CSS: uma medida positiva do lulismo
Ontem, foi aprovada na Câmara a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS). A proposta do novo imposto, que substituiria a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), foi anexada à regulamentação da Emenda 29, que destina mais recursos para o setor de saúde.
Eis aí uma medida correta do governo do presidente Lula. O PIG, os partidos conservadores e as classes proprietárias do País estão contra a CSS. Se a vanguarda do atraso está vociferando é porque a medida é apropriada e aponta elementos positivos.
O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann, defende a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS).
O combativo economista argumenta que o novo tributo teria um papel importante no monitoramento do sistema financeiro. “Pessoas que não declaravam Imposto de Renda, mas tinham quantias enormes em circulação no sistema financeiro só foram descobertas com a existência da CPMF. Precisamos olhar o papel da tributação não apenas como valor de arrecadação, temos que observar também do ponto de vista do monitoramento”, lembrou Marcio Pochmann.
De acordo com ele, o Brasil vive uma experiência de pós-industrialização, em que se observa o aumento da prestação de serviços. Diante desse quadro, afirmou, seria “importante constituir uma estrutura tributária com base nesse futuro”.
“Do ponto de vista de um tributo que custa pouco (0,1%), não exige fiscalização e que viabiliza uma arrecadação quase que imediata, ele é, a meu ver, muito interessante e oportuno”, afirmou Pochmann.
4 comentários:
Ufa, eu e o Feil, pelo menos nessa questão estamos de acordo. Repito, é fundamental que o estado brasileiro tenha o controle das movimentações financeiras das empresas e dos particulares. Sobretudo, num país de desigualdades como o Brasil.
Se o importante é CONTROLAR a movimentação financeira de empresas e particulares, detectando sonegadores, existem outras possibilidades.
Esse tributo não custa pouco não, assim como todos outros tributos estará embutido no valor final de produtos e serviços, sendo assim, o único que paga mesmo é o último da fila. E paga multiplicado, seu Maia.
Se o objetivo é CONTROLAR sonegadores, o governo deveria utilizar mecanismos que impedissem a acumulação e proporcionassem alguma distribuição equilibrada da riqueza.
Só que daí os vendilhões da câmara iriam cobrar muito mais cara para aprovar os projetos do Lula.
Daniel, com o antigo CPMF era mais fácil fazer esse controle, bastava listar o valor que as pessoas pagavam de imposto para se saber exatamente os valores depositados.Nenhum estado moderno impede riqueza, o importante é taxar essa riqueza.
Olha o que o Maia escreveu dia 06:
Carlos Eduardo da Maia disse...
Regulamentar imposto sobre grandes fortunas é extremamente complicado. Inicia com o conceito, o que é, afinal, grande fortuna? E o Brasil é um país que necessita de investimento externo. Taxar Imposto sobre grande fortuna em país que necessita de capital para se desenvolver é dar um tiro no pé. O Brasil já arrecada muito bem e a tendência é arrecadar mais. O que o Brasil tem que fazer é arrumar esse emaranhado legal que se transformou nossas leis tributárias e fiscais e diminuir os gastos públicos que geram inflação que corroem os salários da população de baixa renda.
6/6/08 16:40
E agora leiam o de agora: no post acima:
Carlos Eduardo da Maia disse...
Daniel, com o antigo CPMF era mais fácil fazer esse controle, bastava listar o valor que as pessoas pagavam de imposto para se saber exatamente os valores depositados.Nenhum estado moderno impede riqueza, o importante é taxar essa riqueza.
12/6/08 16:17
Qual é o que vale?
Cara de Pau!!!
Claudio Dode
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