Leonel Brizola foi um eterno cético com relação à herança de talento, genético ou adquirido. Citava sempre o exemplo de Getúlio Vargas, que para ele nunca tivera um descendente à altura do seu talento político e grandeza como estadista.
Pois, o mesmo se pode dizer do próprio ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro: igualmente não teve descendentes da qualidade de seu descortino político-administrativo.
Haja vista a sua neta, Juliana Brizola, recém eleita vereadora de Porto Alegre, pela legenda do PDT. Hoje, a jovem balzaquiana de 33 anos concedeu uma entrevista ao jornal Zero Hora a propósito do reconhecimento oficial de anistia ao seu avô, Leonel Brizola, e mete os pés pelas mãos.
Como bacharel em Direito, a neta deveria saber que a anistia concedido pelo poder público é antes de tudo um ato objetivo de natureza política. Portanto, ninguém pode ficar constrangido – como a neta afirma sentir-se – porque um parente querido seu, e já falecido, foi objeto de reconhecimento civil (restituição moral integral da cidadania) e reparação política por parte do Estado, o mesmo Estado que uma vez o perseguiu, o baniu, o condenou e o imputou do “grave” delito de ter uma opinião diferente dos ditadores de plantão.
A neta embaralhou questões familiares de delicada subjetividade com a pura objetividade política do tema de anistia. É verdade que só o fez provocada, ou melhor, envenenada pelo jornal da RBS, que explorou de forma reprovável a fragilidade emocional da neta, bem como a sua evidente ignorância em matéria de direito e de política. Mas mostrou-se também ressentida pelo fato de que o pedido formal de reparação tenha partido de alguém que – talvez – ela julgue indigna de fazê-lo, uma senhora que foi a companheira de Brizola, depois de sua viuvez. Como se isso fosse um ultraje à memória de sua avó, a sempre digna Neuza Goulart.
Já se vê que a neta – como diria Brizola – "não tem sequer um gene político do avô".
Leonel, na idade de Juliana, já era governador do Rio Grande do Sul. A vereadora, com o “talento” que exibe, parece ter chegado ao Everest de uma brevíssima carreira.
16 comentários:
E, pelo jeito, chegou ao pico sem o cilindro de oxigênio. Não teve fôlego nem para uma entrevista fuleira. Não se admirem se a Vênus entrevistá-la.
Como já dizia o grande filosofo Ary Toledo: quem herda herda, quem não herda fica na mesma! Leonel foi o último grande lider brasileiro, administrador capaz e principalmente corajoso, sujeito "cuíudo", que aos 79 anos ainda quiz "bater o brim" do folclorico pompeu de mattos exatamente por ter mexido exatamente com esta netinha. Após sua morte o que segue é silêncio. O atual PDT é prova viva disto!
Prova MORTA disso, né panoramix?
Sim, Ary, certamente é pauta pra GLOBO, pra Veja.
Arghhhh!!!!!!!!
O PDT com o Briza já havia degringolado há muito tempo. O velho preferiu estar cercado de puxa-sacos alpinistas no fim da vida, que a velhos companheiros.
No mais, tenho pena de uma amiga minha que também se chama Juliana Brizola. Coitada ser confundida com esta anta.
Panoramix: o PTB/PDT, a cada perda de um líder, encolhe (Vargas, Pasqualini, Jango, Brizola). O último a fechar o caixão será Alceu de Deus Collares. Esse, tapou de nojo a bandeira do Trabalhismo. Deixará a história para fazer parte do anedotário trabalhista. Será lembrado como um grande folclorista (o Paixão Cortes do Trabalhismo). Uma pena!
pode ser folclorista mas digno, coisa que Paixão é
Como diria aquele rapaz; 'parente é que nem dente, quando mais longe um do outro melhor!'
Barbaridade!
armando
Muito bom, Feil!
Guto
Carlos Lupi se empenhou em garantir a eleição da neta de seu velho amigo e mentor político. Imagina ouvir depois que ele quando ministro não se prestou nem a ajudar os netos do brizola que ajudou tanto ele. foi grana preta, mas a garotada chegou lá, agora é por conta.
Tiro certeiro: Julianas e Tessaros são exemplos de vitoriosos de uma só eleição... sem "máquina" na mão, já eram... enquanto isso, coitada da cidade...
Esta moça ou é infantil ou oportunista...
Primeiro ameaçou de sair nua nas
revistas do País.
Acusou o Dep. Pompeu de Matos de
assédio sexual.
Se torna conhecida, se elege com o
nome do avô e agora se diz constrangida deste avô ser anistiado.
Bahhh!!!
Se o Briza vivo estivesse, nao teria a neta a coragem de proferir tais disparates.
Conheço bem esta família de oportunistas! Coitado do Brizola. Grande homem, que teve sua vida pautada em honestidade, ver esses ditos descendentes se aproveitarem do seu nome para mamar neste legado, que não tem ninguém que esteja a sua altura. O pior é todos os saberem o que o irmão mais novo fez na vida de uma jovem do Rio de janeiro com uma filha e ficarem calados. Quanto maior a altura, maior a queda. Um dia a verdade aparecerá, daí! BARABARIDADE, o tombo será imenso!
que desgosto para o Brizola... um homem tão grande e digno com uma descendência tão equivocada...
Postar um comentário