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Surf no lixo contemporâneo: a que ponto chegamos! E que mundo deixaremos de herança para Keith Richards?

quarta-feira, 24 de outubro de 2007


Trabalhadores protestam contra as políticas de Yeda

Nesta quarta-feira, dia 24, o SEMAPI (Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Fundações Estaduais do RS) realiza uma greve de 24 horas dos trabalhadores das fundações, da Emater e da UERGS. Essa paralisação foi aprovada na assembléia geral do dia 10 de outubro, e pretende denunciar o descaso do governo Yeda Crusius (foto) para com as instituições públicas do Estado.

Neste momento, os trabalhadores estão fechando os prédios do SINE da José Montaury, no Centro, da FEPAM, na Rua Carlos Chagas, 55, e também encontram-se na frente da FASE na Av. Padre Cacique, 1372.

Eles devem permanecer nestes locais até as 10h30, quando saem em caminhada em direção ao Largo dos Açorianos, onde haverá um almoço coletivo por volta do meio-dia. Às 14h, haverá passeata pela Borges de Medeiros até o Palácio Piratini, onde será o encerramento da manifestação com um ato público.

Um comentário:

Mario Rangel disse...

Ontem a tarde, dia 23/10, na minha corrida diária pela orla do Guaíba, fiquei intrigado com um pessoal colocando uma cerca entre o lago e a Av. Edivaldo Pereira Paiva, próximo a Rótula das Cuias. Resolvi perguntar do que se tratava aos operários. Fiquei sabendo que vai acontecer ali, um evento intitulado Salão Náutico do Mercosul (http://www.salaonauticodomercosul.com.br/). Nada contra o evento mas, porque CERCAR a área?

Será que vão COBRAR ingresso? E se cobrar, será que a cobrança não é para deixar de fora os “pobres”?

Sim por que pobre, não compra barco nem material náutico, não é?

Mas pobre, incomoda quem quer comprar. Então, vão deixar o POVO do lado de fora.

Esse ato, nada mais é do que uma semi-privatização do espaço público. Uma área de lazer, de um parque, é utilizada para fins comerciais e particulares.

Pois então, essa promoção, deveria estar em um local particular, pagando os altos aluguéis cobrados pelos proprietários desses locais. Mais uma vez o privado se utiliza do Estado, para ter seus lucros (capitalismo).

Mas aí, a “governança municipal” cobra uma “taxinha” (ou não) e entrega de mão beijada o espaço público para ser explorado pelo privado. Êta governinho esse do Foga$$ª Já entregou a Usina para a RBS, agora o parque para não sei quem, e assim vai. Aos poucos o nosso Alcaide vai “ajudando” seus amiguinhos.

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