Jobim diz que bombas cluster são legais
As bombas "cluster", que possivelmente mataram o guerrilheiro das FARC, Raúl Reyes, em um ataque com caças turboélice Super Tucano da Embraer, estão no centro de uma polêmica internacional. Um grupo de países, apoiado pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha e por cerca de 200 ONGs, luta pela proibição total desse tipo de munição. A informação está no jornal Valor, de hoje.
A característica das bombas "cluster" (cacho, em inglês) é que elas se abrem e se espalham antes de tocar o solo - a cerca de
De certa forma, o que querem os adversários das bombas "cluster" é um novo protocolo da Convenção sobre Certas Armas Convencionais (CCAC), para disciplinar a utilização delas. O governo brasileiro - diplomacia e militares - opõe-se a essa discussão. O Itamaraty se diz contra a negociação de acordos sobre armamentos específicos.
Já os militares brasileiros, detentores das munições "cluster", ressaltam o "poder de dissuasão" conferido por elas: são mais eficazes que outros armamentos convencionais e acessíveis a países com forças relativamente menores. O Exército possui munições tipo "cluster" em seus sistemas Astros II e a Aeronáutica, em bombas "lança-granada". Embora diga que não use esse tipo de armamento, o Ministério da Defesa, comandado pelo ministro Nelson Jobim (foto), diz que é legal.
Um comentário:
noooooooosssaaaaa!!!!!!! como esse ministro gaúcho é foooorrrrte!
ju
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