Cresce a campanha internacional que sugere o nome do presidente Evo Morales para Prêmio Nobel da Paz. A informação é do jornal Página/12, de ontem.
Na Bolívia desenvolve-se forte campanha para que o presidente Evo Morales seja o próximo Prêmio Nobel da Paz. “Sua candidatura faz justiça com os camponeses e pobres da América”, afirmou o escritor boliviano e presidente do Comitê que defende o nome do presidente, Nestor Taboada. “Ele merece porque é o porta-voz das reivindicações e lutas dos índios que são os mais sofridos do país”, acrescentou.
O escritor enviou no começo de fevereiro do ano passado uma carta para a Fundação Nobel propondo o nome de Morales e em dezembro do ano passado, o Prêmio Nobel Adolfo Pérez Esquivel apresentou oficialmente a postulação.
Na página na web que promove a sua candidatura (evonobel2007.org) se pode ver adesões de figuras do mundo todo. Entre elas se destacam a Prêmio Nobel da Paz e candidata presidencial guatemalteca, Rigoberta Menchú, os escritores uruguaios Eduardo Galeano e Mario Benedetti, o politólogo progressista italiano Toni Negri, o ativista antiglobalização francês José Bové, o chancelar niguaragüense Miguel D’Escoto e o escritor e teólogo brasileiro Leonardo Boff.
Na Europa, vários partidos de esquerda iniciaram uma campanha internacional em seu apoio. Na Itália, Refundação Comunista, um aliado do governo de Romano Prodi e na Espanha Esquerda Unida, uma coalizão de comunistas, socialistas e ecologistas próximos a Luis Rodriguez Zapatero. Ainda que a fundação não publique a lista dos aspirantes sabe-se que são 181 candidatos, entre os quais se destaca o ex-vice presidente dos Estados Unidos, Al Gore por sua campanha contra os efeitos do aquecimento global.
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Quando se lembra que o facinoroso Henry Kissinger ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1973, ainda que tenha dividido com Le Duc Tho, fica-se questionando o valor efetivo desta honraria concedida pela Fundação Nobel de Estocolmo.
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