Você está entrando no Diário Gauche, um blog com as janelas abertas para o mar de incertezas do século 21.
Surf no lixo contemporâneo: a que ponto chegamos! E que mundo deixaremos de herança para Keith Richards?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Contato com o blog Diário Gauche:
cfeil@ymail.com
Arquivo do Diário Gauche
-
▼
2009
(829)
-
▼
junho
(67)
- Governo Yeda bate no fundo do poço
- Se os humanos perturbarem o equilíbrio da Terra, s...
- Rapazes que nunca quiseram ser brancos
- Só pode ser a Mãe Natureza que desmonta a Uergs
- Sempre a obsessão com Chávez
- Aprender a nadar
- Os zóio da véia
- John Waine bate o pé no carroção
- Quem tem medo do Código Florestal?
- Maxi racista
- A participação de empresários na repressão e na co...
- Desmatamento na Amazônia atingiu área menor, mas p...
- A história das coisas
- Jazz de primeira
- Direita guasca publica versão da crise do sistemão
- Zero Hora faz exaltação do século 19
- Desestabilização do Irã começou há dois anos com Bush
- Esse filme do Irã nós já assistimos – Parte 2
- Esse filme do Irã nós já assistimos – Parte 1
- Uma breve história sobre os fundos de investimento
- Yeda pinta muro e diz que são “Programas Estrutura...
- Pedido de solidariedade à Educação Pública no RS
- É necessário estar sempre bêbado
- Construções do impalpável
- Uma página musical dedicada ao ministro Jobim
- BNDES será responsabilizado judicialmente por desm...
- Hoje tem ato "Fora Yeda"
- O coração bate em sua gaiola
- A rede e a farsa
- Indígenas peruanos vencem queda de braço com a dir...
- Delfim Netto: “Todas as teorias estão desmitificadas”
- Jazziza
- Banco Mundial cancela financiamento de frigorífico...
- Deputado se confessa cansadinho
- PAG - Plano de Aceleração da Grilagem
- O choro médio ou comum
- Este mundo anda mesmo uma falta de vergonha
- Zero Hora não dá crédito de matéria
- Olho de cobra
- Ideia de punir militares é "revanchismo", afirma J...
- La Llorona e a banda Beirut
- A direita está baratinada com um simples blog
- O chargista patético de Zero Hora
- Blog da Petrobras incomoda muita gente
- Simonal – Ninguém sabe o (dedo) duro que dei
- RS regride a olhos vistos
- Ministro Jobim confessa que tem “arrogância de gaú...
- Yeda dá R$ 150 mi de incentivo à multinacional fum...
- Cachorro velho não aprende truque novo
- Estudantes protestam contra cortes na educação do ...
- Organizações indígenas querem levar presidente per...
- Temos o nosso próprio tempo
- A hierarquia das coisas no mundo
- Juiz Federal desmente o jornal da RBS no caso CGTEE
- A teia do endividamento global
- Aguardem, governadora Yeda vai escrever mais carta...
- GM: o braço de um polvo não anda sozinho
- Memória: Yeda chegou a prometer a Copa do Mundo em...
- Nelson Jobim quando aparece, faz-se a luz
- Muitas cabeças, nenhum cérebro
- 70% apoiam o impeachment da governadora Yeda
- Garantir que a GM do RS será salva é uma irrespons...
- Israel impede reconstrução de Gaza
- PIG faz jornalismo-urubu
- Um clássico do rock político
- Yeda sofre vaia e discursa só meio minuto
- Se confirma a opção serrista da RBS
-
▼
junho
(67)
Links recomendados:
- Agência Brasil
- Agência Carta Maior
- Agência Pulsar
- Animot
- Biscoito Fino e a Massa
- Blog do Merten
- Blog do Nassif
- Blog do Planalto
- Blog Rádio COM
- Blogoleone
- Brasil de Fato
- Bullet Proof Blog
- Celeuma
- Cidadania.com
- Cloaca News
- Coletivo Catarse
- Coletivo Subverta
- Conversa Afiada
- Dialógico
- Diário Gauche (textos anteriores a Ago/2007)
- EconoBrasil - Economia Internacional
- Editora Expressão Popular
- Fórum de Reforma Urbana
- Grain.org
- Historiando
- Impedimento (Futebol)
- Instituto Humanitas - Unisinos
- Irã News
- Jornalismo B
- La Latina - Cinema
- La Vaca
- La Vieja Bruja
- Letteri Café
- Levante da Juventude
- Movimento Consulta Popular
- MST
- O petróleo tem que ser nosso
- Paideia Gaucha
- Partisan RS
- Pimenta Negra
- Ponto de Vista
- Porto Alegre Vive
- PT_Sul
- Página 12
- Pública, Jorn. Investigativo
- Radioagência NP
- RS Urgente
- Rádio da Universidade
- Sakamoto
- Sin Permiso
- Somos Andando
- Sátiro
- Tijolaço
- Varanda Cultural
- Vi o Mundo
- Via Campesina
Perfil do blogueiro:
- Cristóvão Feil
- Porto Alegre, RS, Brazil
- Sociólogo
2 comentários:
Maravilha!
A Joan Baez também gravou essa música há muitos anos.
Emocionante.
Personagem complexa e controvertida, Malinche (La Llorona) é adorada por uns e odiada por outros. Tem sido representada de várias maneiras desde uma visão histórica, propriamente dita, passando pelo mitológico chegando à feminista.
Como figura histórica é admirada por sua inteligência e capacidade de comunicação, por outro lado é também historicamente acusada de trair sua raça ao prestar serviços como tradutora entre o espanhol Hérnan Cortés e o povo azteca. Octávio Paz em Os filhos da Malinche (1984) descreve a conquista do México como uma violação e Malinche, sendo considerada a responsável por essa violação, ganhou o título de la chingada, perpetuando sua imagem de mulher traidora.
Malintzin ou Malinalli nasceu em família nobre azteca foi oferecida como escrava pela própria família a comerciantes maias logo após a morte de seu pai e o novo casamento da mãe. Como era muito inteligente logo aprendeu a falar seu idioma. Quando Hernan Cortés chegou ao México ela foi novamente oferecida como escrava a ele. Em pouco tempo os espanhóis descobriram que aquela índia sabia falar tanto maia quanto o nahuatl (sua língua nativa) o que facilitava o diálogo com os índios.
Diante de seus préstimos Malintzin foi convertida ao Cristianismo e passou a ser chamada por Marina ou Doña Marina, rapidamente aprendeu o castelhano e tornou-se tradutora, intérprete e amante de Hernan Cortés com quem teve dois filhos.
No desfecho desse romance está o ato máximo que condena ou absolve a figura daquela que é considerada a Eva Latina. Após conquistar e dominar os povos maia e asteca, sempre com a ajuda de Malintzin, Cortés é assediado pelo rei da Espanha a voltar para casa; como se recusava em aceitar tal pedido a rainha manda uma bela dama espanhola para seduzi-lo. Caindo na armadilha, Cortés decide voltar para a Espanha com os dois filhos, mas sem Malintzin.
Desesperada com a perda do amante e a eminente perda dos filhos, na véspera da partida de Cortés, Malintzin tenta fugir com seus filhos; perseguida pelos soldados de Cortés a índia, num gesto de extrema aflição, ela mata seus filhos a apunhaladas e lança seus corpos nas águas do lago Texcoco, se joga nas águas em seguida na intenção de se matar. Resgatada pelos soldados, Malintzin, se arrepende. Condenada pelo povo por sua traição, e sem conseguir o perdão de Cortés, Malintzin passou o resto de seus dias chorando a morte de seus filhos, até
que finalmente morreu por volta do ano de 1531.
Anos após sua morte ela é vista e ouvida chorando perto do lago chamando por suas crianças: “Oh, hijos mios”. Recebeu o nome de “a mulher que chora”, ou“La Llorona”
Postar um comentário