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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Ministro Jobim começou a delirar?


Defesa estaria preparando uma intervenção militar em Honduras

Uma ordem dentro do Ministério da Defesa determinou às Forças Armadas a preparação de um plano de contingência específico para o caso de ser necessário o resgate de brasileiros em Honduras. A notícia é da Folha, de hoje, página A 15, caderno Mundo.

A organização logística do plano está a cargo do Estado Maior de Defesa, instância responsável na área militar por esse tipo de missão. O assunto é tratado de maneira discreta. Há um esforço para evitar demonstrar animosidade em relação a Honduras.

A rigor, as Forças Armadas já mantêm várias opções prontas para esse tipo de situação. Agora, trata-se de uma adaptação para servir às necessidades de operação no país centro-americano. Na hipótese de emergência, será preciso ter à disposição pessoal e aviões brasileiros posicionados e em condições de chegar ao território hondurenho - ou até a fronteira daquele país - em três ou quatro horas, no máximo.

A decisão do Ministério da Defesa foi tomada de maneira autônoma, sem interação com o setor diplomático brasileiro. O Itamaraty não fez nenhum tipo de pedido.

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Essa informação é inacreditável. Ou a Folha, ou o ministro Jobim, alguém está delirando, de forma insana e perigosa. Muito perigosa.

O ministério da Defesa teria se autonomizado do governo Lula e decidido de forma unilateral partir para algum tipo de ação em território hondurenho?

Risível.

7 comentários:

Paulo Rená da Silva Santarém disse...

Ele não "começou". Ele só "continua"... ¬¬

José Renato Moura disse...

Que viagem ... Não a eventual missão dos milicos, para fazer o "resgate", e sim a do Ministro ... Viajou na maionese. Mas não é a primeira vez. Quando caiu o avião francês no Atlântico, ele já pagou o maior mico.

Anônimo disse...

É que para ele e o PIG o ultimato dos golpistas, aliás interinos, é coisa muito séria.
Se eles pensarem assim e agirem de acordo, os golpistas vão virar mesmo interinos.

Anônimo disse...

Não vejo nada de grave na matéria. O exército tem que ter um plano de contigência. O que ele não pode é executá-lo sem a permissão do Presidente. Imagine,se de repente o Brasil precisa entrar em Honduras para resgatar os brasileiros, e o Presidente ordena, e o exército, fala espera ai...vamos montar o plano ... inaceitável... Enfim, o correto é ter o plano...o melhor é não precisar usar ...

Anônimo disse...

Concordo com o André. É um plano de contingência, se preparando para resgatar ou apoiar, caso necessário. Ninguém falou em 'invadir' ou 'atacar'...

Udo disse...

Está implícito na ação militar que haverá invasão de território estrangeiro, sem autorização. Por si só isso é uma agressão, mesmo que os propósitos sejam de resgate ou proteção a brasileiros.
De qualquer modo, é uma loucura completa fazer uma ação dessas, muito pior se for sem a combinação com o Itamaraty. Parece que Jobim e os gorilas querem aparecer por aparecer.
É a megalomania do ministro de Santa Maria.

Remindo disse...

Tem um buteco em Brasília, onde velhos coronéis e alguns jornalistas aposentados da Folha do tempo da ditaduram relebram seus tempos de glória (neste caso inglórias) e travam suas etílicas batalhas imaginárias. Esta deve ser umas delas. A Folha continuaa mesma, com as mesmas amizades e profissionais.

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