
Se é para acabar com a TVE, vamos sufocar a TVE, bem devagar
O jornal Zero Hora, edição de hoje, página 16 (fac-símile acima), dedica-se a confundir o leitor sobre os destinos da TV Educativa/RS. A trapalhada é tanta que o texto da matéria esquece de informar a qual Ministro se refere o subtítulo da mesma ("Ministro reclama de falta de vontade do RS em fechar acordo com a TV Brasil, criada por Lula").
Fica evidente que a governadora Yeda cumpre as mais sentidas aspirações mercadológicas do grupo RBS. Este, por sua vez, devolve ao leitor de ZH a mesma confusão que a empresa midiática da família Sirotsky e a própria governadora combinaram de roteirizar na agenda de inanição que estabeleceram para a TVE e a FM Cultura.
Sabe-se que o governo federal tem interesse em administrar a emissora estatal do RS. Tanto tem interesse que acabou de adquirir do INSS o terreno e o prédio que pertenceram originalmente à extinta TV Piratini, que fez parte do patrimônio das Emissoras Associadas do primeiro barão midiático brasileiro Assis Chateaubriandt Bandeira de Mello.
Mas a governadora insiste: não quer resolver o impasse da TVE, prefere deixá-la minguando lentamente para que nada mais reste da emissora que ainda possa ser reerguido e futuramente servir de concorrente ao grupo RBS.
A morte por sufocamento operacional da TVE é o grande objetivo do consórcio Yeda/RBS.
2 comentários:
Eu li e notei...eta falta de qualidade dessa turma da Rede Baixos Salarios...
Só podem pagar por profissionais desqualificados, desde que amestrados.
LEma da confraria: dos males, o pior...
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