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Surf no lixo contemporâneo: a que ponto chegamos! E que mundo deixaremos de herança para Keith Richards?

quarta-feira, 28 de maio de 2008


Sindicato questiona licença da Fepam à papeleira Aracruz

Há dois meses, servidores estaduais esperam por uma resposta do Ministério Público Estadual sobre as denúncias relacionadas à expansão da fábrica da Aracruz, em Guaíba. O sindicato da categoria (Semapi) questiona a licença prévia emitida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) à empresa.

O diretor do Semapi, Antenor Pacheco, afirma que a Fepam concedeu licença prévia para a ampliação da empresa Aracruz Celulose sem a aprovação dos seus técnicos. Em represália aos funcionários que não aprovaram a quadruplicação da fábrica, a direção da Fepam transferiu três deles para outros setores, configurando em desvio de função.

“A equipe técnica da Fepam de análise do EIA-RIMA exigia mais complementação, que o EIA-RIMA muito ruim e houve pressão para que as servidoras dessem a licença e a equipe técnica negou o empreendimento. A presidenta da Fepam em represália transferiu três servidores para o laboratório da Fepam, em desvio de função que exerciam por mais de 20 anos”, diz

A denúncia ao Ministério Público Estadual ocorreu no final de março, poucos dias depois da Fepam conceder a licença prévia para a Aracruz, que deve iniciar suas obras em julho. O Semapi exige a imediata suspensão da licença prévia, através da apuração das ilegalidades contidas na autorização dada à papeleira. Antenor afirma que a licença prévia está baseada em estudo e relatório de impacto ambiental (EIA-RIMA) que não cumprem com as normas legais.

Antenor explica que um dos motivos que tornam o EIA-RIMA inválido é a inexistência de dados quantitativos sobre as emissões atmosféricas que a quadruplicação da papeleira irá emitir. Ele afirma que essas ilegalidades são enquadradas como crime ambiental.

“A Fepam fixou padrões de emissão para certos poluentes mais permissíveis que os padrões fixados em nível federal. Isso é uma ilegalidade gritante também. Nós apontamos que o EIA-RIMA da Aracruz não traz solução com relação aos resíduos industriais desse empreendimento”, diz.

Antenor também declara sua insatisfação com o secretário estadual do Meio Ambiente, Otaviano Brenner de Moraes, que se mostrou apático perante as ilegalidades da licença prévia concedida à Aracruz.

“Nós estamos solicitando é que a Fepam, o governo do Estado, ainda mais tendo um representante do Ministério Público no comando da Secretaria do Meio Ambiente, o secretário Otaviano Brenner de Moraes. A missão desse senhor deveria ser por ofício o cumprimento da legislação ambiental”, diz.

Procurada pela reportagem da Agência Chasque, a Fepam não se manifestou sobre o assunto até o fechamento desta matéria.

Foto: governadora Yeda Crusius (PSDB) acena de veículo da papeleira Aracruz.

23 comentários:

Anônimo disse...

Bem adequada a foto.

Anônimo disse...

essa foto é um escândalo à parte

Anônimo disse...

Que bela adequação da foto. Esta imagem fala por si.

Anônimo disse...

mas é burra essa mulher, ela e sua assessoria!!!!

Norma

Carlos Eduardo da Maia disse...

Perguntem ao povo de Guaíba e da região sul do Estado o que eles acham dessa duplicação! A fábrica já está construida, houve sim problemas na época da extinta Borregard, as empresas sucessoras Riocell etc., investiram em novas tecnologias e resolveram os problemas e agora a Aracruz que adquiriu a fábrica e o investimento quer duplicar. Vai gerar empregos diretos e indiretos, impostos e vai fazer circular capital. Mas isso parece não ser importante. Em relação à questão ambiental não existe muita novidade no front. O impacto - a rigor - já houve. A duplicação de uma fábrica não gera um impacto muito maior. O impacto mesmo que pode ocorrer é no desemprego, na falta de recursos, no imposto que não vem. Foi exatamente por esse tipo de preconceito com o capital e investimenos que o governo central do PT se encaminhou de desbancar a Marina do seu cargo e colocar no lugar o Minc que é um carinha que não tem preconceito com novos investimentos, como se provou na sua administração no Riiio.

Jairo disse...

Estou aqui para poder divulgar meu blog: MENSAGENS SUBLIMINARES DA CASA DO SILÊNCIO.
Coloquei meus colegas de faculdade para viver uma aventura fictícia.

Anônimo disse...

Da Maia,

Tem gente que vive em catacumbas de um mundo maniqueísta e agora ideologizando num falso dilema entre ambiente e desenvolvimento. Eles desconhecem os avanços da indústria, assim como ignoram certificação florestal, índices de sustentabilidade em bolsa, ações, trabalho, produção.
Misturam investimento privado, desenvolvimento, tecnologia, com governo e disputa política. Não teria essa histeria se fosse o Olívio, que teria de tocar o zoneamento adiante depois do pepino deixado pelo Rigotto.
Para o Semapi, uma caixa de lenços para as lágrimas.

Anônimo disse...

Ô Anônimo,

Na verdade não é a tua covardia que preocupa, é que o anonimato é um reflexo do teu pensamento: Não existe.

No lugar de ficar de cantar como "Cocota" na volta dos eucaliptos, da onde que tu tirou que o Olivio poderia fazer um crime contra a zona Sul. Isto é papel da Yeda e caterva. E a ti cabe defender.

Claudio Dode

Anônimo disse...

Ô Maia,

Antes de perguntar ao povo da metade sul qualquer coisa, primeiro tem que fazer uma campanha de esclarecimento, e sei que para ti é pedir de mais uma discussão (tipo orçamento participativo), que pelo menos equilibre a desinformação gerada pela publicidade do PIG.

Segundo que bobagem é esta de gerar empregos,´serão alguns poucos e na região METROPOLITANA Guaiba. Com a Zona Sul, fica o desemprego gerado pelo deslocamento de agricultores substituidos pela monocultura do eucalipto. Além do que todas as pragas que a monocultura do eucalipto trarão. Sem falar das cocotas, nas quais te insiro.

Agora me fales o Maia, que capital que vai girar? Esta e outras balelas é que geram a desinformação.
Já te afirmo na Zona Sul não vai girar capital nenhum além da troca de proprietários de algumas fazendas. Saem alguns tradicionais e entram outros ilegais na faixa de fronteira.

Cada um tem o quartiero que merece, é o agrobanditismo se regozijando.

Claudio Dode

Omar disse...

O Dode ficou brabo.

Anônimo disse...

O Dode deve ser "fabricante" de dinheiro, de alimentos e de muitos produtos que não precisam de novos investimentos.

Carbone

Anônimo disse...

Ô Carbone,

Gostaria de fabricar dinheiro, mas não tenho a licença.

Agora com relação a Zona Sul quero que mostre quem é que vai fabricar dinheiro por lá? Quem vai produzir alimentos por lá? E qual é o investimento que será feito lá?
A não ser os eucaliptos que, sem a parcimonia que eles utilizam no norte, levam sete anos para vingar, e no fim vai ser beneficiado na região metropolitana.

A Metade Sul mais uma vez vai trabalhar para gerar riqueza na região metropolitana.

Claudio Dode

Carlos Eduardo da Maia disse...

Carbone, o Dode simplesmente não sabe o que diz.

Anônimo disse...

MAIA!! Vai te juntar com os Lasier, polibio Praga, rosanes, gustavo vitorino(iena), são pessoas inteligentes e bem esclarecidas e você é parceiro pelas falcatruas que esses"jornalistas" fazem no RS!!! Jornalistas falcatruas e quadrilheiros!!!!

Fabrício Nunes disse...

Triste não é ver a Yeda fazendo, afinal de contas, o seu papel: gerente do capital; triste é ver o lulismo abraçando o mesmo projeto político no plano federal, coisa que, aliás, provocou a demissão de Marina.
estou errado?

Omar disse...

TODO APOIO AO DODE!!!
ABAIXO O MAIA!
ABAIXO O CARBONE!

Anônimo disse...

sera que o maia leva "algum" das papeleiras como muitos desse governos e outros jornalistas sabujos?
ou o palhaço trabalha por ideal do desenvolvimento da zona sul do estado?

Anônimo disse...

Certamente que ele leva algum ou é muito burro, prá defender esses canalhas sem levar algum e além de levar na cabeça aqui a toda hora.
ABAIXO O MAIA
ABAIXO O CARBONE

SALVE O DODE
abraços

Norma

Anônimo disse...

O Fabrício é birrento. Qual é a tua proposta meu caro? Se for aquela q a gente já conhece, nem perde tempo escrevendo. Diga alguma coisa q a gente ñ saiba, por favor.

Eugênio

Anônimo disse...

Dode,

Espere sete anos para verá como estará o RS, em termos financeiros e ambientais. Aì podere te dizer com toda segurança, você estava equivocado.
Espero por este dia, já que o desastre ambiental que vocês imaginam não passa de grosseira empulhação.

Anônimo disse...

Dode ainda não entendeu que o "anônimo covarde" são pessoas diferentes, que sequer se conhecem.

Anônimo disse...

ô Maia,

O que eu digo eu sei, que eu não me acho é dono da verdade, e nem da mentira que isto tu és professor.

Maia a tua credibilidade da para medir na freqëncia dos leitores do teu blog: quase nada.

Agora dentro desta tua suprema sapiência me responde:

1. Especificamente que capital (de onde vem, e como vai operar) este que vai girar na Zona Sul?

2. Que investimento, sem ser a implantação da monocultura do eucalipto, será feito na Zona Sul pela Aracruz?

Fora isto Maia a tua fala é mesmo a de uma cocotas que adoram ver um eucalipto. Umas só para ver crescer e outras para fazer ninho.

Claudio Dode

Ana Paula(Guaiba-Ermo) disse...

Só faltava essa?
Agora que Guaíba iria para frente, vem essa péssima novidade de para lisar tudo de novo.Sabemos que o meio ambiente é importante,e sabemos também que a Aracruz não irá falhar em nenhum momento com suas obrigações.
A Aracruz está trazendo uma nova era para toda essa comunidade guaibense.Uma era de estudos,empre gos,moradia,expansão para os comécios,na verdade trará somente benefícios para todo esse povo.
Me pergunto:O que fazer com as espectativas que o povo guaibense depositou para o futuro de seus filhos e para si mesmo?
Eu mesmo quero crescer junto com o crescimento da Aracruz á essa comunidade.
Espero que pessoas como eu tenham esse idealismo em favor a Aracruz.

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