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Surf no lixo contemporâneo: a que ponto chegamos! E que mundo deixaremos de herança para Keith Richards?

quarta-feira, 18 de junho de 2008






Governadora Yeda caminha num fio de navalha


Cerca de quinhentos policiais do Batalhão de Operações Especiais da Brigada Militar desmancharam ontem os dois acampamentos do Movimento Sem-Terra que ficavam em terras adquiridas pelas próprias famílias ao lado da Fazenda Guerra, em Coqueiros do Sul. A decisão foi tomada pela Justiça a partir de denúncias do Ministério Público estadual. De acordo com o órgão, os acampamentos representam perigo à região, pois promoveram as onze ocupações da Fazenda Guerra. A informação é da Agência Chasque.


O relatório também aponta que as famílias cometeram 135 atos criminosos, que vão desde abigeato até a explosão de tanques de tratores. O Ministério Público/RS chegou a identificar, nas suas investigações, a prática de táticas de guerrilha pelos sem-terra acampados. As comprovações seriam notícias de jornal e afirmações publicadas por ideólogos da direita sulina. As trezentas famílias foram levadas a um outro acampamento do MST na beira de uma rodovia em Sarandi, também no Norte do Rio Grande do Sul.

.........


Irresponsável, a governadora Yeda Crusius (PSDB) está fazendo uma opção política muito perigosa. Quer recompor a aliança que a elegeu fazendo forte repressão policial contra o MST. Ela está se pintando para a guerra. Supõe que com isso vá reconquistar os apoios da classe média urbana e rural, de setores do empresariado e dos conservadores de sempre para o seu esfarrapado esquema de poder. Nada melhor do que eleger e combater um inimigo que ela julga comum às classes proprietárias do Estado para reconstituir o cenário lotérico que a conduziu ao Piratini.


Ocorre que a governadora está se metendo numa aventura de perigosas e imponderáveis conseqüências. O recrudescimento da repressão do Estado é um mecanismo que pode adquirir força própria e incontrolável, a história está coalhada de exemplos ilustrativos.


Dona Yeda caminha num fio de navalha e quer que toda a comunidade sul-rio-grandense faça o mesmo.


Não conseguirá.


Fotos: Ronaldo Bernardi/ZH


29 comentários:

Carlos Eduardo da Maia disse...

Há uma contradição impressionante neste post. Houve ordem judicial, segundo denúncias de dois promotores. Yeda está apenas cumprindo ordem judicial. Ela não está agindo por conta própria. E o Brasil inteiro sabe, todo o RS sabe, porque isso já é fato notório que quando o MST invade propriedades ele comete inúmeros crimes. Sempre foi assim.Mas o que interessa é atacar a Yeda. Quem não cumpria ordem judicial contra o MST era o governo Olívio. Yeda, pelo menos, nesse sentido, cumpre ordem judicial.

Anônimo disse...

MAIA , SE CONTINUARES ASSIM, VAIS LEVAR UMA "BEIRADINHA" NESSE GOVERNICHO/GUASCA.

Um Serrano a vela disse...

Ha dois anos atras yeda foi comparada a Napoleao, outro administrador q abandonou o poder a chutes. Ela nao vai sair do seu gabinete, a nao ser expulsa ou no fim do mandato. Ela se acha o melhor para o mundo, nao responde a puniçao, cre na culpa da vitima. Quem conhece medicina legal define bem a personalidade da governadora. Psicopata.

Anônimo disse...

Criminalizar movimentos sociais! Isto é um caminho muito perigoso. Tentaram no Governo Rigotto mas ele não permitiu! Parece que estão conseguindo no destrambelhado governo de Yeda Crusis!

Anônimo disse...

Olha o Fotonaldo aí, jornalismo RP puro!!!! Prontito para sacar as fotos da desocupação...

Anônimo disse...

Agora, esta desocupação é legal? Se estas famílias foram retiradas de terras proprietárias, é precedente para que qualquer proprietário, seja de terra, seja de área urbana ser corrido pela polícia, correto???
Puxa, a Yeda fez a revolução bolchevique, então!!!!!
E tem gente que tem medo dos comunistas...

Anônimo disse...

blá blá blá, Maia. Óbvio que o MST comete vários crimes: o fato de entrar em uma terra alheia é crime (desrespeito á propriedade privada), marchar pela rua tb é (impede o direito de ir-e-vir das pessoas), não pagar pensão tb é (boa parte dos homens do MST e do Brasil não pagam pensão) etc etc etc

Claro que a Justiça existe, mas só para quem não tem poderes nessa sociedade, é pobre e cheira mal. Para os riquinhos, como o Soutahll, que deve toda a área em São Gabriel para a União em dívida, não existe. Esse é um cara de bem, não invade nada, cheira bem, tem carrão. Esse sim é um cara bom.

Ficar do lado dos endinheirados sempre é bom. Se fica do lado do poder. Pouco nos é atingido, né. Inclusive a Justiça, o MP, formado por caras de 40 anos, de famílias tradicionais, que nunca sequer fizeram movimento estudantil. Hoje, não devem nem ir ao Centro de POA.

E a gente AINDa quer Justiça. Que besteira! Sempre foi assim. Sempre vai ser.

Ana Maria

Carlos Eduardo da Maia disse...

Ana Maria, eu não estou do lado dos endinheirados, apenas acho que o Brasil não vai se desenvolver socialmente seguindo a cartilha da elite do MST. Minha agenda é a inclusão social dos excluídos, mas não da forma como a elite do MST imagina um mundo melhor e possível. Temos sim que ir na direção da utopia. Mas nunca, como diz a grande blogueira cubana Yoani Sanchez, a utopia dos outros. Os cordeirinhos do MST vão atrás da utopia da elite do movimento. O MST não é um movimento social, é um movimento político. É um movimento de extrema esquerda e não é um partido político. O MST não representa os pobres do Brasil. Estes estão peleando por ai, estudando, trabalhando e tentando se colocar no mercado de trabalho. O MST é contra o mercado, é contra o capital, é contra as multinacionais. E o Brasil não vai resolver seus problemas sociais sendo contra o mercado, contra o capital e contra as multinacionais. O MST é um movimento que se afunda na baboseira ideológica.

Anônimo disse...

O MST é um movimento político - diz o filósofo Maia.

E o PIG é um movimento político - digo eu, um merda, mas que sou povo.

Anônimo disse...

Agronegócio no Brasil: 77 milhões de hectares ocupados.
Assentamentos rurais: 77 milhões de hectares ocupados.

Ainda acham que faltam terras pra reforma agrária? O que os assentados do MST fazem nestes 77 milhões de hectares além de cortar árvores pra vender, consumir cachaça e receber Bolsa Família?
AH, esqueci, tem as invasõess , destruição de pesquisas e laboratórios, algo realmente bom para o país.

Sejamos radicais, mas não burros!!

Aí vem os caras com o PIG, que de dar apelidos e refrões eles são bons. Mas produzir que é melhor... Lanço o desafio, me digam o que os assentamentos do RS produzem. Qualquer dado serve, já que ninguém nunca viu o que fazem lá. São mais de 400 assentamentos e... NADA. Pode ser dados do INCRA, que não faz nada naquele prédio improdutivo da Perimetral.

ZeMario

Anônimo disse...

Maia,

então pobre é bom só quando não incomoda? Quando fica nas vilas, quieto, vegetando, ou quando fica a vida inteira trabalhando no comércio, ganhando uma merreca e trabalhando oito horas - e muitas vezes mais - sem tempo e sem $$ para estudar??

Esse é o pobre bom: o que acredita que vai algum dia prosperar e não se volta contra o sistema. Por favor, me poupe. Meus pais passaram a vida inteira trabalhando no comércio (ou seja, se colocaram no mercado de trabalho, não é Maia), nunca fizeram faculdade pq na UFRGS é difícil passar (ou pq são burros talvez, não é) e não tinham dinheiro para pagar particular. O que hj eles têm: uma aposentadoria de R$ 415,00.

Pobre tem que se organizar sim. Chega de só levar porrada, enquanto os outros enriquecem. Os filhinhos de papai lotam as universidades públicas e assim vai. Ora bolas, as pessoas cansam de serem trouxas.

Movimento Chega! da Gioconda, já! :P

Ana Maria

Anônimo disse...

Olha,
Primeiro, a ZH foi a única convidada para estar lá ao amanhecer, o restante da imprensa que se ferre pois o negócio é atender a RBS (aquela que apoiou o AI 5 contra os "subversivos" e a ditadura...) primeiro...Segundo, toda a ação humana é política, mesmo quando fico parado e quieto dentro de casa sem fazer nada, omitindo-me da vida lá fora...Terceiro, este filme de criticar os movimento sociais e a esquerda é antigo..antes, na retomada do movimento estudantil, chamavam os estudantes de subversivos e que trabalhador tinha era que trabalhar e não se organizar...Quarto, o MST pode até cometer alguns excessos, mas de que outra forma seriam ouvidos? Eles estão há muitos anos na luta e acho que nenhum daqueles acampados seria louco de ficar anos de suas vidas, com filhos e tal, morando em barracas de plástico na beira de estradas.. imagine agora este frio todo para eles!!! Se eles são uma criação artificial, me diga de onde vieram, mas diga sem ler as baboseiras da ZH...ninguém se lembra que tudo começou com o famoso êxodo rural, concentração de terras no campo, mecanização, etc? Quinto, quem fala que assentamentos não produzem nunca este por exemplo no de Capela de Santana...o que não pode é dar a terra e deixar o pobre coitado sem apoio sobretudo nos primeiros anos (aliás, neste país o apoio no campo é com os ruralistas, suas enormes dívidas anistiadas, etc..)...Sexto, a colonada italiana e alemã deu certo no passado por recebeu pequenos lotes de terra e algum apoio, por isso o Norte do RS é melhor que o Sul, onde predomina grandes extensões de terra nas mãos de alguns...Sétimo, a agricultura familiar é a maior responsável pelos alimentos na nossa mesa...os grande exportam é grãos, como soja...Oitavo, a lavagem cerebral via imprensa faz parte da estratégia dos grandes conglomerados, transnacionais, elites...sugiro que aprofundem questões como esta e busquem informações de como funciona o mundo globalizado no qual vivemos sob a ditadura do mercado...Nono, a criminalização dos movimentos sociais, independente se estes radicalizam muitas vezes e cometem erros, não me parece a melhor resposta de qualquer governo, seja qual for sua cor ideológica...por que não resolver logo a questão da reforma agrária (algo ainda pendente neste país há gerações) já que pode ser visto até mesmo pelo viés do capitalismo: criar novas propriedades privadas (apesar das controvérsias sobre este tema)...Décimo, por fim, a elite brasileira, seja rural e urbana, é uma das mais reacionárias, retrógradas e analfabetas do mundo..nunca teve um papel mais progressivo como em outros países na história moderna, na verdade isto é uma mal que para mim começou em 1500....Que droga e isto é o mundo que estou deixando para os filhos, com transgênicos (lembram da promessa da revolução verde nos anos 70..já vi este filme), das monoculturas de eucalipto exaurindo o solo e água, do aumento da criminalidade por falta de emprego, renda, casa, etc, etc seja nas cidades ou no campo.....uma coisa é certa: por mais que joguem este pessoal do MST de um lado para outro, esta elite e seu aparelho policial não sabem onde colocá-los em definitivo ou quem sabe exterminá-los (AINDA).....
Assinado, O Pensador

Anônimo disse...

Cara, postei um pedido lá no RSUrgente: dá pra fazer uma leitura sobre o 'fim das carroças'? Houve mesmo rebelião do Adeli contra a orientação da bancada do PT? Precisamos de uma leitura qualificada!

Anônimo disse...

Uma correção no texto...
Saiu mal escrito na pressa. Citei o assentamento de Capela de Santana por ser um dos que mais são produtivos e abastecem toda a região em volta...Lembrei que, nas férias em Canavieiras, Floripa, SC, comprei leite integral de uma assentamento que seria de SC ou PR, não me lembro.....
O Pensador

Anônimo disse...

Um movimento que ostenta FACÕES e FOICES não é um movimento de agricultores. Se fosse uma ENXADA aumentaria a popularidade desse "movimento social".

Existem ótimos assentamentos aqui em Abelardo Luz-SC. O município com a maior área de assentamentos do estado. Aqui foram selecionadas as familias contempladas com lotes de terra. Os que não prosperaram, venderam rapidamente seus lotes, ou morreram em brigas de cachaçadas.

Não precisamos de reforma agrária para o pessoal de hoje. A Bolsa Família custa muito menos do que as desapropriações.

Minha capacidade de redação é péssima, reconheço, teria muitos comentários sobre experiências pessoais, mas acho que não podemos "endeusar" o MST. Hoje as desapropriações de terra são meras transferências de incopetência produtiva.

Sgarbossa

Guga Türck disse...

Caro ZeMario.
Acesse os 3 links abaixo e nunca, mas nunca mais mesmo utilize o seu vocabulário falacioso para falar do MST.

- ACAMPADOS episódio Piratini/Pedro Osório

- ACAMPADOS episódio Coqueiros do Sul

- ACAMPADOS episódio Nova Santa Rita

PERDESTE ESTE DESAFIO!!!

Guga Türck disse...

Para ver os links anteriores em outra janela, use o botão direito do mouse e escolha "abrir link em uma nova janela" (open link in another window).

Anônimo disse...

Blogueiro:
Foi uma ação da cúpula do MP, direto de Porto Alegre, dos círculos políticos da instituição. Os acampados não foram retirados de nenhuma invasão, mas sim de uma área legitimamente usada para colocá-los, por contratos legais e válidos. Ninguém viu "quebra de contratos" ou "instabilidade jurídica" nisso.
"Ali há pessoas que incomodam, vamos retirá-las". Que tal o precedente? Quantas ocorrências de crimes muito piores temos na Rubem Berta, na Restinga, Partenon? Vamos despejar todos também?
Aliás, a decisão foi tomada em sede de liminar e sem a chance de defesa. Para que contestação agora, com a medida já executada, casas e plantações destruídas, animais dispersos?
Belas fotos da ZH, não acha? Ilustram bem os delírios demofóbicos da raça dirigente "culta" do Sul, que não vê latifúndios grilados e cronicamente devedores dos bancos oficiais.
Tristes tempos.

Anônimo disse...

Anõnimo do tristes tempos

eu diria q as "belas" fotos d ZH ilustram muito bem os delírios demofóbicos dessa raça dominante e "eleita", não só do sul, mas de outras paragens tbém. Hoje estão pisando no nosso jardim e amanhã, esses mesmos chacais q eles açulam contra nós, lhes morderão as mãos. A história já demontrou isso muito bem, mas ñ aprendem. Lhes parece sempre tentador a idéia de marchar para o "leste", nem q para isso tenham q fazer um pacto com os chacais, na vã ilusão q eles podem ser sempre controlados. Mas os chacais tem seus próprios "projetos". Aí, ficarei olhando e rindo do "contra-ataque", e juro, sem fazer um gesto sequer de solidariedade na direção dessas eternas vítimas da história, como gostam de proclamar, quando lhes convém.

Eugênio

Anônimo disse...

Caro Guga,

Não se trata de ganhar ou perder "desafio", como também não se trata de falaciar o MST ou não. O que digo são fatos. E contra fatos não há argumentos. Ninguém soube dizer o que os assentamentos produzem. O Pensador diz que comprou leite de assentamento. Onde? De quem? Assim como na questão do zoneamento da silvicultura, precisamos de mais respostas concretas e menos achismos. Caso contrário fica essa discussão histéria baseada em ideologias e visões de mundo diversas. Tenho todo o respeito do mundo por essas pessoas acampadas, fazendo marchas, sofrendo nas estradas. Mas O MODELO ESTÁ ERRADO. Cabe aos intelectuais do Incra e do governo federal pensarem e aplicarem modelos mais eficientes para a agricultura camponesa. Ou vocês acreditam que todos querem produzir apenas para subsistência em vez de ganhar dinheiro, ter acesso a bens de consumo que nós temos na cidade?
ZeMario

Anônimo disse...

Não amola, Zé Mário.
Vc. está invertendo a ordem das coisas. Quer dizer que o modelo do MST é que está errado?

Um momento!

Temos que questionar e revisar é o modelo do agrobusiness, que é insustentável por si só, sempre necessitando de anistias do Estado, não pagam suas dívidas nunca, esgotam os solos e as aguadas de forma criminosa, além de desmatarem e usarem venenos poderosos que ficam no solo por décadas.

Se tem problema no MST é por que a reforma agrária fica no stop and go eterno, entra governo sai governo.
A agricultura familiar recebe 10% do que o Estado tem para distribuir ao setor agrícola, quem abocanha a parte do leão são os Maggi da vida, os tubarões do agribusiness e do setor export.

Essa sua conversa é fiada, seu ZMário.
Vá cantar em outra freguesia que aqui sua viola desafina feio.
Vc acha que estamos de bombacha?

Carlos Eduardo da Maia disse...

Ana Maria, o MST é um movimento obscuro, nada transparente, dominado por uma elite completamente reacionária e que não representa os pobres deste país. Também acho que o povo tem que se organizar e lutar por melhores condições de vida e inclusão social. Essa é a luta boa, a luta justa. Essa deve ser a luta do dia-a-dia. O que equivocado é esse pensamento ressentido de que os pobres são pobres porque existem ricos ou grandes empresas. A religião do materialismo histórico é anacrônica, porque existe espaço neste país para todos se desenvolverem harmônicamente, mas com responsabilidade, inclusive ambiental. O Brasil e seus dirigentes tem sim que ter a capacidade de gestão de incluir os excluídos na qualidade de vida, tem que dar oportunidades a todos e isso somente é possível com serviço PÚBLICO de qualidade. É isso que defendo.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Juarez, o Agrobusiness não é insustentável coisa nenhuma e pode conviver harmonicamente com a pequena propriedade rural. Quem coloca problema nisso é a elite do MST - que pensa no mundo de XIX. O que o Brasil precisa fazer é melhorar a qualidade de vida das pequenas e médias cidades para manter o povo dessas localidades ali mesmo. Investimento em infra-estrutura, melhorar a qualidade dos hospitais, das escolas, da cultura etc.. É esse o grande investimento que o Brasil tem que fazer e não criar antagonismos sociais que não vão levar o Brasil a lugar algum.

Guga Türck disse...

O MST é o povo pobre, sofrido, organizado.

E os assentamentos, quando passados mais de 7 ou 8 anos, funcionam e expandem produção.
Eu visitei vários em 2007, fiz aqueles vídeos.
Dormi nos barracos em acampamentos.
Conheci as pressões, o jeito que se organizam - a coletividade nesses locais, em determinado ponto, torna-se uma célula viva, com vida própria!
É realmente incrível...

Senhor ZeMario e todos aqueles que REALMENTE QUEREM FAZER UM DEBATE SÉRIO SOBRE O MST (não o Maia, que a função dele é encher o saco mesmo), não falem sem conhecimento de causa. Não argumentem baseados em informações coletadas na Zero Hora, Veja e similares - sob pena de serem tomados por ignorantes, por favor.

Assistam aos 3 vídeos que linkei ali em cima. Tá lá quem é o MST no RS. Tá lá o que se produz nos assentamentos e qual a relação que fica para com o movimento depois que se recebe a terra.

O grande lance, mesmo, da raiva de alguns com o movimento é exatamente a idéia de se misturarem algumas palavras com POVO, POBREZA e ORGANIZAÇÃO.
Isso faz tremer as bases e afrouxar os boquirrotos...

Carlos Eduardo da Maia disse...

Assisti ao um dos vídeos do Guga Turck do acampamento de Piratini. No início a uma entrevista de um militante que largou sua vida de peão de estância de arroz para dar uma guinada. E essa guinada é a de servir ao MST, acampar e viver aquela vida franciscana de massa de manobra. É o mesmo que ocorre com o pessoal da Igreja Universal. Aliás, o discurso é o mesmo, do tipo: eu vivia uma vida miserável em contato com as drogas, com a bebida e a luxúria e dei uma guinada, descobri a Igreja Universal, eu pago o dízimo e melhorei de vida.

Anônimo disse...

O leite que comprei de um leite de assentamento, que não me lembro se é de SC ou do PR, foi no supermercado Imperatriz, em Canasvieiras, SC, nas minhas férias de março...a embalagem era de longa-vida, normal como as outras marcas, e tinha boa saída por causa do preço (s~enão me engano tinha a palavra Terra no rótulo)....
O Pensador

Anônimo disse...

O Pensador, o leite que tu falas é produzido, embalado e comercializado pela Cooperoeste, Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste de São Miguel do Oeste, SC. O nome fantasia é Terra Viva.
Compro ele em Três Cachoeiras, RS ao preço de R$1,52.
Maia, este é só mais um produto vindo dos assentamentos da Reforma Agrária.
Angela

Anônimo disse...

E esta governadora e seus promotores, procuradores, juízes e oficiais da brigada que já foram um dia gente sem terra, ou filhos de gente sem terra, ou netos de gente sem terra, ou ainda bisnetos de alemães ou italianos sem terra na Alemanha e Itália. E agora, que estudaram, recobertos do verniz de títulos universitários e cargos políticos, renegam o passado.
Que vergonha gente. Que vergonha.

Anônimo disse...

Zé Mário:

Apenas repetindo:
Agronegócio no Brasil: 77 milhões de hectares ocupados.
Assentamentos rurais: 77 milhões de hectares ocupados.

Só que o seguinte para movimentar 77 milhões de hectares estão disponiveis 13 bilhões de reais para a agricultura familiar.

Para movimentar os outros,. os do agronegócio, são quase 100 bilhões, mas a negociata de outros quase 100 bilhões de dividas.

Esta é a diferença histórica.

É contra isso que o MST luta.

É para defender esta bandidagem que o Maia se espalha pelo blog dos outros.

É po o Maia ser tão mentiroso e canalha que ninguém vai ler e debater no blog dele. O depósito do Maia é uma m....como o prórpio Maia. O Maia é a m.... da Yeda

Claudio Dode

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