Dieese prevê terceiro grau e pós em curso para dirigentes sindicais e estudantes em geral
Quem quiser se especializar ou mesmo se formar como cientista do trabalho já pode começar a estudar. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicas (Dieese) conseguiu, há duas semanas, a liberação do Ministério da Educação (MEC) para abrir uma escola de ensino superior.
Ontem, o governo federal assinou a concessão - sem ônus - por dez anos, de um prédio pertencente à União, no centro de São Paulo, que funcionará como sede da Escola Dieese de Ciências do Trabalho. Segundo a entidade, a escola proverá cursos de graduação e pós-graduação, além de disciplinas de especialização para dirigentes sindicais.
Os planos são ambiciosos, a julgar pelas ideias que o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lucio. Haverá um curso de graduação de três anos em ciência do trabalho. Além disso, Lúcio fala em pós-graduação e também num programa especial para dirigentes sindicais.
"Queremos, no futuro, que jornalistas, economistas, advogados e juristas se especializem na questão do trabalho", diz Lucio, para quem é "inacreditável" que um estudante de ensino superior seja formado em economia e passe quatro anos na faculdade sem ter contato com questões do trabalho.
Num processo iniciado no fim de 2007, o Dieese precisa agora da liberação do MEC para poder lançar o primeiro curso. Além de técnicos do órgão, professores serão contratados e outros convidados a ministrar aulas. A primeira turma, avaliam os técnicos do Dieese, deve começar em julho de 2011, porque não haverá tempo hábil de fazer um vestibular ainda em 2010 para o curso começar em fevereiro do ano que vem. Os esforços dos técnicos do órgão, no entanto, são para iniciar os trabalhos já no início do próximo ano. Ainda não está definido o número de vagas que serão abertas, mas o prédio, de oito andares, comporta quatro salas de aula e dois laboratórios, além de biblioteca, lanchonete e um auditório para 120 pessoas.
A escola ainda não tem uma receita definida, mas os gastos para 2010 estão incluídos no orçamento total da entidade de R$ 25,3 milhões. A ideia é que a escola seja mantida com os repasses recebidos pelo Dieese das centrais sindicais. Ainda não está definido se os cursos serão gratuitos ou não. A informação é do jornal Valor Econômico de hoje.
Os planos são ambiciosos, a julgar pelas ideias que o diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lucio. Haverá um curso de graduação de três anos em ciência do trabalho. Além disso, Lúcio fala em pós-graduação e também num programa especial para dirigentes sindicais.
"Queremos, no futuro, que jornalistas, economistas, advogados e juristas se especializem na questão do trabalho", diz Lucio, para quem é "inacreditável" que um estudante de ensino superior seja formado em economia e passe quatro anos na faculdade sem ter contato com questões do trabalho.
Num processo iniciado no fim de 2007, o Dieese precisa agora da liberação do MEC para poder lançar o primeiro curso. Além de técnicos do órgão, professores serão contratados e outros convidados a ministrar aulas. A primeira turma, avaliam os técnicos do Dieese, deve começar em julho de 2011, porque não haverá tempo hábil de fazer um vestibular ainda em 2010 para o curso começar em fevereiro do ano que vem. Os esforços dos técnicos do órgão, no entanto, são para iniciar os trabalhos já no início do próximo ano. Ainda não está definido o número de vagas que serão abertas, mas o prédio, de oito andares, comporta quatro salas de aula e dois laboratórios, além de biblioteca, lanchonete e um auditório para 120 pessoas.
A escola ainda não tem uma receita definida, mas os gastos para 2010 estão incluídos no orçamento total da entidade de R$ 25,3 milhões. A ideia é que a escola seja mantida com os repasses recebidos pelo Dieese das centrais sindicais. Ainda não está definido se os cursos serão gratuitos ou não. A informação é do jornal Valor Econômico de hoje.
Um comentário:
Só espero que no curso incluam o excelente livro de João Bernardo e Luciano Pereira " Capitalismo Sindical". Assim os futuros acad~emicos poderão discutir e compreender o que leva um sindicato de trabalhadores a enveredar pelos meandros da acumulação patrimonial e financeira aplicando aí os recursos econômicos oriundos da cotização voluntária e autônoma dos trabalhadores? O que leva a fazer incursões nos seletivos e nefastos caminhos dos fundos de pensão, chafurdando nos escusos interesses das privatizações? O que o faz tornar-se uma força do capital na condição de acionista e/ou gestor e desse modo laborar de fato pela desconstrução da alternativa crítica do trabalho?
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