Ela mandou dizer que não vai. Furou o pneu do trem, não pode ir. Corretamente, não vai. Ponto
Deu na Folha, de hoje:
Além de ter cancelado a participação na sabatina Folha-UOL, a pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, também não confirmou participação em ao menos dois programas de TV, o "Roda Viva", da Cultura, e o "CQC", da Band.
No "Roda Viva", em que o entrevistado é sabatinado por jornalistas e convidados, a presença de Dilma se daria em 28 de junho. Dois de seus adversários, o tucano José Serra e Marina Silva, do PV, já aceitaram o convite.
Para justificar a falta na sabatina da Folha, que foi negociada durante quatro meses, os petistas argumentaram que ela terá que cumprir uma agenda internacional com visita a três países.
"É preciso compreender que a campanha precisa priorizar alguns compromissos", disse o presidente do PT, José Eduardo Dutra.
Marina criticou a desistência de Dilma de participar da sabatina Folha-UOL: "Lamento que o Brasil tenha sido privado da possibilidade de conhecer mais sobre as ideias e as propostas dos que concorrem à Presidência". Serra não quis comentar.
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Está certo Dilma. Não participa da farsa democrática do PIG. A Folha fez recentemente (5 de abril de 2009) um dossiê mentiroso sobre Dilma (acima). Agora quer Dilma sentada no bunker dos Frias, para ser sabatinada por jornalistas amestrados dos mesmos Frias.
Cara-de-pau tem limites.
Já a declaração de Marina-Pollyanna-catita é uma graça de ternura e abnegação.
9 comentários:
Com certeza aqui no RS Tarso não vai se negar a participar do circo da RBS. Só espero que não caia na armadilha do debate de "atitude" e " personalidade", como foi feito com as candidatas a prefeitura de Porto Alegre, onde Luciana Genro e Rosário discutiam corte de cabelo, casamento, entre outras perfumarias, enquanto Fogaça nadava de braçada no surfismo midiático da RBS.
Um deputado aqui do RS está protocolando junto a diversos órgãos denúncias sobre aumentos abusivos e ilegais nas remunerações de membros do MP, poder judiciário e TCE.
Além disso, hoje foi publicada uma reportagem com os supersalários dos membros do poder legislativo e judiciário, muito acima do teto.
No total, são BILHÕES em dinheiro público utilizado ou pago de maneira supostamente ilegal.
Link para a notícia:
http://www.espacovital.com.br/noticia_ler.php?id=19017
Este deputado está arrajando sarna para se coçar,pois está batendo de frente com o poder judiciário e MP. Mas é digno de se exaltar a coragem dele.
Mas e os blogues, não repercutem este trenzinho da alegria de supersalários? Onde estão as manifestações, protestos, e-mail indignados?
Será que é pq se trata de poder judiciário e MP todos se pelam de medo de fazer qualquer comentário ou análise?
Dilma fazia sim parte da Var Palmares que planejou o sequestro do Delfim. Há dúvidas se ela era integrante da cúpula do movimento. Alfredo Sirkis -- no grande livro que recomendo, 'Os Carbonários'-- faz referência a ela. O que não se sabe, porque nebuloso é se ela diretamente se envolveu com o assunto. O dossiê da Folha não é mentiroso coisa nenhuma ele revela um momento histórico da vida brasileira que teve a participação de um grupo do qual Dilma fez parte. .
Maia, tudo isso foi desmentido depois pela própria Folha SP. Só não pediu desculpas pelo absurdo que inventou.
Nem a VEJA divulgou essa bobajada porque não acreditou nisso.
Você é único depois de um ano de desmentido que ainda martela essa tecla quebrada.
Juarez,
Não te preocupa porque o Maia mente por esporte e algum, digamos, pretenso profissionalismo.
É por isso, e só por isso, que ele quer manter a mentira que a própria Folha da Oban, quer dizer, de São Paulo, desmentiu.
O pior é ter que aguentar o gajo, porque como ninguém vai olhar as bobagens que ele escreve no blog dele, vem encher o saco com estas sandices.
Claudio Dode
Prieb, o foco da reportagem não era a ficha -- que a Folha recebeu via e-mail do site direitista TErnuma -- mas a matéria sobre o envolvimento dela no suposto sequestro do hoje cultuado Delfim. E nesse caso ela poderia estar envolvida porque há indicios fortes de que ela participava da cúpula da Var Palmares.
Alguém ainda lembra que Lula foi agredido pelo "seu" Frias em almoço na Folha, em 2002, e resolveu abandonar o regabofe? Pois é, gato escaldado tem medo de água "Frias"...
O caráter do dono da Folha é tão volátil "como pluma al vento". Em 2002, no Observatório da Imprensa, declarou: "- Perguntei a Lula sobre a aliança do PT com o PL. Disse que era normal o PT se aliar a partidos de centro e mais à esquerda, mas achava estranho o PT optar por uma aliança à direita, já que em São Paulo, por exemplo, o PL está a serviço do malufismo. Quando fui mais incisivo, Lula se levantou e abandonou a mesa de almoço. " Em 2007, na Revista Imprensa, deu outra versão: "Eu queria saber do Lula que tipo de preparação ele vinha fazendo nos últimos 20 anos, tempo em que ele teve condições materiais para estudar. Foi a natureza dessa pergunta que o deixou alterado, a ponto de ter abandonado o encontro."
Esta é a pessoa que dá ordens na Folha e pensa que pode ordenar que Dilma compareça ao seu pardieiro.
É cara de pau este Maia mesmo, os participantes da Oban colocam um dossiê falso na capa, e ainda quer falar em verdade justificando com suposição, que os meliantes da folha queriam é uma noticia de alguma que "poderia" ter acontecido, mas que eles acham que não aconteceu, mas publicaram mesmo assim.
O PIG e os seus sacastrapos perderam um mínimo de vergonha. Deve ser o destempêro produzido pela campanha do Zé Chirico..]
Claudio Dode
Os EUA sabotam a paz
O acordo com o Irã é uma vitória histórica da diplomacia brasileira, quaisquer que sejam seus desdobramentos. A mídia oposicionista sempre repetirá os jargões colonizados de sua antiga revolta contra o destaque internacional de Lula.
O governo de Barack Obama atua nos bastidores para destruir essa conquista. É uma questão de prestígio pessoal para Obama e Hillary Clinton, que foram desafiados pela teimosia de Lula. Mas trata-se também de uma necessidade estratégica: num planeta multipolarizado e estável, com vários focos de influência, Washington perde poder. E a arrogante independência do brasileiro não pode se transformar num exemplo para que outros líderes regionais dispensem a tutela da Casa Branca.
Em outras palavras, a paz não interessa aos EUA. E, convenhamos, ninguém leva a sério os discursos pacifistas do maior agressor militar do planeta. Será fácil para os EUA bloquear a iniciativa brasileira, utilizando a submissão das potências aliadas na ONU ou atiçando os muitos radicais de variadas bandeiras, ávidos por um punhado de dólares. Mas alguma coisa rachou na hegemonia estadunidense, que já não era lá essas coisas.
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