Lei da Anistia foi instrumento de transição, e não de perdão aos crimes comuns
O ex-ministro da Justiça e pré-candidato do PT ao governo do RS, Tarso Genro, disse ontem que a decisão do Supremo Tribunal Federal contrária à revisão da Lei da Anistia é fruto de "falsidade histórica". A informação é da Folha, de hoje.
Segundo ele, os torturadores não participaram do pacto entre governo e oposição para pôr fim ao regime, mas tentaram "bombardeá-lo". A revisão da lei, pedida pela OAB, foi rejeitada por 7 votos a 2 no STF na semana passada.
"Não houve perdão da sociedade porque o processo de anistia foi uma negociação política para haver transição. Em nenhuma cláusula deste pacto se falou em perdão para torturadores", declarou.
"É uma falsidade que foi aceita para dar fundamentação ao voto", disse.
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