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20 comentários:
Perfeito, nós "cidadãos de bem" não podemos deixar que, meia-dúzia de mal intencionados (para não dizer outros pejorativos), façam da natureza, o trampolim para seus ganhos (sempre usurpantes).
Moro em POA desde que nasci (1956), e moro no centro a 6 anos, próximo a Usina. Quase que diariamente vou até a orla e, nos últimos quatro anos (casualmente os anos do Foga$$a), venho presenciando uma profunda transformação da sua paisagem.
No apagar das luzes do seu governo, Foga$$a, que durante todo seu mandato não procedeu uma única reforma dos equipamentos da orla, se encarrega de "ceder" à Pepsi a "revitalização" da orla e, é óbvio, o direito desta transnacional, explorar o espaço público com sua marca e suas idéias (fictícias, é claro).
Resultado: o espaço e a paisagem da orla, sofreram com o grande impacto causados pelos logotipos desta corporação, lá colocados, e que se alastram por toda vista, inclusive no Anfiteatro Pôr-do-Sol, foi entregue a sanha do capital, pintado com as cores da marca.
Me digam, será que a prefeitura não tem condições de cuidar da orla do Guaíba?
Tem mais, ainda por cima, a mídia chapa-branca (ver em: http://mariorangelgeografo.blogspot.com/2008/10/mdia-amiga-propaganda-enganosa-pr-fogaa.html) mente para o prefeito, diz que a obra, é uma obra do Foga$$a.
E não se enganem, a coisa vai ficar mais evidente e ostensiva, se o atual alcaide se reeleger.
Pobre Porto Alegre...
Venderam o Pôr-do-Sol no Guaíba por meia dúzia de patacas...
Olha ai o pensamento caduco, genteeee!!!! A Pepsi fez quadras na orla do lado e os caducos são contra. A meia dúzia de sempre que foram contra a abertura da Av. Beira Rio. A Maria do Rosário vai comparecer a esse evento?
Mário, em todas as grandes cidades do mundo socialmente desenvolvido, as grandes empresas fazem parceria com o poder público para cuidar e conservar certos locais. O parque mais bem cuidado de Porto Alegre é o parcão. Sabe por que? Porque o Zafari toma conta, cuida, limpa, mantém, etc. Seria muito bom se o mesmo ocorresse no parque mais lindo de Porto Alegre que é a redenção. Uns amigos estiveram recentemente em Berlim no verão europeu. Andaram pelo famoso Tiergarten que é bem maior que a redenção. E depois, na semana passada foram até a redenção. Eu perguntei para eles: o que acharam? Eles me dissera, o parque tem um potencial imenso, mas está completamente decadente. E realmente a redenção está super mal cuidada, porque Porto Alegre patina no ranço burro da ideologia. Se o Fogaça vai fazer uma parceria para ceder o Araújo (que foi péssimamente reformado pelo PT)à iniciativa privada, a burrice ideológica corre para dizer, estão privatizando o Araújo e o Fogaça ( e essa é a minha queixa dele) fica cheio de dedos e o projeto fica parado. O Fogaça tem que ir além e fazer sem medo do pensamento caduco. O mesmo tem que fazer com a orla. Parcerias responsáveis com a iniciativa privada. O resto, o resto é ranço.
Maia, eu abracei a orla do Gauaíba em 1997 e lembro bem, caso não seja do teu tempo.
O problema não era a avenida.
O problema eram os seis postos da Petrobrás que ela receberia por fazer a obra para a prefeitura e os blocos de prédios que fariam um paredão feito uma copacabana e sufocariam de calor a cidade baixa no verão.
Perderíamos aquele espaço vazio para sempre, um parque de todos e ganhariam os construtores por uns 5~10 anos.
Esse era o plano que o Collares tinha na câmara e por isso perdeu a eleição.
Entre outros, mas principalmente esse foi escorregão do PDT que o tirou do paço.
Maia... não esqueça de uma coisa, os grandes centros que tu fala e que se desenvolveram com o dinheiro da iniciativa privada está em povorosa... olha bem... EEUU, votando em presidente negro e estatizando bancos!!!!!!!!!!!! \não vamos fazer com POA o que os americanos fizeram... vamos investir em nossa cidade aos poucos mas para todos.
Quando o Maia precisou adjetivar a parceria privada de "responsável", foi ali que ele (e ele sabe) que ele se perdeu.
Empresário responsável? Os que aparecem geralmente estão vivendo da mão à boca, matando cachorro à grito. Não têm à mão fôlego para demonstrar "responsabilidade".
Ou pelo hábito, ou pela formação cultural do grupo social, ou por uma situação transitória, só querem ganhar barbada sem dar em troca.
Exemplo: a incubadora de tecnologia da UFRGS. Só aparecia gente querendo sala, energia, computador e estagiário com salário pago. Nem um tusta, nem uma idéia. Só networking e pose. Picaretas, infelizmente.
O resultado é que 90% não tem motivação para sair da sua zona de conforto, e dos 10% que tem, esses são os desesperados que precisam de uma "jogada" para sair da lama ou aqueles acostumados a mamar nas tetas do Estado.
A orla está ameaçada de ficar abandonada, sem nenhuma obra de melhoramentos. Tudo por que uma turma barulhenta, atrasada, insana e conservadora acha que todo e qualquer investimento significará o enriquecimento de alguns. Se dependesse desse tipo de gente, ainda veríamos a nossa capital com carroças puxadas por bois. Nem bondes teríamos. Mas por que não vão para Havana? Lá é que mora o atraso e os retrógrados se darão muito bem por lá.
Mas o fogaça fez o que, nesses 4 anos de (des)governo, na orla do guaiba, e na redenção? inclusive a licitação de limpeza foi anulada por falcatrua. E a cidade em geral ficou literalmente entregue as moscas.
Kadu
Por quê então, o Zafafri e a Pepsi não despoluem o arroio Dilúvio e recuperam suas margens como os países civilizados fazem, com as cidades "socialmente desenvolvidas" fazem ?
Essa não seria uma parceria "responsável"?
Não, o ranço ideológico direitista desta gente, só quer saber é do que dá lucro.
O Foga$$a se exime de sua responsabilidade de gerir o espaço urbano, para fazer caixa e uma média com seus futuros patrões, tipo Britto que foi "trabalhar" na empresa a qual deu gordas isenções.
Tem meia dúzia que pensa que esta demagogia eleitoreira engambela as pessoas, aquelas que pensam.
Eu elejo prefeito para ELE gerir o espaço, não que delegue esta tarefa a uma empresa americana.
Não sei se sabem, esta é de última. O Foga$$a vai entregar a manutenção do Laçador (o orgulho de ser gaúcho) para uma empresa Francesa... ka ka ka ka ka ka...
Pensem... o símbolo máximo dos gaudérios, os melhores em tudo, largado para os franceses...
Viva o ranço direitista...
ka ka ka ka ka...
No parcão só vai dondoca e gurizão caçador de dondoca, e alguns outros que não têm outro lugar para ir. O Zafafri "cuida" do Parcão por motivos óbvios...
Marketing seu idiota...
Só isso!
Qual o problema de fazer marketing, Rangel? Se uma empresa cuida e mantém um local que é público, qual o problema dela fazer propaganda???
O Maia diz
"Mário, em todas as grandes cidades do mundo socialmente desenvolvido, as grandes empresas fazem parceria com o poder público para cuidar e conservar certos locais"...
Mesmo desconsiderando o interesse marketeiro, fazer "parceria com o poder publico para CUIDAR E CONSERVAR" certos locais, pode-se dizer tudo bem, até dá para aceitar.
O que o mau carater do Maia está tentando tangiversar é que o interesse que ele defende é o do pessoal da "privada" se APROPRIAR de certos lugares.
Se o Zaffari mantém o parcão para o deleite de dondocas e gazelas, tudo bem o Maia, pega tua sunguinha de croche e vai lá agradecer. Agora se o Zaffari viesse se apropriando, abraçando como patrimônio ou ter lucro com a atividade seria só a burrice do caduco capitalismo.
Claudio Dode
Canalha, canalha, canalha!
Maia, já foste gazelear no Central Park de NY?
Me diz quantas propagandas tu viste lá?
Uma só, né? A que estava na tua camiseta divulgando as excelências da pomada do peixe elétrico da Amazônia.
Onde está teu boneco de ventríloquo, cara? E as pomadinhas tiro-e-queda? Oferece pro McCain para ele rejuvenescer ou para o Obama ficar com a cor do Michael Jackson e ser melhor aceito pela reaça ianque.
O Central Park em NYC é administrado pelo Central Park Conservancy, uma organização sem fins lucrativos que tem parceria com o Departamento de Parques e Recreação de Nova York. Em outras palavras, uma OSCIP.
Mas não tem publicidade, admita mala-maia.
Maia e outros,
sou adoradora de parques, o que me faz buscá-los onde quer que esteja. Pois olha que perneei em Paris, e não consegui ver onde é que a iniciativa privada está cuidando de parques. Talvez até estejam fazendo isso, mas parece que eles mesmos achariam de mau-gosto ficar interpondo material publicitário entre a gente e a paisagem... Sobre a Redenção, eu não a vejo nem um pouco decadente, mas evito ir lá nos fins-de-semana. Sabe por quê? Porque nenhuma das empresas que fabrica refri, sorvete e salgadinho se dá ao trabalho de uma única campanha educativa (recolher suas próprias embalagens, então, nem pensar!), e o resultado é que a Redenção fica entulhada de lixo, nem o lago escapa. O Parcão já é mais "bem freqüentado",não é, imagino que pessoas que tem amplo acesso à educação não saiam largando seu lixo por aí...
Sou amplamente favorável a parcerias público-privado, acho que elas são um grande caminho. Ainda assim,no que se refere a áreas públicas, uma coisa é engajar empresas em sua manutenção,outra coisa é entregar o que pertence a todos a meia dúzia de empresas. Será que lotar a orla do Guaíba com edifícios e avenidas é o que de melhor se pode fazer com ela?
Esse bordão da "vanguarda do atraso" já encheu o saco. Será que não está na hora de as pessoas que o usam se certificarem se não são elas as atrasadas, as desalinhadas com as melhores tendências mundiais?
O que mais me surpreende é descobrir que temos tantos vereadores que gostam de prédios novos e luxuosos na beira do rio. Tá bom... lago!
Será que mudaram para lago por ser exigível metragem menor de preservação?
E pediram REGIME DE URGÊNCIA NA VOTAÇÃO antes das eleições...
Hummm...
Só falta que quem não se reeleger queira deixar sua MARCA na assinatura da mudança de lei.
Não sejamos ingênuos.
Haroldo
Uma curiosidade: o Maia é do schquema?
Quem é quem, no Pontal?
Um dos papéis mais importantes dos movimentos sociais é o de ajudar a suas respectivas bases a compreenderem as informações colocadas pelos órgãos formadores de opinião.
A edição de Zero Hora do dia 15 de outubro, data prevista para a apreciação do projeto Pontal do Estaleiro, veiculou a informação relativa ao novo adiamento e, também, sobre a liminar concedida a mandado de segurança, suspendendo a votação do respectivo processo.
Logo em seguida a matéria informa a respeito da correlação existente entre os vereadores favoráveis, os contrários e os indefinidos.
O importante para que se compreenda um pouco além do senso comum, é entender quem é quem no jogo do Pontal do Estaleiro.
O primeiro fato a considerar é a condição conferida pelo último pleito ao autor e aos co-autores do projeto. Dos dezessete signatários, nove não conseguiram a reeleição, entre eles o próprio autor, Alceu Brasinha. Somente oito co-autores do projeto conseguiram a reeleição e dividem-se, ainda, em cinco favoráveis e três indefinidos.
É importante lembrar que pertence aos vereadores eleitos a prerrogativa, na próxima legislatura, da revisão do PDDUA, lei que institui as normas gerais de urbanização da cidade. Sob este ponto de vista, a aprovação antecipada de um projeto especial de segundo nível na orla do Guaíba trará uma nova expectativa de uso para a orla: privatista, elitisante, extremamente danosa ao ambiente natural e socialmente excludente, o que transita na contramão da sustentabilidade social e ambiental pretendida para a cidade.
É fundamental perceber o que representam os vereadores e vereadoras que se posicionaram contrariamente ao projeto.
Professor Garcia é emblemático. Proferiu parecer contrário à tramitação do projeto e é líder do governo na Câmara. Na oportunidade em que foi votado o pedido de diligência (esclarecimentos) requerido pela bancada do PT, que foi derrotado em plenário, Prof. Garcia reagiu à defesa feita por um de seus correligionários que manifestou-se contrário ao deferimento, justificando que a posição do governo não era favorável ao projeto. O PMDB, no entanto, divide-se: um a favor, dois contrários e dois indefinidos.
Margarete Moraes, é líder da oposição na Câmara e também se manifesta veementemente contra a tramitação do processo. É seguida pela bancada do PT, que fecha a questão, com voto de bancada. Apesar disto, dois vereadores declaram-se indefinidos.
Beto Moesch, além de Vereador, foi o Secretário da SMAM na atual gestão municipal, respondendo pela defesa do ambiente natural, em nome da municipalidade. O vereador também se manifesta de forma contundente contra a tramitação do projeto de lei, de forma tão resoluta, que chega a recorrer à Justiça, requerendo o mandado de segurança, que deu origem à liminar. A bancada do PP, no entanto, divide-se: um favorável, um contrário e um indefinido.
A vereadora Neuza Canabarro, fez em plenário uma manifestação emotiva em defesa da orla do Guaíba, posicionando-se contra o projeto de alteração da LC. 470. A vereadora é presidenta da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Câmara (COSMAM) e Coordenadora do Fórum Municipal de Entidades, o que lhe confere a sensibilidade epidérmica da vontade das organizações da sociedade civil que participam da discussão relativa ao planejamento da cidade. Os demais vereadores do PDT (4), seu partido, declaram-se indefinidos.
Compareceu à cessão a bancada recém eleita do PSOL, vereador Pedro Ruas e vereadora Fernanda Melchiona, que se solidarizaram às posições do Fórum Municipal de Entidades, em defesa da orla e contra o projeto.
Uma grande dúvida paira sobre a Câmara Municipal de Vereadores de Porto Alegre: se as lideranças que representam tanto ao governo, quanto à oposição estão contra; se o ex-secretário do meio ambiente e a presidenta da COSMAM estão contra; se somente a minoria dos vereadores das principais bancadas manifesta-se favorável; de onde vem o peso político que sustenta o rito de aprovação da proposta?
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