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Surf no lixo contemporâneo: a que ponto chegamos! E que mundo deixaremos de herança para Keith Richards?

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Jogatina financeira de papeleiras é de 4 bilhões


Votorantim teve uma perda de 2,2 bilhões de reais


A especulação financeira causou perdas de quase quatro bilhões de reais para as maiores empresas de celulose do País. A Votorantim Celulose e Papel (VCP) admitiu ontem que teve perdas de 2,2 bilhões de reais, enquanto a Aracruz acumulou quase dois bilhões de prejuízo com a jogatina financeira. A informação é da Agência Chasque.

O Presidente Lula havia declarado que estas empresas perderam dinheiro apostando contra a moeda brasileira e a economia (a rigor, foi contra o dólar). Os prejuízos levaram a Votorantim a suspender temporariamente a compra da Aracruz e rever os seus investimentos em novas unidades.

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Notícias que tratam dos prejuízos (e potencial quebra) de papeleiras com os arriscados games financeiros jamais serão informadas pelos veículos da RBS. Há quinze dias que os jornais do centro do País só tratam disso, mas em Zero Hora é um tema proibido.

Alguém sabe explicar o motivo? Eu até sabia, mas esqueci.

Imagem: capa do Relatório Anual de Sustentabilidade/2007, da papeleira Votorantim Celulose e Papel. Sustentabilidade, tudo o que a papeleira não pode garantir.Por aí, já se vê, o quanto o relatório é verdadeiro.

4 comentários:

Anônimo disse...

A papeleira "ARACRUSIUS" vai dar um calote nos seus acionistas de R$ 84 minhões, em dividendos, alegando estes prejuisos.

Viva o capitalismo.

Anônimo disse...

- É QUE O GRIZOTTI DA PRBS AO INVÉS DE ESTAR CAÇANDO "FUROS" JORNALISTICOS , DERAM-LHE NOVA FUNÇÃO : CAÇADOR DE PIPAS. E OS DEMAIS?? COM O VICE-CEO PEDRO PARENTE E O LITTLE NELSON NÃO SE PODE ESPERAR COMPORTAMENTO EM SUAS EDITORIAS E NOTICIAS QUE LHE PREJUDIQUEM A GOVERNANÇA COMPURSCASTIVA "DEGLI SOLDANTI SPORCHI".

Anônimo disse...

Uma pequena observação: o relatório não é nem verdadeiro, nem falso. Não pode ser falseado. É uma tremenda e canalha infelicidade, do tipo que se comete quando se chama, por exemplo, professores de "baderneiros". Ou Especuladores porcos de "agentes de desenvolvimento"...e por aí afora. Esse repertório de sustentabilidade e responsabilidade social ( e o seu uso) é das coisas mais abjetas paridas pelo capitalismo de finais do século XIX. Parte da total tabacudice do grosso da população, e o pior é que...encontra cada vez mais substrato...

Anônimo disse...

século XX.......

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