Fato
inédito na história do Bacen
A
inabilitação de dirigentes bancários alcançou um recorde neste
ano. Desde janeiro, o Banco Central proibiu a atuação de 364
administradores de instituições financeiras e a tendência é que
esse número aumente ainda mais. Inspirado na Justiça Eleitoral, o
BC está exigindo "ficha limpa" dos administradores de
instituições financeiras.
A
regra é negar homologação aos envolvidos em fraudes ou em condutas
indevidas no sistema financeiro, além daqueles que respondem a ações
judiciais ou processos administrativos. Essa tendência já foi
captada por administradores de bancos que, em resposta, entraram com
dezenas de ações contra o BC em pelo menos quatro unidades da
Federação - Rio de Janeiro, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e
Minas Gerais.
A
inabilitação de dirigentes bancários chegou, neste ano, a um
recorde. Desde janeiro, 364 administradores de instituições
financeiras foram proibidos de atuar pelo Banco Central e a tendência
é a de esse número aumentar ainda mais. Motivo: inspirado no
Supremo Tribunal Federal (STF), o BC está exigindo ficha limpa dos
administradores de instituições financeiras.
A
regra é a de negar a homologação daqueles envolvidos em fraudes ou
em condutas indevidas no Sistema Financeiro, além daqueles que
respondam a ações judiciais ou a processos administrativos.
Essa
tendência já foi captada por administradores de bancos que, em
resposta, entraram com dezenas de ações contra o BC em pelo menos
quatro unidades da Federação - Rio de Janeiro, Distrito Federal,
Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Nessas ações, eles alegaram que a
não homologação para atuar no Sistema Financeiro vai contra o
princípio da presunção da inocência pelo qual alguém só pode
ser considerado culpado com o trânsito em julgado do processo contra
si - fase em que não cabe mais recurso e o dirigente bancário é
condenado.
Mas,
o BC está ganhando 99% desses processos na Justiça. A informação
é do jornal Valor, edição de hoje.
Ilustração de Eugênio Neves
6 comentários:
Não se pode negar que se trata de uma boa notícia. Quem não presta não deve atuar no sistema financeiro, porque somos nós que acabamos pagando os rombos para não quebrar o País. Agora, seria importante o Bacen explicar as denúncias do Marcos Valério sobre o trafego de influência que exerceu naquele Órgão. Quem foram os beneficiários, quanto de grana girou, quem foram os políticos envolvidos....Doa a quem doer.
Estranhamos, amigo Feil, essas matérias positivas quando existem denúncias de falcatruas no Governmo Federal.
Esse blog, caro anônimo, não tem vocação policialesca. Não fazemos denúncias de falcatruas.
No máximo, comentamos ou fazemos análise política acerca dos efeitos da corrupção imanente ao sistema capitalista.
Abç.
CF
Qual a diferença acerca dos efeitos da corrupção "imanente" ao sistema capitalista da corrupção do sistema socialista, comunista e outros que tais?
Isso que me intriga. E a colocação em si do anônimo é para reflexão sim.
A quantidade de boato que o PIG gira durante o governo Lula é proporcional à quantidade de safadezas que ele escondeu durante o governo FHC. Amanhã esse boato será esquecido, igual à capa de VEJA do sábado passado.
Já nos anos FHC o Brasil andava de lado, a repercussão das corrupções naquela época foi econômica.
E a pior corrupção era entregar a rapadura para o capital estrangeiro. Tudo dentro da lei, na forma de juro alto. As atas do COPOM eram rabiscadas dias antes pela imprensa. E através de privatizações subavaliadas com financiamento púlico. E com a mudança na lei do petróleo.
Tem corrupção maior do que a intelectual na condução dos negócios mais importantes do país?
Agora o PIG se esmera procurando "pelo em ovo", cavocando interpretações enviesadas, suspirando por algum indício, fuçando o lixo do planalto e é ali na lata de lixo que merece estar o PIG e seus leitores.
Agora o juro baixa, o país anda, importantes decisões para baratear a vida nacional são tomadas e implementadas, o PAC2 é um sucesso, as vagas universitárias dobraram, investe-se em inovação.
E o PIG e seus leitores, como já disse, esponjando-se no lixo e na lama, que é o seu lugar, imaginando que ali encontrarão o "escândalo" que fará a todos esquecermos o contraste entre uma boa administração nacionalista e uma péssima admministração entreguista.
Feil, no governo Yeda este Blog servia sim para fazer denúncias policialescas e de falcatruas, muito embora nossa incompetente governadora não seja hoje ré em nenhum processo. Por que mudou?
O sistema financeiro de tão perverso consegue transformar boas idéias em exploração.
Exemplo claro disso é o microcrédito criado pelo Iunos em Bangladech para proporcionar crédito a pessoas de baixa renda, principalmente mulheres chefes de família, de modo a gerar renda de forma orientada.
Pois bem, a idônea diretoria do BB criou o MPO(microcrédito produtivo orientado), que na realidade só é micro, de orientado não tem nada.
A meta dos gerentes é oferecer o máximo de créditos(em número de adessões) aos pequenos empreendedores.
Funciona da seguinte forma: ofecem um pequeno empréstimo com juros de 0,64%(muito atraente), só que para receber o crédito a pessoa tem que abrir uma conta no banco, ninguém avisa que esta conta com um limite de "conta eletronica" tem tarifa, se o cliente sacar os R$ 100,00 de limite, quando forem debitados os juros gerados pelo saldo devedor, a conta "estoura" e gera uma multa de quase R$ 40,00. Muito honesto por parte da idônea administração do sr. dida(oficiboy dos acionistas do BB). Onde está a função social do do banco dito do Brasil?
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