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Surf no lixo contemporâneo: a que ponto chegamos! E que mundo deixaremos de herança para Keith Richards?

domingo, 20 de setembro de 2009

RS: mais para Bento Gonçalves da Silva do que para Julio Prates de Castilhos


Por que optamos pelo pior

O Rio Grande do Sul porta uma riqueza cultural única no Brasil, que resulta da contribuição de múltiplas nacionalidades e etnias - algumas autóctones, como as diversas nações etnolinguísticas que tivemos e temos, outras, exóticas, como europeus, asiáticos e africanos. Temos comunidades representativas de todos os continentes, que aqui se expressam, se miscigenam, e de alguma maneira contribuem para o nosso vasto painel cultural chamado Rio Grande do Sul.

Todavia, somos conhecidos como gaúchos. Ou melhor, o pensamento político hegemônico achou cômodo e funcional adequar um velho vocábulo marginal e desprestigiado - o gaúcho - para identificar de forma grosseira e imperfeita o tipo humano mais meridional do Brasil. Logo, mesmo a muque, somos gaúchos. Um gentílico reciclado e remodelado para representar o povo sulino, portanto, um locativo arbitrário e insuficiente - reducionista e ficcional.

O significado das palavras é histórico, porque muda conforme as ondulações do tempo e das vontades. Camões dizia que mudam-se os tempos e mudam-se as vontades. Gaúcho já foi o tipo marginal, uma espécie de andarilho em busca de um porto seguro, e que desconhecia as normas sociais estabelecidas. É, inclusive, uma expressão multinacional, comum à região platino-pampeana. "Gauchos" (pronuncia-se gáu-tchos) são os uruguaios e grande parte dos argentinos.

Assim, se a imprecisão avulta, cresce também a necessidade de emprestar mais atributos identitários ao gentílico, a fim de definir os contornos de uma personalidade singular e exclusiva.

Que tal trazer do passado recortes plásticos para dar-lhe espessura e densidade histórica? A guerra civil de 1835-1845 contra o Império da família Bragança pode ser uma boa ideia. Tem muitos ingredientes épicos, tintas republicanas, espírito indômito, traços libertários, uma subjetividade não contaminada pela cultura etnocêntrica, etcetera, que podem formar um nexo neste constructo mítico que se está moldando meio às cegas.

Como em toda mitologia, foram sendo costurados elementos portadores de significado e que representam a realidade. É a bricolage de Claude Lévi-Strauss. Uma vasta colcha de retalhos do real, improvisados de forma a combinar um todo que guarda coerência com o passado, mesmo que parte deles sejam ficções, parte metalinguagem, parte historiografia, parte contingência, parte realidade transfigurada, parte ideologia, parte má consciência, parte fetichismo, parte gabolice e por aí vai. O gaúcho portanto é uma obra em aberto, e por isso, em disputa. Uma obra que flutua, uma "ideia feita" (Flaubert) e refeita constantemente pelos seus sustentadores (ou mesmo adversários, por que não?).

Brincando um pouco, é possível dizer que o gaúcho (à moda de Michel Foucault no prefácio de As palavras e as coisas, onde cita Jorge Luis Borges) está catalogado como “uma certa enciclopédia chinesa onde está escrito que os animais [os gaúchos] se dividem em: a) pertencentes ao imperador, b) embalsamados, c) domesticados, d) leitões, e) sereias, f) fabulosos, g) cães em liberdade, h) incluídos na presente classificação, i) que se agitam como loucos, j) inumeráveis, k) desenhados com um pincel muito fino de pelo de camelo, l) etcetera, m) que acabam de quebrar a bilha, n) que de longe parecem moscas”.

Quer dizer, cabe qualquer disparate para identificar esse "tipo ideal" (Weber) do bloco no poder sul-rio-grandense.

Semanas atrás, uma empresa midiática familial sulina, de grande influência no poder e no senso comum local, achou por bem em consultar os seus leitores/consumidores sobre quais seriam os principais personagens históricos do Estado, como se o senso comum dominasse de forma segura esse universo historiográfico e a partir disso pudesse fazer a classificação do panteão pretendido pela empresa de entretenimento. Por óbvio, havia uma cartela de nomes passíveis de representarem a farsa midiática, quase todos de ficção, alguns de ficção romanesca mesmo, como uma certa namorada do mercenário italiano Giuseppe Garibaldi, que hoje está entronizada como figura fundante da nossa "pequena pátria" (Comte).

Já se vê, pois, que há permissão para que qualquer indivíduo ou grupo incida nessa bricolage mítica que é o constructo do gaúcho. É evidente que o pensamento hegemônico tira vantagem nessa disputa, afinal, detém a quase absoluta totalidade das mídias conhecidas, o Parlamento, o Executivo, o Judiciário, as Universidades, a publicidade, e uma formidável capilaridade no meio social, através da escola formal, clubes, associações, igrejas, entidades patronais, e mesmo sindicatos de empregados, etc.

Mas tem um componente neurótico nessa opção pelo tradicionalismo. Sim, porque entre dois tradicionalismos, escolheu-se o mais rústico e rasteiro. A que tradicionalismo nos referimos? Ora, o tradicionalismo vencedor é aquele filiado à corrente farroupilha de Bento Gonçalves da Silva, a tradição hegemonizada é a de Julio Prates de Castilhos, o responsável por um movimento político burguês que ainda no século 19 projetou o Rio Grande do Sul no século 20.

Hoje, predomina um éthos que corresponde à tradição imposta por um antigo ladrão de equínos e bovinos, Bento Gonçalves da Silva. São esses traços psicossociais que estão no poder no Estado, agora. A tradição representada pelo burguês modernizador, revolucionário (no estrito senso do vocábulo), austero e incorruptível, que foi Castilhos, está subordinada ao pragmatismo mais rebaixado e deletério. Informe-se que Julio de Castilhos preferiu as dificuldades materiais e contingentes do que advogar para sobreviver, depois que foi alijado do poder. Alegava que não poderia sequer peticionar a um magistrado que fora nomeado por ele quando chefe do Executivo estadual.

Esse modelo político-moral está arquivado no Rio Grande, em favor de um padrão inspirado no abigeato e na apropriação indébita do público e do privado.

Se o Rio Grande chegou primeiro ao século 20 (antes mesmo do resto do País), hoje, sai por último do mesmo século. O Brasil, aos trancos e barrancos, e de forma parcial, já chegou ao século 21, mas o RS se arrasta e se enxovalha no pântano a que foi conduzido pela hipertrofia do pragmatismo maragato, cuja matriz político-ideológica foi forjada durante o século 19, depois da guerra civil de 1835, e se estendeu até 1891, no dia 14 de julho quando é proclamada a Constituição castilhista que induz a modernização burguesa e a promoção geral e complexa da província fronteiriça sulina.

O castilhismo-borgismo promoveu uma autêntica revolução burguesa no Estado. Algo que o próprio Brasil experimentaria somente depois de 1930, com a chegada de Getúlio Vargas ao poder. Se nós tivemos uma revolução burguesa do tipo clássica, cruenta, que modificou radicalmente o poder regional, modernizando-o e aportando valores republicanos, ainda que não-democráticos, o Brasil não a teve. A modernização do País e a institucionalização do Estado, bem como o processo de industrialização, foram conquistas, não da burguesia, mas da iniciativa do próprio Vargas - forjado e projetado no sistema castilhista sul-rio-grandense.

Assim, festejamos o 20 de Setembro, por um capricho rançoso dos perdedores de 1893 (e que estiveram no poder durante toda a segunda metade do século 19 e só souberam se apropriar de terras devolutas do Estado monárquico, especialmente na região da Campanha).

Por que não festejamos o 14 de Julho de 1891? Justo a data da proclamação da Constituição republicana (foto). Esta é o dia fundante da verdadeira república rio-grandense. Por que festejamos a outra, a república farrapa, que admitia o escravagismo e tolerava todas as religiões, desde que fosse a católica romana? Uma falsa república fundada por falsos líderes, os mesmos que assinam o vergonhoso pacto de Ponche Verde com o Império dos Bragança, e de quebra recebem uma polpuda "indenização". É caso único no mundo, o vencido receber indenização do vencedor. A rigor, o Império comprou a "rebeldia" dos farroupilhas, e estes se venderam pelo vil metal.

Estes foram os "revolucionários" e os "republicanos" eleitos pelo establishment guasca para representar o povo façanhudo que somos!

Tudo isso explica muita coisa do nosso momento atual, especialmente, do que se passa nas entranhas mau cheirosas do Palácio Piratini, hoje.

33 comentários:

Suzie disse...

Bravo Feil!
Texto brilhante!

Prof. Daniel disse...

Bah, Uma das melhores coisas que Feil já escreveu!
Para ler, reler e meditar.

Pedro Stiehl disse...

Belíssimo,Feil!
Um pouco de lucidez em meio ao carnaval, pra variar.

dejavu disse...

Parabéns Cristovão! Este falso nacionalismo guasca tá me aporrinhando desde guri!

Anônimo disse...

Parabéns. Bem apanhado.

Um amigo meu me disse que o RGS não é um estado da federação, é um "estado de espírito....."

E no caso, o "estado a que chegamos".

Demétrio Cherobini disse...

Excelente!

Sem mais.
Um abraço.

K.T.E. disse...

Se o Rio Grande chegou primeiro ao século 20 (antes mesmo do resto do País), hoje, sai por último do mesmo século.

Em que sentido tu coloca primeiro e último? Econômico? Político? Cultural?

Anônimo disse...

Eu que vivo aporrinhando no teu blog sou forçado a reconhecer que é muito bom o teu artigo. Sou neto de maragato de faca na bota. Me criei ouvindo palavras como "cachorrada do Borges" "não se deve gastar pólvora em chimango". Reconheço que toda esta história deve ser passada a limpo. Desde muito não concordo com o que os farroupilhas fizeram com os Lançeiros Negros. Pior é o traidor Davi Canabarro ainda ser nome de Cidade. Só uma coisinha, pelo visto o Júlio de Castilho nunca se sugeitaria a certas práticas feitas pelo meu partido o PSDB, mas convenhamos, a bem da verdade também pelo PT e outros partidos que se dizem de esquerda.

Anônimo disse...

Bravo, Cristóvão.

SBENTENAR disse...

RESUMO DO TEXTO QUE CONSIDERO BASTANTE OPORTUNO E DE UMA REDAÇÃO INVEJÁVEL : A CLASSE DOMINANTE ESTÁ MAIS PARA AS PRATICAS ABIGEATÁRIAS DO QUE AS DE RES-PUBLICA.

Anônimo disse...

Os herdeiros das sesmarias e ladrões das terras devolutas (públicas) irão se revoltar contra o artigo. Promoverão um ato na Farsul.

Jens disse...

Clap! Clap! Clap!
Na veia (eu disse veia, não "véia").
Um abraço.

Tupamaro disse...

"Se nós tivemos uma revolução burguesa do tipo clássica, cruenta, que modificou radicalmente o poder regional, modernizando-o e aportando valores republicanos, ainda que não-democráticos, o Brasil não a teve. A modernização do País e a institucionalização do Estado, bem como o processo de industrialização, foram conquistas, não da burguesia, mas da iniciativa do próprio Vargas - forjado e projetado no sistema castilhista sul-rio-grandense."

Perfeito! E os representantes desta burguesia que não quer ser burguesia estão aí até hoje, na situação e oposição ao lulismo de resultados, são os aliados de ocasião de Lula e os aliados do PIG, investem contra a Petrobrás e doam a Vale do Rio Doce.
Quanto ao RGS, desde o golpe civil-militar de 64 sua administração transformou-se numa "ação entre amigos", com o breve interregno de Olívio Dutra. Yeda é apenas o paroxismo deste "padrão egresso do abigeato e da apropriação indébita do público e do privado".

Anônimo disse...

Excelente, Feil! O texto é um tributo à inteligência, tão vilipendiada nesse deserto intelectual que nos cerca.
Dr. Alienista

Anônimo disse...

Achei muito bom o artigo. Li e reli. Gostaria de ler mais coisas tuas a respeito do Vargas. Você argumenta que ele deu de própria iniciativa um passo importante na lenta "revolução" burguesa no Brasil. Me pergunto: será? Iniciativa dele? Ao que tudo indica houve muito mais forças atuando em 1930. Enfim, é uma provocação. Ganharíamos todos se numa hora dessas você pudesse desenvolver melhor tuas idéias a esse respeito. Não custa lembrar que Vargas estava enraizado na tradição castilhista, positivista etc.
Outra dúvida ou ponderação: você elenca a universidade ao lado, por exemplo, da mídia na composição de poder hegemônica hoje. Mas não é tua formação também ela universitária? O campo de forças, nesse caso, não seria mais complexo? Como pensar, por exemplo, em uma evidente sobranceria do pensamento hegemônico dessa elite zero-horiana inclusive na universidade?

giovani montanher madruga disse...

baita texto.
farei a minha, repassarei.

Eduardo Simch disse...

Sensacional, mestre Cristóvão, belo texto,límpido,enxuto,objetivo e ferino.Parabéns!

Gilson Martinez disse...

Sabe-se perfeitamente, pelo menos para quem estuda minimamente a história da propriedade no RS ser ela produto de concessões de governos oligárquicos, quando não resultado da pilhagem, da fraude e do roubo até, em alguns casos. Portanto, não são essas tão decantadas propriedades, fruto de um processo legitimo de acumulação de capital, no sentido capitalista do termo.

Sobre esse particular, o falecido presidente general JOÃO FIGUEIREDO, com sua franqueza rude referiu-se aos gaúchos como “gigolôs de vaca” referindo-se é claro as decadentes oligarquias agrárias gaúchas, que promoveram a “guerra do charque” ou como eles preferem a revolução FARROUPILHA porque seus privilégios achavam-se ameaçados pela incipiente revolução industrial.


A decadente plutocracia agrária gaúcha vive, juntamente com seus asseclas, os inocentes úteis que reproduzem o sistema, um saudosismo de valores excludentes personificado no Patrão do CTG, calcado por sua vez no decadente e grande proprietário rural.

Neli disse...

Cristóvão, Maravilhoso!
O teu texto brilhante é um presente de libertação. Sugiro que ele seja lido, relido, meditado, pensado e encaminhado ao maior número possível de gauchos de todas as idades, em especial os estudantes. Está aí um trabalho de utilidade pública para o SIMPRO, CEPERGS...EDUCADORES.

jogos da memoria disse...

falou o chimango!

Anônimo disse...

A TVCom exibiu imagens dantescas e fantásticas do desfile carnavalesco da gauchada.
A tomada da ponte da Azenha virou batalha épica.
Mil dias de cerco sem rendição não é indicativo de nada.
Onde estão fazendo esse desfile ?
Lá de onde correram com o carnaval ? Lá onde o carnaval tumultuaria demasiado pode ter carnaval gaúcho?
Quem aguenta 4 horas seguidas de nheco-nheco campeiro?
Quando se limitava a ser um folclore projetado para ser um traço comum isso ainda passava.
Agora virou uma coisa perigosa, sobre-dimensionada, mentirosa, que se pretende hegemônica; só falta um lider sub-débil mental de bigodinho para ser carregado pela gauchada. Aliás, tá aí a Yeda !!
Vou me embora para São Paulo, ouvir Pixinguinha e Elis. Melhor a cultura brasileira do que a sub-cultura gaudéria.

JÚLIO GARCIA disse...

Caro Cristóvão: o teu trabalho, com o do Marcelo 'Viejo'(sobre esse tema), se completam. Parabéns!

jogos da memoria disse...

contra a unanimidade, permitam um contraponto: http://outubro.blogspot.com/2009/09/o-vinte-de-setembro-contra-mediocridade.html

claudia cardoso disse...

Cruzes, Marion! Relê o texto do Feil, pq não entendeste nada do que foi escrito por ele para sugerir tal leitura de contraponto.

Anônimo disse...

Vocês de POA estão certos. O povo daí se cagou prá milicada do império.

20 de setembro deve ser comemorado por nós, dos pampas.

Anônimo disse...

Cristovão, parabéns pelo texto. Brilhante e profundamente exclarecedor. Nossa historia precisa ser revista de vez em quando, para que a memoria não se acomode. Vou recomendar para todos os meus amigos. Um abraço, Lú.

Anônimo disse...

Que aula!!!

Hals

Renato Hexsel disse...

Feil, recebi teu texto de uma amiga...e confesso que fiquei aliviado que ainda há lucidez dentre os pensadores históricos desse RS. Parabéns pelo belo texto que, de certa forma, pelo menos para mim, esclarece um pouco mais 'o tradicionalismo gaúcho' criado, fabricado e 'empurrado goela abaixo'. Concordo contigo que não festejemos o 20 de setembro, mas o 14 de Julho de 1891, data da proclamação da Constituição Republicana, muito mais emblemática e profunda do que a Revolução Farroupilha(capitaneada pelos pecuaristas da época).
Continue a escrever...farás um bem aos gaúchos.
Renato Hexsel.

Anônimo disse...

Quantas mil pessoas estiveram ontem no Harmonia e/ou no desfile temático da Semana Farroupilha?
E todos os presentes foram de livre iniciativa visitar o evento.
Com k-suco e cachorro-quente de graça a esquerda coloca duzentas pessoas em seus protestos sem pé e sem cabeça.
Como ainda ousam criticar a "Semana Farroupilha"?
Carnaval fora de época era aquele evento chamado de fórum social mundial que nada de útil produzia a não ser o aquecimento do mercado de drogas em Porto Alegre (para consumo no acampamento da juventude), infelizmente, no mesmo local onde se realiza este que está se tornando o maior evento cultural do Rio Grande do Sul.
Inveja, dor de cotuvelo, etc., dá asia, úlcera, gases...
Se cuidem com a saúde petezada.
João Gaúcho

Anônimo disse...

João Gaúcho,

para sorte nossa - e azar teu - as cabeças críticas e pensantes deste RS não são só do PT. Vide o Lula, que infelizmente não é mais uma cabeça crítica pensante.

Por isso que o RS não vai pra frente! Comemora uma guerra em que perdeu, em que pobres e negros foram massacrados, mas os riquinhos se deram bem.

Acho que a RBS deveria fazer uma matéria de jornalismo investigativo - como faz CONTRA o MST como no jornal de hoje, pq é a isso que os jornalistas paspalhas de lá se servem - sobre a sujeira, quilos e mais quilos de cocôs, que os cavalinhos deixam na avenida depois que desfilam.

No Harmonia, os cocês ainda viram adubo. Mas no asfalto não dá. E quem ainda tem que limpar: a pobretagem do DMLU.

Mas tudo bem: ainda bem que nós, gaúchos, somos revolucionários. auauauauauauauauau. Que piada!

Ana MAria

Anônimo disse...

Comemorar a semana farroupilha em Bagé ou Piratini !!!
Que bela idéia !!
O mosquedo e o barredo vão embora, saem da frente do TRF.
As despesas ficam por conta da prefeitura agraciada com a bela festa.
Não vamos ter funcionários vagais da CEEE, TJ, TCE, AL gastando tempo e verbas para construir aqueles sofríveis galpoenzinhos, que para ficar mais bem caracterizados só faltam ter pulgas...
Que bela idéia...
Levem essa festa que glorifica abigueatários e devedores do Banco do Brasil para onde ela deve estar.

Anônimo disse...

o maior "herói" do tal 20/09 é um abigeatário. tá explicado pq. elegem as yrc, os zé do detran, os padilha e os vigários da base aliada.
ala putcha!!!

Henrique disse...

Cresci no meio tradicionalista. Com Muito orgulho defendi as bandeiras, que tantos outros erguem e defendem.

Me desculpe Rio Grande.



Parabéns pelo trabalho.

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