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sexta-feira, 6 de março de 2009

Movimento estudantil diz “Fora Yeda”


Ato política aponta sucateamento na educação do RS

Representantes estudantis das principais universidades públicas e privadas do RS, de entidades e de partidos políticos iniciaram ontem a campanha "Fora Yeda". Cerca de cem estudantes participaram do ato político durante a manhã na Assembléia Legislativa, em Porto Alegre. A informação é de Raquel Casiraghi da Agência Chasque.

Eles leram uma carta em que criticam a política da governadora Yeda Crusius para a educação. Condenaram o fechamento de turmas na rede pública e das escolas nos acampamentos sem- terra, a falta de verba para a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) e o não-pagamento do piso salarial para os professores, entre outras medidas. Também exigiram a condenação dos envolvidos no desvio de verba do Detran e a investigação das recentes denúncias de caixa 2 e de corrupção feitas pelo PSOL contra o governo tucano.

A coordenadora-geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Pelotas, Naiana de Faria, destaca como positivo a ampla participação de entidades estudantis na campanha.

"O mais importante que estamos vendo hoje aqui na Assembléia é a representatividade do movimento estudantil todo. Não é um movimento só de Porto Alegre, de Santa Maria ou de Pelotas, é todo o povo gaúcho indignado. E Pelotas vem com toda a força para derrubar o governo estadual, governo corrupto que estamos presenciando", diz.

Estão previstas manifestações em todo o Rio Grande do Sul a partir do próximo dia 23 reivindicando a saída da governadora. A campanha culmina com um ato público em 26 de Março na Capital, para marcar os 41 anos do assassinato do estudante Edson Luiz durante a Ditadura Militar.

Apesar do "Fora Yeda" ser o principal objetivo da campanha, os estudantes têm outros desafios, como conta o diretor da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Damiani.

"O governo Yeda centrado nesse faz-de-conta do déficit zero é basicamente a retirada dos investimentos na educação. Nem o que é regulamentado por lei a governadora vem cumprindo. Essa política de enturmação e de fechamento de escolas no interior, a UERGS vem sendo desmontada, só com pressão dos estudantes é que foi realizado vestibular. Educação precisa de investimento", argumenta.

Depois do ato, os estudantes entregaram a carta com as reivindicações ao presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ivar Pavan (PT). Com os rostos pintados com as cores da bandeira do Rio Grande do Sul, os manifestantes fizeram questão de lembrar os "cara-pintadas", movimento estudantil e jovem que fez campanha pelo impedimento do então presidente Fernando Collor, em 1992.

Em um tom descontraído, os manifestantes também apresentaram ao deputado Pavan o remédio para a crise política do Estado: uma passagem de ônibus de volta para São Paulo destinada à governadora Yeda Crusius, paulista de nascimento.

23 comentários:

Anônimo disse...

Lamentavel a xenofobia...
De todo modo, esta atitude serve muito mais ao discurso de "antecipaçao" das eleiçoes, no qual a direita se apoia. O golpismo será lembrado e nao penso que esta manifestaçao terá peso na pressao ao governo. Nosso MP facista está de braços cruzados, esperando acabar o governo Yeda.

Anônimo disse...

Miguel, vc sabe mesmo o que significa xenofobia?

Anônimo disse...

Acho que ele quis dizer xenofonia em função dos berros da genial professora e não deve ter acordado ainda, falta o cafezinho da manhã! Sem ofensas Miguelão! :-)

Anônimo disse...

Os defeitos da yeda e as canalhices de seu governo não advem do fato de ela ter nascido em sp. Será que se ela fosse gaúcha seria melhor? Isso é despolitizar a questão e entrar na lógica do bairrismo que a rbs tanto gosta de reforçar.
Não é por aí não...

Anônimo disse...

Relaxa, Ivan, foi só uma brincadeira dos estudantes. Ninguém menciona a cidadania paulista da véia para criticar o seu deplorável desgoverno. A rapaziada só queria brincar com uma passagem de retorno da barbitúrica.
Relaxa, meu!

Anônimo disse...

Tem dois caras por aí que 1) não tem senso de humor e 2) não entendem bolhufas. Deixa a gurizada em paz. Ora, chamar os estudantes de xenófobos? Vão se catar. Não é por aí. Paulista que queira vir é bem vindo, MAS NÃO PARA FAZER SACANAGEM! Entenderam, agora? Pfffffff.

Anônimo disse...

SILÊNCIO

Muito estranho o silêncio sobre o assassinato de Milton Nunes Kruger, principal testemunha de Paulo Salazar, o ex-petista que trava um liça judicial com os deputados Elvino Bohn Gass e Raul Pont alegando que teve parte de seus salários retidos como doação para o partido.

SEQUESTRO

Milton Nunes Kruger foi seqüestrado em Alvorada, no mês passado e executado em Canoas com dois tiros na cabeça e um no peito. Ele iria depor na 9ª Vara Criminal. A 2ª DP e Canoas investiga o assassinato.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Eis ai uma manifestação típica de meia dúzia.

Anônimo disse...

O Maia agora tem assessor, o Políbio, codinome Solano.

Anônimo disse...

O Solano copiou do Rogerio Mendelski.

Anônimo disse...

Se a Aracruz e o Banrisul fazem parte das patrocinadoras do blog do Políbio Solano, difícil não é saber pra que lado ele vai tender.

Anônimo disse...

Mais eu dá 7!

Carlos Eduardo da Maia disse...

E depois dizem que essa meia dúzia ou esses "sete" são o "movimento estudantil". Li aqui no DG na época das declarações do Busatto que a estudantada iria para a rua pedir o impeachment da Yeda. Quantos foram? Seis ou sete? A oposição cria fatos, mas o tiro pode ir para a culatra. Yeda tem condições de ser reeleita. Pode ir no reboque de Serra.

Anônimo disse...

depois do depoimento do Busatto tiveram atos todos os dias culminando em um grande ato com mais de 5 mil pessoas em frente ao piratini

no mesmo período foram presos 3 estudantes, espancados dezenas de manifestantes

naquela época o coronel mendes, pego no grampo pedindo pro chico fraga arrumar boquiha pra ele com a yeda, dizia que cumpria a lei.

esse maia é a velhinha de taubaté

Anônimo disse...

Bah, se esta tragédia se confirma, vou embora pra Venezuela e caso com uma miss!!!

Anônimo disse...

Também acho lamentável ficar lembrando as origens da Yeda. Prática política reacionária, sem dúvida.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Noiram, se você for para a Venezuela, vá ao super aqui antes, porque as prateleiras lá estão vazias.... E as misses não gostam do Chávez, porque ele é feio, sujo e malvado.

Anônimo disse...

Sim, é a disputa corajosa de Chavez contra as Megacorporações.
O Estado vem controlando mais os empresários, obrigando a regulação dos preços, coisa que não existia antes. E eles respondem desabastecendo para pressionar o governo, para que os consumidores sintam essa sensação de caos.

Mas isto só ocorre nos hipermercados. Como eu me contento com pouca coisa, posso ir nos mercados populares que, mesmo vendendo alimentos com até 70% de desconto, não há escassez.

Anônimo disse...

Aliás as misses e o Maia porque ele é feio, sujo e malvado.

MAS QUE BAITA 'BICHONA"!

Vai para o footing" do parcão, e pega um "bonitão, cheiroso e que carinhosamente te "empale".

Anônimo disse...

Essa "figura" de camiseta azul na foto: é uma moça ou um traveco?

Quem gente feia!
Só podia dar no que deu!

Anônimo disse...

Puta merda! Depois de 24 horas ainda não descobriram sobre minha dúvida.

Moça ou traveco?

Anônimo disse...

Raul Chaves: em que sentido o esclarecimento dessa importante dúvida te faria um homem melhor - orgulho de teus familiares, filhos e netos?

Anônimo disse...

O Ary é o próprio ( ou própria)!

Mas que gente feia!

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