
Creio que o primeiro posicionamento de qualquer candidato que se diga de esquerda deve ser o de eliminar por completo os pedágios. Pedágio configura uma tri-tributação, uma vez que já pagamos o IPVA e a Cide, que devem destinar recursos à ampliação e manutenção da malha rodoviária.
Porém, concordo inteiramente com o Pedro Ruas. Como o próximo governador vai, certamente, alegar não ter recursos para manter as rodovias, no limite - não somente os partidos políticos de esquerda, mas o povo em geral -, devemos aceitar apenas os pedágios comunitários.
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