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terça-feira, 10 de março de 2009

Famílias assentadas também cortam eucaliptos da Votorantim


Ação política visa apoiar ato das mulheres

Assentados e assentadas da reforma agrária cortaram na madrugada desta terça-feira (10) mais eucaliptos da Fazenda Ana Paula, de propriedade da Votorantim Celulose e Papel (VCP) em Candiota (RS). Os cortes ocorreram em quatro locais da propriedade de 18 mil hectares.

O protesto das famílias assentadas foi feito em apoio às mulheres da Via Campesina, que ocuparam ontem (09/03) a fazenda (foto). Agricultores e agricultoras já sofrem os desequilíbrios provocados pela monocultura extensiva de eucalipto na região. Mananciais de água ressecaram e muitas lavouras estão sendo invadidas por animais, que não encontram mais alimentos no meio dos eucaliptos.

A área da Votorantim circunda 53 assentamentos, onde moram 1,8 mil famílias de camponeses que produzem para a subsistência e o mercado local.

Além dos prejuízos no campo e no meio ambiente, a Votorantim também demitiu, em nome da crise financeira, trabalhadores urbanos que trabalhavam temporariamente nas lavouras. A conseqüência é o maior empobrecimento da população como um todo.

20 comentários:

Anônimo disse...

Tem muitos donos legais de terras precisando de mão de obra para o plantio de grãos, pergunta se esses guerrilheiros do MST (Massa dos Socialistas Trambiqueiros), querem ser contratados para o trabalho na terra. Eles querem a posse da terra que não lhes pertence por direito, para depois vender como temos visto muitos casos de sem terra que praticam esse tipo de crime.
O filho do Lula (por isso deve ser improdutiva) "comprou" uma fazenda no interior de São Paulo, nos arredores de Andradina, porque esses terroristas do MST não vão lá plantar seu próprio sustento pra não mais roubarem o que é dos outros?

Anônimo disse...

Esses movimentos só vêem provar e comprovar que é um bando de vagabundas e vagabundos que só tem tempo de fazer baderna e destruir coisas alheias. Trabalhar que é bom elas e eles não querem não, querem é continuar mamando nas tetas do governo, aliás com nosso dinheiro isso sim. E esse governo que quer mais é continuar tendo voto desta gentalha fica na moita e ainda desrespeita todos os trabalhadores deste País quando sustenta estes ou estas vagabundas.

Anônimo disse...

Silvia, que eu saiba quem não gosta de trabalhar no Brasil são os banqueiros, os grandes investidores, os rentistas e especuladores, tutti buona zente, capicce?

Esse pequeno grupinho de 400 mil pessoas fica com 1/3 da renda nacional. Sem mover uma palha, só no bem bom.
Você é uma delas, Silvia?

Anônimo disse...

O Brasil, o país dos grandes inventos, soma mais um na lista de inventos puramente humanos, sem essa chatice de matemática, biologia, fisica e química. Além do bolsa-família, que além de sustentar milhões de eleitores de cabresto garante a vagabundagem remunerada de muitos, do bolsa-ditadura que dá aos que queriam implantar sua ditadura um futuro confortável, temos também o bolsa-invasão, ou bolsa-depredação, com a qual o governo financia a destruição e inquietação dos setores produtivos, que pagam elevados impostos para garantir que não falte recursos para as bolsas em vigência.

Anônimo disse...

Perguntem: até onde irão os radicais do MST se não forem impedidos. Até onde irão em sua fúria contra o agro-negócio (pilar de nossa economia exportadora de commodities e fundamental para a alimentação do 80% de brasileiros que vivem nas cidades?)

De que viveremos? Importaremos comida como fazem Cuba e Venezuela, ao contrário de hoje, quando exportamos?

Anônimo disse...

As foices das fotos são novas. Sinal de que são dispensáveis, assim como o sutor destas mulheres que se sustentam em bolsas famílias e trambiques revolucionários nos assentamentos.

Essas mulheres se denominam "campesinas", mas as mulheres que trabalham no campo sempre foram agricultoras, colonas, da roça... "Campesino" é termo do ABC pseudo revolucionário, de títeres de Chavez, Fidel e Cia.

Derrubar árvores, suprema burrice!


ZéMané

Anônimo disse...

Uma dica: cortar árvores tem um simbolismo negativo, mesmo que sejam apenas eucaliptos.

Anônimo disse...

Que simbolismo terá o deserto verde? O extermínio das espécies e do equilíbrio ambiental?

Carlos Eduardo da Maia disse...

É a sociedade do espetáculo da via campesina que se arma de foice, facões e bebês.

Anônimo disse...

mas quem esta vagaba da silvia pra falar em vagabundos e vagabundas. ela deve ser uma dondoca trambiqueira nas noites calientes de porto alegre a espera dum fazendeiro pra uma boa noitada cheia de champagne e vinho estrangeiro. vai te enchergar sua vagaba! falar do MST tem que ter boca limpa não a tua cheia de detritos dos fazendeiros gigolôs de vaca dessa nossa República.
Januario.

Anônimo disse...

O Anônimo das 16:04 certamente viveria com a mesa farta recebendo R$ 80, 00 por mês, nem precisaria trabalhar, cuidado com o desperdício energúmeno!

Anônimo disse...

Que orgulho dessa gente! Ajudando a construir o país!

Anônimo disse...

Meu Deus, que absurdo. O que esses anônimos estão fazendo aqui só para encher o saco?? Vão para o ClicRBS por favor, assim não tem problema em se identificarem. Lá eles aceitam, numa boa, essas babaquices e ainda podendo colocar o nome sem precisar sentir vergonha.

Que a Via Campesina faça mais ações como essa para desmascarar esse "desenvolvimento" besta que esses empresários, ruralistas e demais gentalha defende.

Raquel - Porto Alegre

Têmis Nicolaidis disse...

Deixo aqui o meu apoio às mulheres - seres humanos e trabalhadoras - da Via Campesina assim como às pessoas - seres humanos, trabalhador@s - do Movimento dos Trabalhador@s Rurais Sem Terra.

Anônimo disse...

A covardia e a irresponsabilidade destas mulheres é de arrepiar. Junto com foices, facões, escudos e taquaras, haviam crianças pequenas e bebês de colo. Nenhuma novidade, o MST faz o mesmo.

http://3.bp.blogspot.com/_x69H5h9Fgxw/SbaEjyg_VpI/AAAAAAAAASM/6I1CNGYppng/s1600-h/via-campesina.jpg

http://1.bp.blogspot.com/_x69H5h9Fgxw/SbaFQiPSmnI/AAAAAAAAASU/5EEuCFGw7oA/s1600-h/via-campesina2.jpg

Seria interessante o administrador deste lugar manifestar alguma opinião sobre colocar crianças e bebês na linha de frente de uma manifestação. E sobre o uso de foices, facões e escudos nestes "eventos".

Anônimo disse...

Já que é para ter igualdade,

PAU NELLES e PAU NELLAS!

Anônimo disse...

O Tribunal de Contas da União divulgou a operação pente-fino nos repasses de R$ 42,7 milhões do Instituto de Colonização e Reforma Agrária a cinco entidades privadas, com ênfase em 2003 e 2004. A Associação Nacional de Cooperação Agrícola, a Confederação das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil e o Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa da Reforma Agrária são ligadas ao MST. A primeira recebeu R$22,8 milhões do Incra, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e do Ministério do Trabalho e Emprego. Tem de tudo nos 109 convênios analisados pelo TCU: desvio de recursos, de finalidade e de comprovantes de pagamento. Recursos do FNDE para a Educação foram utilizados para encontro comemorando os vinte anos do Movimento dos Sem-Terra. O TCU concluiu que "falta controle, estrutura e compromisso com a coisa pública". E instaurou 40 processos na expectativa de reaver nossa grana.

E aí contribuinte?
Tá feliz?

Anônimo disse...

O Zé Mané, só perde para o Maia no premio Eremildo.

Ele coloca todo o ranço do preconceito que carrega para definir o que é campesino, que ridículo.

Campesino não é um termo criado pelo Chavez, e sim uma denominação do espanhol para identificar o que é de natureza rural.

Realmente bem escolhida esta fantasia, lhe cai bem o Zé Mané.

Claudio Dode

Anônimo disse...

Claudio Dode,

Eremildo é o cara que remete um termo que não se usa no meio rural brasileiro. Campesino é palavra mais bonita, tem ternura no soar das sílabas, mas não é a realidade de quem realmente trabalha no campo. É palavra para a propaganda ser mais simpática.
ZéMané

Aproveite para ler este texto da Rádio ONU. Teu preconceito contra as florestas plantadas não vai desaparecer, mas as informações estão aí:

Destruição de florestas leva a mudanças climáticas

Por Mônica Villela Grayley - Rádio ONU


Um relatório das Nações Unidas sugere que a área de florestas plantadas no mundo deve aumentar em um terço nos próximos 20 anos. Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, atualmente, mais de 65% da produção de madeira global são gerados por florestas plantadas. O número equivale a 1,2 bilhão de metros cúbicos.

Mudanças Climáticas

A atividade é ainda uma forma de preservar o meio ambiente, uma vez que a destruição de florestas naturais levaria a mais desmatamento e às mudanças climáticas. O especialista da FAO, Roberto Mercado, falou à Rádio ONU, de Roma, sobre algumas das vantagens deste tipo de exploração.

"As florestas plantadas no processo fotossintético produzem mais oxigênio no processo de crescimento que florestas muito velhas como a Amazônica ou a Floresta da África Equatorial. O que não faz sentido é destruir florestas nativas para plantar de novo. No caso do Brasil, é permitido que grande parte dos produtos florestais venha de florestas plantadas e não naturais.

Mercado disse ainda que a FAO recomenda sempre a plantação. "O que a FAO recomenda é que se você corta tem que plantar. Se você corta uma árvore o ideal é que você corte duas. Isso é o que a FAO recomenda. Lamentávelmente nem todos fazem", disse.

Produtos Mais Comercializados

De acordo com o estudo da FAO, as florestas plantadas absorvem até 1,5 gigatonelada de carbono todos os anos, o que equivale ao nível atual de desmatamento. O relatório é resultado de pesquisas em 61 países que representam 95% de todas as florestas plantadas do mundo. Entre os produtos florestais mais comercializados estão compensado e papel.

Anônimo disse...

Zé Mané,

Não vou nem entrar na questão do reflorestamento, pois o melhor seria a agrofloresta, para não complicar mais o teu diminuto cérebro.

Recomendo primeiramente que leia um pouquinho mais sobre monoculturas, assim como, a diferença do manejo das plantações de eucalipto pelos ecandinavos na terra deles e o manejo que pretendem aqui.

Aproveito para lembrar que os bosques do silêncio, como são chamados as plantações de eucalipto, se devem a inexistência e impossibilidade de vida animal, pela falta de alimentos.

As caturritas fazem os ninhos por ali para evitar os predadores naturais, e vão se alimentar nas redondezas onde houver plantações (normalmente pequenas) de milho etc..

É isso que as cocotas" das papeleiras não querem entender.

Claudio Dode

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