A auto-representação de cada um
O jornal Zero Hora veicula hoje pequenas entrevistas com os dois pré-candidatos do PT à prefeitura de Porto Alegre: a deputada federal Maria do Rosário, e o ex-ministro do MDA, Miguel Rossetto.
Rossetto é o único que faz menção ao Orçamento Participativo e à necessidade de se retomar a participação popular
Mas o que mais chama a atenção são as fotos (posadas) que ilustram as entrevistas (ver acima): enquanto a deputada Maria do Rosário está adornada à sua esquerda por um pôster estampando a sua própria imagem, e à direita, por uma representação da Nossa Senhora do Rosário, da fé católica, Miguel Rossetto está escudado por uma fotografia de Porto Alegre vista do lago Guaíba e a estrela do PT, à esquerda.
Cada um se auto-representa como quer (ou como se vê).
11 comentários:
Bah! A Rosário é uma narcisa cafona. Olha o que está escrito no poster de auto-homenagem "o amor é maior que a política".
Eu não sabia que existe uma disputa entre o amor e a política. E que o amor vence. Parece essa subliteratura que a gente recebe nos e-mails. Filosofia de Ana Maria Brega.
Blearrrggghhh!!!!!!!
Lustosa
Estás coberto de razão, Cristóvão, assim como o Lustosa. Personalismo, narcisismo, subliteratura falaciosa e catolicismo pragmático misturados à política são, no final das contas, sua própria ruína.
É só ver o que essas duas pessoas e seus grupos fizeram pelo partido e pelos seus eleitores. A escolha certa é óbvia.
DÁ-LHE GRÊMIO!!!
Quando a "esquerda" começa a trocar a literatura política pela de "auto ajuda", aí é foda. Esse negócio tá parecendo aquela campanha das tampinhas da cocacola, "o amor é", lembram?
Eugênio
Amar é nunca ter que pedir perdão!
Não é lindo, gente?
Eu fico até arrepiada.
mari
Rosário? Me poupe, gente!
o "debate" é altamente "politizado", como se pode sentir, no PT.
jr.
Não vou rezar Novena nenhuma e nem votar nessa senhora!
abraço Sueli
Reza, Rosário, reza!
O Bispo
A Rosário se acha. E quem se acha, vive se perdendo.
Su
Putz... papinho mais despolitizado esse: o amor, bem ao gosto da direita guasca! Pronto: com "amor", não há confronto de idéias, disputas necessárias para a busca de soluções que visem ao bem comum numa sociedade diversificada. A luta de classe tb fica escamoteada.
Agrava-se o fato da desvinculação ao PT. Está certo que o anti-petismo grassa em nossas terras, mas é gravíssima a alusão de que a política não é nada! Além disso, o amor, neste contexto, insere-se numa relação autoritária, verticalizada, uma vez que só os "amorosos" é que "sabem das coisas e que podem fazer muito", afinal, está "na sua natureza".
Papo enganador, mas que cai como uma luva à turma do coraçãozinho, do manter o que está bom e do novo jeito de governar.
Ai ai ai... parte do PT está caindo na mão de marqueteiro e suas "fórmulas apaziguadoras"...
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