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terça-feira, 8 de junho de 2010

Movimentos sociais se unem em defesa do meio ambiente


Juventude fará protesto, na manhã de hoje, também contra a venda do Morro Santa Teresa

Cerca de 400 jovens ligados a movimentos sociais gaúchos estarão hoje, a partir das 8h, na Usina do Gasômetro (foto), centro de Porto Alegre, para protestar contra o atual modelo de desenvolvimento econômico e ambiental que favorece as multinacionais em detrimento da preservação do meio ambiente e de melhores condições de vida para a população.

A manifestação reivindica a retirada do projeto de liberação do arroz transgênico no Brasil, articulado pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, a CTNBio. “As sementes geneticamente modificadas são capazes de trazem prejuízos irreparáveis e inclusive não diminuem o uso venenoso de agrotóxicos”, disse Laura dos Santos, integrante dos movimentos sociais. Ela comentar ainda que, atualmente, os transgênicos correspondem a 95% da soja e 50% do milho consumidos no Brasil. “Imagine como será o prejuízo trazido pelo arroz na mesa do brasileiro, que não é um subproduto”, reiterou.

Também estão na pauta do protesto a paralisação da construção da barragem de Belo Monte e a luta pela Reforma Agrária Popular, que incentive especialmente a produção agroecológica. “Os movimentos sociais são diretamente atingidos pela depredação do meio ambiente e pelas mudanças climáticas que afetam a agricultura e a situação da moradia nas cidades”, explicou Laura, destacando que a data do encontro é simbólica para a proteção do planeta, já que domingo passado foi o Dia Mundial do Meio Ambiente.

Moradores do morro Santa Teresa também participam de protesto

Ainda na manifestação hoje, por volta das 10h, os jovens dos movimentos sociais devem se unir aos moradores do Morro Santa Teresa. Todos estão mobilizados contra o Projeto de Lei, que pode ser votado em breve na Assembleia Legislativa gaúcha e prevê a alienação, a um valor irrisório, da área pública de 74 hectares, muito cobiçada pelos especuladores urbanos e incorporadoras de prédios de luxo.

2 comentários:

Carlos Eduardo da Maia disse...

Como é que o valor é irrisório se ainda não foi sequer licitado? E no preço da compra devem estar embutidos os riscos ambientais, sociais e políticos. Essa venda que vai ser muito boa para a maioria da população de Porto Alegre, porque um novo bairro vai nascer, deve ser feita urgentemente.

Anônimo disse...

Só mesmo o Maia para dizer "se ainda não foi licitado?"

Maia se facilita esta negociata já permite até saber quem vai ser o dono. Que aliás o que eles não devem estar é preocupado é com os riscos ambientais, sociais e políticos.

Te esquecestes que o bico do Detran fechou, e a campanha quem paga?

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