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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

PT, entre a alienação e o desengano


A direita também argumenta assim

Quarta-feira fiz aqui uma provocação intelectual aos petistas afirmando que “Nem Che salva o PT”. Cerca de 98% dos comentários evitou discutir o mérito das assertivas lá expostas. Preferiram o recurso mais direto, me atacaram pessoalmente, inclusive me apontando como portador de “pensamento ressentido”.

Não me darei ao trabalho de responder algo subjetivo que sequer estava pautado pelo post. Esses petistas que pensem o que quiserem sobre o blogueiro, afinal, quem está na chuva é para se queimar – não é assim que se diz?

De qualquer forma, é de lamentar que a comunicação, o diálogo é impossível com autistas e refratários ao pensamento crítico. Justamente numa organização partidária que carece tanto de pensamento crítico, nem que seja para entender o que está se passando a sua volta, onde tudo perde consistência e sentido.

Avulta nos comentários a mais completa despolitização, e o que é pior: uma inconsciência de segundo grau sobre a realidade petista. Ou seja, o sujeito não sabe que não sabe. Mais: não raro surgem mesmo argumentos extraídos do mais puro pensamento de direita (e anticomunista). Exemplo: tratar com argumentos de subjetividade algo que é a mais pura expressão da realidade objetiva.

Quando classifica alguém de “ressentido”, o autor da afirmação refugia-se num velho e gasto argumento da direita para fazer a disputa do conflito social. Deixa de lado o exame da realidade objetiva – as lacunas orgânicas do partido, as falências ideológicas, as desfuncionalidades políticas, a unifuncionalidade eleitoral, o abandono da busca da hegemonia – para se fixar num objeto escolhido a seu bel prazer – a subjetividade pessoal do interlocutor. Sou faltou me chamar de “invejoso”, que é como a direita endinheirada classifica os despossuídos que lutam por mudanças sociais.

Esse pequeno e microscópico debate – havido, afinal entre apenas cerca de quarenta pessoas que fizeram comentários no post – é uma amostra reduzida da gravidade da situação do PT como partido que se quis transformador, democrático, de massa e de quadros, mas que no momento, e cada vez mais, ratifica a intenção de abandonar a luta que o originou para se transformar no mais novo partido tradicional do Brasil.

Espero que pelo menos esta última intenção seja consciente, e não fruto da alienação ou do desengano.

64 comentários:

Anônimo disse...

Pela parte que me toca, embora esteja excluído do rol dos que o atacaram pessoalmente, reconheço alguns dos objetivos do post: abrir um debate de fundo, propositivo, politizado, consequente, etc. Apenas não entrei no mérito por que achei o momento inadequado e que só serviria àqueles que atacam o PT de forma desqualificada. Me parece que no momento eleitoral (reta final de campanha)precisamos discutir e colocar em prática estratégias de vitória (isso para quem acredita no PT e na sua vitória, é claro). O que Cristof muito bem propõe é voltar a preencher uma lacuna que existe não só no PT mas em outros partidos de esquerda (inclusive em outras partes do mundo). Os trabalhadores, como movimento operário organizado, foram derrotados. Não existe mais movimento operário. É lógico que ele voltará a existir e passará pela retomada que Cristof aponta. Tenho certeza que o capitalismo é apenas um acidente no percurso da história (com mortos, feridos, inválidos, etc) e que o socialismo, como etapa anterior, irá prevalecer. Quando? daqui a 50 100, 150 anos... Mas a retomada da construção começa agora, assim que passar o processo eleitoral, talvez. Qual deles? Não sei.

Anônimo disse...

cresça e apareça, o mundo não é perfeito, mas é nosso!

Anônimo disse...

Parabens Cristovão! Acompanhei o post do "Tchê" e cai pra trás com alguns comentários alí postados, muito dos quais que lembram os clichês do "maia". Lugares comuns que não levam a lugar nenhum. Esta tua iniciativa de bater na "criançada" pra se mexer acho extremamente salutar e outros blogueiros também afinados com o PT devem fazer o mesmo. Temos que ver seriamente o que está ocorrendo com o PT, Lula e Dirceu a parte! É época eleitoral, ótimo, não existe situação melhor para descobrir os erros e crescer do que dentro de uma crise!

Anônimo disse...

Suzie disse...
Feil!

Plac...plac...plac...
Parece "pensamento" de ressentido!
Contextualiza!
Aconselho trocar a graduação/cor das lentes!
Para prefeito: Feil e seu partido ideal.

22/10/08 12:27

O momento Feil!
Não dá para ler o mundo com maniqueísmo.
Não me considero uma pessoa de direita e sim: socialista, humanista, ambientalista, sonhadora, solidária, cidadã comum, proletária, feminista e muitos istas.
Tento não alimentar porcos!
Tento reconhecer meus/minhas inimigos(as) políticos.
Tenho lado.
Tenho história.
Tenho memória.
Tento contextualizar.
Troco os óculos toda hora.
Faço leitura/releitura da história.
Tenho escolarização e não sou intelectual.
Fui considerada sempre uma "radical".
Rótulos não ajudam...com certeza, exclui, coloca em escanihos da vida.
Nossos inimigos na ditadura militar era o regime...eram visíveis!
HOJE???????????????????????
Pega leve!

Anônimo disse...

leia-se: muito dos quais lembrando

Anônimo disse...

"Eles não sabem, mas continuam fazendo". Marx

armando

Anônimo disse...

Complicado. Infelizmente não tenho toda essa profundidade política pra ter conhecimento total de causa sobre temas como esse. Mas é algo que me fascina. Tenho pra mim que o PT, com sua trajetória, é algo transitório. Um estágio intermediário pra uma evolução posterior. Mais um menos como um ponto extremo do qual na outra pontas temos o pensamento direitista que nos governou por 500 anos e nos deixou nessa merda. Não sei de onde vem a solução. Não sei de onde vem, principalmente, a evolução. Mas a resposta não está no PT nem nos demais. Hoje sou filiado ao PT. Simpatizo com a idelogia, por mais ignorada que ela seja pelo próprio partido. E continuo, sempre, a espera de algo melhor.

Matheus

Anônimo disse...

Hoje em dia, a crença em política partidária e a defesa incondicional do movimento sindical e de algo que hoje não é mais hegemônico (a 'classe operária) como únicas, melhores e mais virtuosas formas de gestão da sociedade privilegiando aqueles que mais precisam não passa de uma mera ilusão.

Ou se aprende a entender o que se passa no planeta, ou ser petista será ou sinônimo de oportunismo (pra quem é de resultados, como a Maria do Rosário), ou de quixotismo.

Essa de blindar e de omitir as mazelas do partido só por ser período eleitoral é a maior das HIPOCRISIAS: quem assim procede, não pode JAMAIS criticar o PIG. Afinal de contas, está sendo tão tendencioso quanto.

[]'s,
Hélio

Anônimo disse...

Pois é Hélio!
A sociedade para ter PODER vai para onde?
o MUNDO está bipolarizado.
Sim ou não?
Eu escolhi o LADO!

Anônimo disse...

Eu só queria entender como é que tua análise objetiva demonstra que os petistas são ingenuos?

Eu tenho um grau relativo de clareza acerca dos limites do PT hoje, da tática vigente, etc.

Quero sim fazer o debate e não acho que o momento impede isso.

Concordo ataques pessoais são despolitizados. Talvez eu também tenha contribuído para esse teu sentimento.

Contudo é importante ressaltar que você não compreende e não considera legítima a defesa do PT nas atuais condições históricas dadas e divide, ato contínuo, os petistas entre os oportunistas-pragamáticas e os sinceros-ingênuos.

Não estou em nenhum dos dois grupos. não aceito e não aceitarei ser taxado de plano de ingênuo quanto a minha opção política. Mesmo que considere necessário ser reaberto o debate sobre o PT, não acho que estejamos perdidos. Se estivéssemos fora do governo, Feil, a vida das pessoas seria melhor? Se não tivéssemos parlamentares defendendo as lutas do povo, os movimentos estariam mais organizados? ...

Abraço!

Anônimo disse...

A partir desse debate, ou não-debate, na esquerda e em particular entre os petistas, lembro do livro de Leandro Konder, " A Derrota da Dialética", que discutiu o surgimento do marxismo no Brasil nos anos 30, sob influencia stalinista. O autor argumentou que o marxismo no Brasil surgiu sob a lógica escolástica do marxismo de cartilha do stalinismo e por isso a dialética foi derrota. Hoje vejo que no PT a "derrota da dialética" se dá na medida em que o partido assimila a política de resultados do jogo eleitoral. Pragmpatismo e oportunismo se somam a falta de projeto estratégico com capacidade de disputar hegemonia, abrindo espaços para um senso comum, principalmente na classe-média, de que não há alternativas para uma cidade como Porto Alegre fora do "gerenciamento" proposto pelo conservadorismo. Sem crítica não há transformação possível.

Anônimo disse...

Acho válida a provocação mas creio que a premissa básica subjacente ao título está profundamente equivocada!
Penso que nehum partido político precisa ou pode ser salvo!

Anônimo disse...

marcelo c.

Lendo o teu comentário, lembrei:
Se é para voltarmos ao passado, quando fundamos o PT (fiz parte desta história) éramos tachados de ingênuos e que nunca chegaríamos ao PODER!
Contribuí a vida inteira, espontâneamente, com parte do meu salário(débito em conta) para o partido.
Nunca fui CC, nunca ocupei qualquer cargo, nunca tive emprego político, emprestei carro(até para colagens), não sou funcionária pública, coloquei combustível para carregar estas lideranças que estão aí...
Nunca cobrei a conta!
Continuo sonhando...
Escolho com lupa meus representantes no legislativo e no executivo- se perder o meu escolhido nas prévias- como sou democrática, acolho a decisão da maioria!
Ninguém é dono da verdade.
Não gosto de pensamento único!
Uma das coisas que aprendi no PT foi: praticar DEMOCRACIA!
Novos tempos, novos momentos...colheitas do pensamento único, da alienação, do neo-liberalismo me fez assistir campanhas da Luciana, da Manuela e da Maria do Rosário.
Foi um GRANDE momento para reflexão.
Eu tenho LADO.
Eu fui/sou Maria do Rosário!
Eu sou PT!

Anônimo disse...

quase nada separa este partido de merda do pior que sempre tivemos na política brasileira. O partido é o todo. Dentro dele existem sim, seres humanos decentes. E estão sendo atropelados. Calados. A coisa ganhou vida própria, gente, é muda, surda, e tem um olho só, sede de poder e dinheiro, como as outras. Corrijo: as outras também tem sede de sangue. Logo esta também terá.
Ainda que o redator tivesse dito o que disse por ressentimento, teria toda razão de estar ressentido. Mas "ressentido" é um termo escolhido apenas para ignorar o que foi dito, como o redator apontou. O melhor seria "traído", como eu me sinto. "Parlamentares lutando pelo povo"? "a vida seria pior"? Eu devo ter perdido alguma parte.

Guilherme Mallet disse...

Compartilho com os amigos humanistas o vídeo abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=FzTW1GErkTc

Há uma pérola: José Dirceu dizendo que José Serra não é de Direita, "ele namorada com a Direita". Nos anos 70? 80? Não! O vídeo é atual.

Qual a conclusão que tirei: Serra está num campo ideológico MUITO próximo de Dirceu, o homem que levou o PT para a "direita", para as alianças pornográficas... o "namorador da direita".

E a "simplesmente Maria", é dessa mesma turma. A turma eleitoreira, do vale-tudo por votos imediatistas.

E a Heloísa é Vereadora de Maceió! Pqp!

Anônimo disse...

Não emiti nenhum comentário anteriormente, por não "pescar" a intenção do post. Mas vejo neles (o outro e este), uma forma restrita de ver um partido como o PT, e não na real dimensão do significado de um partido de esquerda, estar a seis anos no poder de um País da magnitude do Brasil (é só ver tudo que foi feito, durante este tempo, para tirar Lula e o PT do Planalto).

O PT cresceu mais do que se esperava e mais do que poidia (para manter-se como um partido de "ideologia"). Milhares de pessoas, de outros partidos, migraram para o PT, na ânsia de acensão política e, também, econômica e social. Hoje é o segundo mais votado do País. Isto representa o quê: A perda da identidade de um partido de oposição, pois agora é governo, isso é fato e, com isto, muita "coisa" se perdeu no caminho - inevitável.

Mas eu, ainda mantenho meu espírito de esquerda, não creio o perdi e, sem dúvidas, sem ao menos ser filiado, voto PT. Acredito que ainda é o único partido com condições e força para, ao menos, melhorar a vida dos menos favorecidos. E se, em algum momento eu achar que já não mais me representa, fui...

Mas por enquanto, tô dentro!

Um abraço a todos e, como diz o Olívio, BOA LUTA...

VOTEM BEM!

Mario Rangel

Anônimo disse...

A saída política numa sociedade excludente, estratificada e conservadora, não é tarefa fácil.
A velha direita, hoje, com seus tentáculos midiáticos vai forjando as consciências só pela força e insistência da repetição ad nauseum de seus clichês reacionários.
A esquerda, no caso o PT, não oferece discursos mais incisivos como os dos presidentes Chavez, Morales, Lugo e outros.
Atualmente, dedica-se ao atendimento pontual de demandas populares, em práticas como Orçamento Participativo, Bolsa-Família e similares.
Sei que parece pouco, algo que remete, no máximo, a alguma proximidade com o welfare state, mas acredito que na atual conjuntura é o possível...
Então, neste prisma, o PT de Maria do Rosário é a melhor escolha para Porto Alegre.
Pois seu oponente vai tentar, nos próximos quatro anos, aplicar toda a cartilha neoliberal de privatizações, terceirizações, licitações fraudulentas, desmonte sindical no lombo da população e dos servidores municipais.
Tenho saudade do PT de lutas, debates e solidariedade internacionalista, mas vivemos num tempo meio obscuro, onde não podemos dar chance para o inimigo.
Assim, prefiro Maria, apesar de ver que haveria um ideal a ser perseguido.
Fogaça, jamais.

Ricardo M.

Anônimo disse...

"Petistas sinceros – mas fetichizados e nostálgicos de uma organização partidária fantasmagórica que já se desmanchou no ar – insistem no voto em Maria do Rosário". Assim Cristof iniciou o post "Nem Che salvaria o PT", para, além da instigação à uma profunda reflexão (correto), pregar o voto nulo (errado).

Anônimo disse...

Façamos assim: Fogaça, Kassab Gabeira vencem. Parabéns, PT fora... 2010: PT ainda existe: Votamos nulo- vitória para Ieda, Alckimin, Serra. Parabéns, PT quase morto, esquerda de parabéns povo feliz, agora podemos discutir e fundar um partido que não irá nos trair...

Anônimo disse...

Eu não acredito!
Tem gente que foi traída pelo PT?
Que fraqueza ideológica. Deposita nos(as)outros(as) o fazer política.
Me poupem!
Fuiiiiii!!!!!!!!

Anônimo disse...

Ótima análise do Mario Rangel, lucida e sem histrionismos, lembrando com toda a propriedade que o PT é governo federal com todas as dificuldades decorrentes disto. O voto dia 26: EVIDENTEMENTE QUE É ROSÁRIO, existe alguma opção melhor no momento?

Carlos Eduardo da Maia disse...

O mundo NÃO ESTÁ BIPOLARIZADO. O mundo está fragmentado e a boa luta deve ir além dos maniqueísmos das ideologias e das religiões.

Anônimo disse...

Nossa sociedade não tem, não sabe, não aprendeu a colaborar. As pessoas tem um treino comunitário baixíssimo.
O PT também não descobriu como fazer.
Ou melhor: sabia até chegar ao poder, aí se desfizeram em grupos menores.
E cada grupo amorfo, seus quadros sugados pela administração da prefeitura, do Estado.
A merda foi esse Estado com 300.000 cargos para preencher. Isso esvazia o partido, deixa-o uma casca vazia.
A plataforma de governo daqui por diante tem de ser: extinguir CCs a torto e a direito. Acabar com as boquinhas dos outros partidos e deixar a militância continuar a ser apenas militância.

Anônimo disse...

O Maia tá vivo! Eu pensei que tivesse te suicidado junto com os teus dogmas "alex". Apareceste para salvar o dia?

Anônimo disse...

Sem comentário!
Vou a Luta!
Agora vou a mais uma caminhada da Vitória da Maria do Rosário Prefeita!
Nelly

Anônimo disse...

será que o pt vai conseguir a façanha de perder DE NOVO a eleição pra essa PLASTA LESMOSA FUMACENTA? é triste...

Anônimo disse...

Maia, responda à pergunta do Feil ao prof. Cardoso:

agora quem é neobobo?

Quanto ao PT: não sou petista de carteirinha, mas desde 89, após a derrota do Brizola, voto sempre em candidatos do PT, salvo um ou outro deputado / vereador do PCdoB. Mas, talvez o problema do PT, assim como o do PSDB, esteja no seu nascimento: é muito paulista, e daí arraigado à disputa eleitoral e aos valores da elite predadora paulistana, portanto, ao poder circunstancial. Por exemplo, quem conseguer reconhecer o velho Mercadante? E o Suplicy?

De qq. maneira, concordo com quem disse sobre ter lado. Aqui em Sampa voto na Marta. Se estivesse aí, não vacilaria um minuto e votaria na Rosário. E não se trata de votar no menos ruim, mas fortalecer quem tem mais condições de processar mudanças. Ou em 2002 e 2006 deveríamos ter anulado o voto?

armando

Anônimo disse...

el barto...

Para cobrar... levanta da cadeira e vai lutar por Maria do Rosário.
Moralismo é primo da hipocrisia!

Anônimo disse...

Maia!

Fragmentadas estão as idéias.
A política esta BIPOLARIZADA.
Vide a REALIDADE MUNDIAL!

Anônimo disse...

dna. suzi.
se o pt naum faz por ele, quem sou eu pra mudar isso? acho que pegaram leve demais com esse enganador, e acho que agora é tarde.

Anônimo disse...

Pois é, Armando, em 2002 a Luciana Genro defendia o nome de João Pedro Stédile para vice do Lula. Avalie o tamanho da irresponsabilidade. De tamanho igual a votar nulo em POA. Imagine o Brasil por 16 anos nas mãos dos tucanos.

Anônimo disse...

e nem vou falar no "seu" luiz inácio, que só na undécima hora resolveu gravar um apoio (muito do tímido, por sinal) pra rosário, sabe-se lá pq (medo do pmdb????), e pior, com direito a gozação da múmia senatorial babona (ki oror). é triste.

Anônimo disse...

Se o Brasil tivesse ficado 16 anos nas mãos dos tucanos o desastre teria sido tão grande quanto o da Islândia, que por sinal era o modelo utópico desses predadores. Com certeza as alternativas propostas seriam mais, bem mais radicais que o modelo Petista.

Anônimo disse...

el barto!

Contextualiza!
O Lula não é bobo!
Não vai colocar um terremoto aqui... antes do tempo!
O palanque foi ontem com Jarbas, Simon, Luis Henrique... e Lula foi no alvo!
Caiu como uma luva o recado.
Graças a "esquerda festiva" portoalegrense que vota nulo... que corro o risco de engolir um tuncanado.

Anônimo disse...

Porque Porto Alegre reelegerá o Lesma e toda aquela "gente de bem" sabendo que o PT faria muito mais pela cidade? Ao que parece vai reelegê-lo.
Porque?
Nossa tarefa, nestes pagos é, primeiro, combater a RBS. Só que se este combate não for organizado, vira nada. Temos que criar uma mídia alternativa fora da internet. Tem que ser um jornal em papel e uma emissora de rádio am+fm. Jornalistas nós temos (rsrs). Falta organizar um movimento muito grande em torno disto. Será que o Lula mandaria as estatais apoiarem/anunciarem numa mídia alternativa. A Petrobrás, a Caixa, o BB, etc. Uma mídia de centro-esquerda já estaria bom, né mesmo? Assim poderia ser ampla o suficiente para o Lula não ficar com medo... e pra não rachar antes de começar.

Getúlio

Carlos Eduardo da Maia disse...

Armando, os neobobos continuam os mesmos. Pergunte a um liberal se ele acha que FHC é neoliberal.. Se FHC fosse neoliberal os fundos de pensão das estatais não teriam adquiridos as nossas teles. Getúlio, com essa esquerda que tem ranço ao capital vai ser difícil construir uma mídia alternativa. Eu também vou votar no menos ruim, porque realmente tá difícil. A desilusão das pessoas nas ruas com a política é imensa. O PT é um partido igual aos outros e tem gente que ainda acredita. Ora bolas, tem gente que tem fé nas palavras do Bispo Macedo. Fé é um negócio complicado. Pelo menos eu tenho fé é na ausência de fé ideológica e religiosa. O mundo seá muito melhor e muito mais justo quando isso acontecer.

Anônimo disse...

Prezado Getúlio, vamos gritar juntos, com fé: Volta Coojornal!

Anônimo disse...

O comentário de que quem se sente traído deposita nos outros o "fazer política" faz referência ao meu. Olha só, se eu não sou militante, sou representado. Existe representação política? Dizem que sim. Pois para o meu gosto, fui muito mal representado. Esse o sentido da "traição". Mas sempre podem me acusar de reaça, "sectário" (essa é ótima, serve como um xingamento coringa)e todas as outras pechas dadas a quem se opõe a esta igreja de sindicalistas com bandeiras rotas. Olha, sabe de uma coisa? Se ser reaça, conservador, ou o escambau, é criticar isto que se diz partido popular, eu sou a Sarah Palin!!! (também adoro o lance de escrever (as) para não excluir as mulheres...ou, talvez "dar voz" às mulheres...ma vafanzum!)

Anônimo disse...

Cristóvão, querido. Então aquele seu post era uma 'provocação intelectual aos petistas'??? Por que vc não disse logo? Vc tem razão, te chamarem de 'ressentido' foi demais, coisa 'da direita'. 'De esquerda' é vc chamar os que te criticaram de 'autistas e refratários ao pensamento crítico'. Ah, isso sim é beeeeem esquerdista. De toda forma, vc não me parece ressentido. No máximo, 'sentido'. É o que me pareceu neste seu novo post, porque parece que vc não leu os cerca de 40 comentários daquele. Lá, foi UMA pessoa (a Suzie, com todo respeito) que disse que vc parecia ressentido. Parece que ESTE comentário te doeu mais do que os demais, vários inclusive concordantes com tuas opiniões e bem contributivos ao debate. Mas, sei lá, nem sei pq to tentando te ajudar. Vc é grande e sabe se defender sozinho. Eu não voto na Maria. Voto no 13! Se é que me faço entender.

Anônimo disse...

O Maia vota no gabeira para garantir os direitos trabalhistas da mãe dele, e no fogaça e na yeda para garantir o dele.

Claudio Dode

Anônimo disse...

Ah!
Ô Maia:

Os fundos de pensão foram no "limite da irresponsaibilidade" para garantir o poder para os Dantas e outros capangas do FHC.

Não é atoa que nos deixou o "empresário" Gilmar Mendes para defender a esculhama, com pose juiz.

E o Maia e outros "neoespertos!" para bater palmas. É a turma do guiso.

Claudio Dode

Anônimo disse...

Acabei de ler o Pedro Pomar sobre imprensa contra-hegemônica, no blog Escrevinhador do jornalista rodrigo Vianna, e o Pomar fala [grosso modo] que, nos anos 90, o PT preferiu uma política de conciliação de classe em detrimento a uma política de comunicação.
Feil, esse partido que viste se criar nessas bases, bem pontuadas por ti, deixou de existir nos anos 90 e por gente dentro do próprio partido. A "esquerda" partidária perdeu espaço, porque havia um contexto histórico que a fez perdê-la.
Bom, passados quase 30 anos, a mudança pode ter sido uma lástima para os fundadores: o PT deixou de ser "transformador, democrático, de massa e de quadros". Ainda acho que é por aí no más...
No entanto, dadas as condições históricas para além das transformação partidária, o Lula é Presidente da República.
E a Rosário, uma das expoentes de tal mudança partidária - por que não? - poderá ser a prefeita no domingo.
Tenho a sensação, de que um PT tradicional é mais preocupante para os petistas, do que propriamente, para os eleitores.
O Marcelo Danéris é testemunha: eu disse a ele que uma análise profunda a respeito do PT deve ser encarada a fundo, PRINCIPALMENTE, em caso de vitória eleitoral, começando com a pergunta: por que foi tão difícil?
Mais: novamente, a conjuntura histórica mudará o partido novamente. Resta saber, se é para mais à esquerda ou não.
Abração!

Anônimo disse...

Feil: neste texto, acho que não te referes aos meus quase sempre concisos comentários, mas não canso de reafimar:

Se participar de eleições (apenas uma fração da luta política), mesmo neste tipo de sistema eleitoral tão formalmente democrático, é considerado importante, que o digam os 4 mandatos da Frente Popular em POA, ou que o diga o mandato do Lula tão criticado por tantos (inclusive por mim), mas cujo contraponto era o Alckmin em 2006, por exemplo, e que se tivesse sido vitorioso faria o país retroceder uns 80 anos em termos políticos/sociais.
A eleição do Estagiário-mor de Porto Alegre em 2004 fez com que a administração pública a nível municipal retrocedesse 20 anos: basta ver como tristemente as vilas da cidades foram abandonadas, como as obras de última-hora voltaram ao cenário político, ou como a máquina-pública voltou a ser usada eleitoralmente de modo escancarado.

Longe de ser ingenuidade ou teimosia, considerar a eleição da Rosário como NECESSIDADE DOS MOVIMENTOS POPULARES/SINDICAIS é reconhecer que, apesar das debilidades, a sua candidatura não representa o mesmo que a do Fogaça... é se recusar a enxergar somente branco-e-preto, como aprendi humildemente com ninguém menos do que Ernest Mandel, falando ao vivo-e-a-cores.

Tudo isto que coloquei acima não significa que o capitalismo, em essência, tenha mudado, ou que a luta-de-classes tenha acabado... apenas que essa luta não acabará amanhã, seja eleita Rosário ou a nulidade do Fogaça.

Anônimo disse...

Ao invés de discutir uma mudança radical, por que diabos muitos seguem defendendo o sistema representativo e de financiamento de campanhas político-eleitoreiro ora vigente?!

Será que a única, a melhor e a mais virtuosa forma de fazer política é torcer para um partido como se torce para um time de futebol? Será que é crer que a maioria de integrantes de um dado partido é boa, melhor ou acima da média como se seus preceitos fossem um mantra de igreja?!

ONGs e voluntariado (principalmente organizados por empresas 'vilãs do capitalismo' cujas ações são realizadas principalmente por pessoas de classe média alta - a 'burguesia') têm funcionado muito mais na solução de centenas de problemas pontuais, pequenos e comunitários do que pedir penico pra algum vereador vendido (praticamente todos) tentar resolver essas demandas.

Não há, na atualidade dos grandes centros urbanos mundiais, forma mais eficiente de reunir pessoas em torno de uma causa do que o CIBERATIVISMO: se o CESAR CARDIA através do blog AMIGOS DA GONÇALO DE CARVALHO não tivesse mobilizado uma comunidade de classe média alta para evitar a construção do novo Teatro da OSPA e a saída do estacionamento do Shopping Total, discutido com o secretário Beto Moesch e com o prefeito José Fogaça, mesmo o CESAR sendo um cara de esquerda, imaginem se a situação tivesse sido partidarizada: 3/4 dos vizinhos JAMAIS teria se envolvido na questão.

Crer em política partidária, nesse ponto, desculpem, mas não é discurso da direita nem influência da mídia e tampouco papo de pesquisador "popstar" dizer que essa forma de pensar da esquerda é, sim, retrógrada, careta, sonhadora e, pior, completamente iludida.

Não adianta nada migrar para o PSOL ou para o PSTU: no dia em que o PT completar a sua transformação em PDT ou PTB e ficar ainda mais amiguinho do PMDB do que já é, a dinossaurada toda só vai ter um pequeno alento enquanto o PSOL e o PSTU não tiverem crescido a ponto de virarem um saco de gatos.

Ou cada um aprende a resistir ao império com as armas que suas contradições nos disponibilizam, ou não passarão de velhinhos ou ranzinzas, ou simpáticos, que passarão seus últimos anos cantando "QUE TEMPO BOM QUE NÃO VOLTA NUNCA MAIS".

Pra compreenderem um pouco mais sobre o que seria isso, leiam os últimos 10 posts do meu blog e cliquem em todos os links de cada post.

[]'s,
Hélio

Carlos Eduardo da Maia disse...

Luis, eu assisti essa palestra do Mandel numa noite fria na engenharia da UFRGS, na década de 80. Naquela época eu acreditava e muito no PT. Aos poucos fui percebendo que a politicagem e a politicalha que tomava conta de outros partidos estava também presente no PT. Cai fora. Não existe diferença entre Rosário e Fogaça. Fazem parte da mesma politicalha que toma conta do Brasil há anos, décadas e séculos. Esses, os políticos, é que são os donos do Brasil. Por isso temos que votar sempre no menos pior. É o que eu vou fazer amanhã, infelizmente.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Errata, essa palestra na noite fria da engenharia da UFRGS foi do Cornelius Castoriadis. Assisti a do Mandel também, mas não lembro onde...

Anônimo disse...

O PT é fruto de dois processos desiguais e combinados: no momento em que ele começou a ser construído, também começou a ser desconstruído. Querem um exemplo concreto de desconstrução ideológica? A probição das correntes disponibilizarem sua imprensa nas bancas, por exemplo. Outro exemplo é a filiação pela Internet (sem o debate programático de outrora).Só o Em Tempo resistiu. Enmquanto uns construíam o PT pela esquerda, outros desconstruíam-no pela direita. É óbvio que o processo eleitoral privilegia o povo da direita. A parlamentarização do partido e a consequente cooptação de importantes quadros para a "vida parlamentar" acabou por deixar uma enorme lacuna nos movimentos (carência de quadros face a inexistência de uma política de substituição e formação). Lembremos: logo no início do PT (até final dos anos 80), a nós bastava um vereador e o barulho estava formado (enchíamos a Câmara de povo e aprovávamos mais propostas do que hoje, quando temos bancada sólida). Ou seja, gabinetes descarticulados dos movimentos pouco podem fora do conchavo.

Anônimo disse...

um dos grande derrotados desta eleição foi o dito cujo blogueiro! frustado, ressentido, levando tudo para o lado pessoal, magoado e... isolado, ele optou por não optar e bancou o bobo, neobobo, ou o que seja, e colocou um blog, muitas vezes, inteligente a perder. boa sorte nas futuras postagens para o seu auto-prazer, sr. "mais-um-hedonista" sabe tudo.

Anônimo disse...

Ary, concordo contigo, o PT carrega essa contradição consigo: ao eleger representantes, enfraquece as bases, pois não consegue formar quadros com a mesma rapidez com que alcança e/ou acumula cargos executivos e legislativos.
Também há de se considerar, que a sua formação se deu no fervor do fim de uma era de ditadura civil-militar, a crise do capitalismo dos anos 80, fim da URSS e o avanço do neoliberalismo nos anos 90.
Como a esquerda consegue resistir a isso? Está aí o PPS a nos mostrar, o que se fez com o PCB nessa mesma época...
Quanto á opção política-partidária, concordo com o Hélio, quando afirma que o sistema eleitoral representativo está falido, mas discordo de sua proposta transformadora. Não podemos pensar que, numa sociedade complexa, participação se dê por conta de questões pontuais. Esses movimentos são importantes - não se pode desprezar a luta, por exemplo, que se trava entre os movimentos ambientalistas e a construção do Pontal do Estaleiro e do espigão da Lima e Silva. Mas, paralelo a isso, a sociedade precisa ser chamada a participar dentro de um sistema eleitoral que preveja plebiscitos, referendos, assembléias populares, eleição de conselheiros, eleição de delegados, ou seja, mecanismos de participação direta para além da escolha do legislativo e do executivo (iria mais, se fosse possível a eleição para cargos no judiciário).
No mais, partido político não é religião. Não é dogma, é História. Transforma-se como a vida. Claro que a gente sempre deve buscar o melhor na superação dos erros e é triste, amargo, quando os reveses vêm por obra de escolhas mal feitas.
Como sou piagetiana, acredito no erro construtivo e, talvez, a população não tenha errado o suficiente para compreender, que um dia acertou e foi mais feliz... Ainda não se convenceu que a hipótese de 13 foi a melhor do que qualquer outro numerozinho escolhido por aí... :-)
E o PT ainda não aprendeu que certos erros, na vida, são evitáveis e a cada erro que não se evitou, o retrocesso é uma desgraça. Não me refiro a escolha de candidato A ou B, acho esse tipo de discussão inócua e inoportuna, mas me refiro à falta de análise de conjuntura que não deu conta da fragilidade do partido em POA, desde a eleição do rigotim.
De qualquer sorte, ainda acredito na eleição da Rosário.

Anônimo disse...

Maia: tu não vês diferença entre a candidatura da Maria do Rosário e a do Fogaça... mas eu vejo, e muito, e de perto.

Obs.: já do alto dos seus 70 anos, assisti a um Ernest Mandel brilhantemente "bater boca" com o pessoal que hoje está no PSTU de POA... se desconectar da realidade pode ser tão atrasado quanto se render a ela...

Anônimo disse...

É isso, Claudia. A direita, que paga promessas à mídia, na impossibilidade de atacar pessoas (Olívio, Raul, Miguel, Zulke, Tarso, Rosário, Fontana, Verle e tantos outros), optou por atacar o PT, vinculando-o ao que há de pior através de adjetivos os mais desqualificados possíveis (partido do ódio, da divisão, do conflito, da baderna, da greve irresponsável, aliado aos bandidos e quadrilheiros do MST, etc.). Esse servicinho podre foi feito pela mídia. Tiveram algum sucesso, mas não há mal que sempre dure. Abç.

Andre Passos disse...

Maia,

O Mandel foi no Sociedade de Economia.

Anônimo disse...

Ou no antigo IAB.

André Passos

Anônimo disse...

O debate com Mandel foi na Sociedade de Economia, no ano de 1984. Na Mesa estavam Ernest Mandel, Raul Ponto e Flávio Koutzi. Depois do debate, todos foram para a Churrascaria Saci (por indicação de Raul Pont). Lá estavam o Mancuso, o saudoso Zezinho (filho do Jauri de Oliveira), Clarissa, a filhinha de Raul e Liliane, o Beto Rodrigues, Liliane Fröemming, Raul e Mandel.

Anônimo disse...

Já que estamos lembrando (bem) de quem sabia fazer política sem se render à realidade, essa foi a segunda palestra do Mandel em POA... a primeira - a que me referi quando ele discutiu com os sectários de sempre - foi no auditório da Faculdade de Direito da UFRGS.

(De leve: sei muito bem sobre o que falo e escrevo)

Anônimo disse...

Aqui baixou um espírito 'remember'. O Luis tem razão, o Mandel esteve pelo menos duas vezes em Porto Alegre. Nas duas ocasiões, após o papo aberto ao grande público, alguns tivemos um papo mais restrito. Se alguém se interessa pelo assunto, tenho as gravações em fita cassete deste segundo momento. As palavras do Mandel repercutiram em mim até hoje, embora nem de perto eu tenha conseguido segui-las todas. Não farei que nem o Ary e não darei os nomes mas as deduções podem ser óbvias.

Anônimo disse...

Prezado Antônimo dos Santos: na realidade, minha combalida memória me obrigou a buscar na prateleira o livro "A estrela necessária", escrito pelo Raul Pont (onde há fotos e menção à palestra). No evento em tela, minha esposa estava grávida de minha primeira filha (Maíra). Fomos à palestra e, minutos antes (veja só!) as dores aumentaram e tivemos que retornar para Esteio (uma lástima compreensível). Perceba, Antônimo, o PT é atacado quando ganha e quando perde. É atacado quando faz alianças e quando disputa sozinho. Perguntinha rápida: se o presidente Lula tivesse tratado seus adversários e seus aliados seguindo a cartilha de FFHH (aos amigos tudo, aos adversários nada), será que o resultado eleitoral não seria diferente? Quase 70% dos prefeitos que concorreram à releição se reelegeram. Será que foi por que fizeram uma boa gestão? Se fosse esse o motivo a realidade dos munícipes seria outra, certo? Na realidade, isso se explica em grande parte pelo "surf na boa onda" nacional e pelo tratamento republicano, cordial e justo que o presidente Lula dispensou a todos indistintamente. A continuar assim (o tratamento republicano por parte do presidente) periga Yeda Casanova se reeleger. Eleitor irresponsável e manobrado é o que não falta nos pagos. Um abraço.

Anônimo disse...

O PT ainda é o maior partido de esquerda no Brasil, mesmo com as suas contradições e com a sua estratégia eleitoralista dos últimos anos, e por isto ainda é tão combatido.
Orgulhosamente, eu continuarei com os 40% (momentâneos) dos eleitores de Porto Alegre.

Anônimo disse...

Ary e Luís!

Me candidato a mais uma COMPANHEIRA RESISTENTE.
A luta continua!
Penso que: como não nos sentimos intelectuais, não somos analfabetos políticos, hipócritas e tentamos contextualizar... acabamos nesta guerra sem fim.
Sinto que "doutos" nos marginalizam.
Não "hay" problema!
Boa luta!

Anônimo disse...

Suzie:

Eu não canso de repetir: o eterno e maior desafio das esquerdas é manter distância da burocratização - tanto da oportunista quanto da sectária. Tão atraso quanto a simples rendição à realidade é se desconectar dela.

Por isto lamentei a campanha despolitizada da Rosário, mas não tinha dúvidas em apoiá-la contra o Fogaça. Por isto também lamentei que nem ao menos uma posição tipo "apoio sem participar do governo, com total independência" não tenha sido tirada pelo PSOL - porque do PSTU não espero mais nada.
Porque esse desafio nunca foi fácil é que também ainda tem gente disposta a discutir "disputa de correntes" no PT, culpando "A" ou "B" pela derrota, quando precisamos de avaliações muito mais profundas.

E por ser a luta-de-classes tão complexa é que ainda estamos numa sociedade que volta a eleger um prefeito que põe asfalto à última-hora, que usa escancaradamente a máquina-pública e a imprensa finge que não-é-com-ela.

Boa luta para todos nós, pois ela continua, sempre!!!

Anônimo disse...

Ary, aqui formamos um time (desculpe-me a pretensão de me escalar entre os bons), de Ary, de Luis, de Suzie, de Andre Passos, de Terezinha Carpes (q anda sumida), de Claudia Cardoso. Nem sempre concordamos em tudo, mas aprendi a ler com gosto a opinião aqui expressa de cada um. Alguns (re)conheço pessoalmente, outros pelas entrelinhas. Parece-me que todos somos (ou já fomos) Democráticos Socialistas, se é que sou suficientemente sutil.

Anônimo disse...

Perfeito, Antônimo! Nesse time qualificado eu me contento com uma honrosa reserva. Eu sou petista. Não saberia mudar. Em 1982, primeira eleição que o PT disputou, o Olívio fez 50 mil votos para governador. Elegemos apenas um vereador em todo o estado (Antônio de tal, em Porto Alegre). Nunca mais a política foi a mesma. O partido só cresceria. Hoje, com todos os defeitos (que talvez superem as qualidades) o PT é o partido preferido (e não é de hoje) de 21% da população. O segundo colocado, se não me engano é o PMDB, com pouco mais do que 10%. A população ainda prefere o "partido do ódio". Estranho... Um grande abraço. Lembrei! Será que não poderíamos convidar a Yeda Casanova para o nosso time? Ela seria a bola!

Anônimo disse...

Rendeu este post do Feil.
As diferenças entiquecem o meu ser!
Obrigada companheiros(as) -que aqui dialogaram neste espaço democrático- cedido pelo Feil.
Obrigada Feil!
Sempre lembro: "vivendo e aprendendo".
Com certeza, não somos poucos!
Quantos(as) companheiros(as) de caminhada aqui compareceram.
Boa luta!
"Não está morto quem peleia"!

Anônimo disse...

Corrigindo...
ENRIQUECEM o meu ser!
Ato falho...

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