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Surf no lixo contemporâneo: a que ponto chegamos! E que mundo deixaremos de herança para Keith Richards?

segunda-feira, 3 de março de 2008


Barbada do dia

A pintura é do espanhol José de Ribera (1591-1652) e retrata uma severa virilização acompanhada de forte hirsutismo (crescimento de pêlos). O nome da senhora barbuda é Magdalena Ventura de los Abruzos, que chegou a Nápoles com 52 anos. O duque de Alcalá, vice-rei de Nápoles encarregou Ribera de pintar essa estranha mulher, que aparece com o seu resignado marido e um filho nos braços.

É curioso que os espanhóis tenham verdadeira fixação nessas aberrações da natureza. O pintor Diego Velasquez foi um que retratou inúmeras vezes anões e anãs em seus quadros, o que valeu de Foucault um ensaio sobre o quadro “As meninas” (1656). A escritora espanhola contemporânea Rosa Montero, autora de “A louca da casa” (2003), comenta neste livro essa obsessão que ela própria tem por anões.

Coisas da vida.

Quadro: Oleo sobre lienzo, 212 x 144 cm; Museo Tavera. Toledo. España.

Um comentário:

Anônimo disse...

até que a barbuda dá um caldo


Joca

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