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terça-feira, 7 de agosto de 2007

Professores denunciam caos na educação estadual

A direção central do Cpers Sindicato entrega na manhã de hoje ao Ministério Público Estadual, um dossiê que denuncia o caos na educação gaúcha. Os professores querem que o Ministério Público cobre do governo medidas urgentes para garantir a volta da normalidade na rede estadual de ensino.

Juntamente com o dossiê, o sindicato entrega um ofício com as principais medidas do governo que estão inviabilizando a educação pública no estado. Entre elas, estão a falta de professores; o fechamento de bibliotecas, de laboratórios, de salas especiais e dos serviços de apoio pedagógico; e, por último, a junção de turmas de séries diferentes numa mesma sala de aula. A informação é da Agência Chasque.

5 comentários:

Carlos Eduardo da Maia disse...

Yeda não pode ser refém do discurso de quem perdeu as eleições. Ela foi eleita para racionalizar o serviço público. Tem que mexer nas estruturas do Estado e isso é dolorido. O ensino público vai mal faz muito tempo. O governo do PT na educação nada fez. Rigotto foi o morno de sempre. Yeda está fazendo, pelo menos, algo que os outros governos não se preocuparam, está tentando melhorar as condições financeiras do Estado. Olívio não moveu uma palha para resolver esse problema e gerou um déficit significativo para o Estado, por isso a eterna rejeição de seu governo pelo povo do RS.

Anônimo disse...

É o estilo tucano de administrar. Aqui em SP deixaram a educação pública como terra arrasada. Sobram os "CEU's" da gestão Marta, mas são municipais. No mais, a gestão "moderna", de redução de custos e "pouco" Estado, conseguiu professores mal pagos, desanimados, ameaçados, medrosos. Alunos analfabetos funcionais e muitos propensos à delinqüência. E escolas como depósito de gente.
armando

Claudinha disse...

Ouvi a Sec. Mariza Abreu no Jornal TVCom ontem à noite por acaso. Bueno, falou do Fundef (o estado estaria recebendo dinheiro indevidamente, porque 53 alunos divididos em 3 turmas seria uma situação irregular para o cálculo do Fundo); que o Conselho ESt. Educação abrange tb as escolas privadas(que já possuem quase 50 alunos em sala) e, pasme, a "enturmação" não trará prejuízo à educação pública que continua de qualidade. Com as escolas sem professores, sem biblioteca, sem laboratórios, sem material de expediente, que negócio é esse de educação de qualidade? E o funcionário do jornal quase beijando a secretária em solidariedade... Nenhuma, mas nenhuma perguntinha sarcástica! Que quadro horroroso...

Anônimo disse...

Até aceito que a Yeda seja incompetente em outras áreas, mas na educação é imperdoável.

O pior é essa chapa-branca no RS, que repete sem cansar "coitada da governadora, sem dinheiro". Ô turminha míope, de cabecinha pequena.

Pena que quem sofre não tem nada a ver com isso.

Carlos Eduardo da Maia disse...

É muito cedo, Guimas, para verificar se Yeda está sendo competente ou incompetente na educação. Ela tem de racionalizar, mexer e isso doi. O radicalismo que aposta no quanto pior melhor é contra e vai ser contra. Não adianta. Yeda não tem de dar ouvido a quem perdeu a eleição. TEm de fazer um Estado melhor para a maioria da população que necessita do atendimento público de saúde e educação. Inconcebível um Juiz ganhar inicialmente 17 mil reais e a professora ter um piso de R$ 400,00. Isso tem de mudar. Mas o pessoal do Judiciário é contra.

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