Papa Ratzinger promove megabeatificação de fascistas
O papa Ratzinger beatificou ontem no Vaticano, em cerimônia festiva, 498 mártires religiosos da Guerra Civil Espanhola, todos de origem carlista, franquista, anti-republicana tradicionalista e ultramontana (que defende a infalibilidade do papa).
Na Espanha, esse ato papal está sendo interpretado hoje como um retrocesso imperdoável e uma politização indevida por parte do catolicismo tradicionalista na vida nacional, segundo o diário madrilenho Público.
O escritor e teólogo católico progressista Juan José Tamayo pronunciou-se contrário à megabeatificação promovida por Ratzinger, e que reuniu ontem cerca de 60 mil pessoas na Praça São Pedro em Roma (fotos). Entretanto, eram esperados cerca de 250 mil fiéis tradicionalistas católicos.
Tamayo disse que esse gesto papal é um retrocesso de vinte anos, e que a Igreja romana deveria pedir perdão por ter apoiado o franquismo, para ele, um “regime sem liberdades”. O teólogo espanhol diz que não entende porque a Igreja não explica os motivos pelos quais “os sacerdotes sob o franquismo tinham liberdade de associação, direito esse negado aos demais espanhóis”.
2 comentários:
Não se poderia esperar algo melhor do sr. Ratzinger, Inquisidor-mor e algoz de vários teólogos. Históricamente ligado a Opus Dei, dá continuidade ao trabalho obscurantista da Inquisição e da Opus Dei.
Resta razão ao biólogo Dawkins, pois a religião quando não mata prepara o caminho para futuras mortes.
Dawkings é um grande reacionário. Um positivista de carta maior. O grande perigo do ateismo como "avanço civilizatório". Enquanto isso a Teologia da Libertação segue firme, não confundamos AIE´s com crenças, ou, caismos no idealismo mais ralo.
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