Vem aí também o portal de notícias da EBC
A partir da próxima segunda-feira, dia 3 de maio, mais de 100 milhões de brasileiros passam a contar com uma rede pública de televisão que vai levar a programação da TV Brasil para as residências de 23 estados. Mais de 700 emissoras de diversos municípios, incluindo afiliadas e retransmissoras, estão envolvidas nessa transmissão. A informação é da Agência Brasil.
A Rede Nacional de Comunicação Pública é formada pelos quatro canais da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), por sete emissoras universitárias e por 15 emissoras públicas estaduais. As negociações para a formação desse sistema começaram há dois anos.
Ontem, foi instalado no Rio de Janeiro, o comitê que vai se reunir duas vezes ao ano para discutir a programação e os assuntos jurídicos e comerciais da rede. Durante a formalização do grupo, a presidente da EBC, Tereza Cruvinel, lembrou que o Estado nunca tinha apresentado interesse real em ter um sistema público de comunicação. Ela lembrou que a rede é resultado de um trabalho que começou há apenas 2 anos e meio e que, agora, tornou real a negociação que, à época, era considerada utopia.
“Com a criação da EBC existe um sistema público federal que está se articulando com as emissoras estaduais para avançar tanto em tecnologia, em cobertura, quanto em oferta da programação diferenciada, porém de qualidade, focada em cultura, educação, ciência, arte e formação da cidadania de forma atraente. Isso que as televisões nunca puderam oferecer: uma programação boa, diferente, complementar, mas que atraísse o telespectador", disse a presidente da EBC.
"Hoje, nossas pesquisas indicam que a televisão pública está se tornando referência de programação para o cidadão brasileiro. Quando ele não quer assistir o que está no canal comercial ele tem alternativa de boa qualidade na televisão pública”, garantiu.
Tereza Cruvinel destacou que esse processo é parte de grande um sistema público de comunicação que está sendo construído por etapas. “Como o primeiro desafio foi implantar a TV pública, estamos fazendo a rede de televisão. Vamos avançar com a rede de rádio e com o portal de notícias, congregando também, no futuro, os sistemas estaduais”, acrescentou.
8 comentários:
Tô dentro.
É impressionante como é ruim -- já tive paciência para isso -- a programação da TV Brasil. É de doer. A exceção de alguns programas infantis (Castelo Ra-tim-bum, turma do pererê, menino maluquinho que são bons programas nacionais, mas distantes ainda dos anseios da nova geração de kids do Brasil) o resto é de dar dó. E a TV Brasil é como as tvs antigas -- isso é típico de estatal -- termina sua programação as duas da manhã.
Será que a TV Brasil vai "pegar" em cidades como São Luiz Gonzaga, ou Dom Pedrito, onde só tem a RBS e TVE? Para assistir os outros canais, só através de parabólica. Mas essa canal deveria ser difundido pelas antenas "comuns", para que todos pudessem assistir.
Se não tiver BBB o Maia não vai... Sem novela então....
Nem morta
Mas "nova geração de "Kids"... esta é de dar dó.
Aliás para quem trabalha mesmo, as duas da manhã já é muito.
Claudio Dode
Yeda foi procurada para fazer parte desta rede, através da TVE/RS. Mas recusou. Prefere deixar a TVE na meleca que está a fazer parte de uma rede pública nacional com conteúdo e estratégia de comunicação.
Ela precisa ser responsabilizada um dia pelo dano que causa ao estado e ao povo gaúcho.
Se numa TV aberta não tiver BBB, novelas alienantes, propagandas da Casas Bahia, Silvio Santos Ana Maria Braga, Luciano Hulk, Gugu, Faustão, novela mexicanas, vale a pena ver de novo, Miriam Leitão, Lasier Martins, tô deeeennttrrooo!
O "Nova África" é um ótimo programa que passa na TV Brasil.
Sextas às 22h.
Pena que aqui no RS só quem tem TV paga possa assistir, já que a Yeda prefere pagar para repetir a programação da TV Cultura de SP/PSDB do que transmitir a programação da TV Brasil de graça.
Concordo com o Maia. A TV Brasil não é para a nossa nova geração de kids. Para elas existem os shoppings com suas sales oferecendo até 50% off com o delivery incluído no período do halloween, porque o que importa é ter atitude nessa hora. Agora, para as nossas crianças, nada como uma boa programação saudável em que a cultura brasileira seja abordada e valorizada. Sem o bixo-papão do consumismo infantil esperando, sorrateiro, em cada invervalo comercial.
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