Mas Lula vacila
Em Brasília, hoje, o babado é forte: Henrique Meirelles, o presidente do Banco Central do Brasil, está balançando no cargo.
Hoje, no final da tarde, reúne-se o Copom - Comitê de Política Monetária –, uma espécie de sínodo dos representantes do capital financeiro que controlam de forma autônoma e livre a política econômica no Brasil, já há quase três décadas. Coincidentemente, o mesmo período que o País está estagnado, com taxas pífias de crescimento.
O presidente Lula foi eleito em 2002 e reeleito em 2006 portando as esperanças populares de que poria fim à hegemonia dos que querem ganhar dinheiro sem produzir, e que ao longo desses anos tornaram-se sócios compulsórios de todos os negócios no Brasil, seja agricultura, seja indústria, sejam serviços, seja comércio em geral.
O capital bancário-financeiro está metido – e lucra – em qualquer transação pequena ou grande que se faz neste País. Quando se compra uma porção de cebolas na quitanda da esquina, se está remunerando a própria mercadoria adquirida e uma fração dos juros embutidos no preço final que foi transferido por quem – na cadeia – um dia tomou algum recurso emprestado em bancos.
Para que servem mesmo os altos índices de popularidade alcançados pelo presidente Lula, se ele não dispõe de soberania nem para dispensar um dirigente do Banco Central e passar novas orientações macroeconômicas à Esplanada?
Em Brasília, hoje, o babado é forte: Henrique Meirelles, o presidente do Banco Central do Brasil, está balançando no cargo.
Hoje, no final da tarde, reúne-se o Copom - Comitê de Política Monetária –, uma espécie de sínodo dos representantes do capital financeiro que controlam de forma autônoma e livre a política econômica no Brasil, já há quase três décadas. Coincidentemente, o mesmo período que o País está estagnado, com taxas pífias de crescimento.
O presidente Lula foi eleito em 2002 e reeleito em 2006 portando as esperanças populares de que poria fim à hegemonia dos que querem ganhar dinheiro sem produzir, e que ao longo desses anos tornaram-se sócios compulsórios de todos os negócios no Brasil, seja agricultura, seja indústria, sejam serviços, seja comércio em geral.
O capital bancário-financeiro está metido – e lucra – em qualquer transação pequena ou grande que se faz neste País. Quando se compra uma porção de cebolas na quitanda da esquina, se está remunerando a própria mercadoria adquirida e uma fração dos juros embutidos no preço final que foi transferido por quem – na cadeia – um dia tomou algum recurso emprestado em bancos.
Para que servem mesmo os altos índices de popularidade alcançados pelo presidente Lula, se ele não dispõe de soberania nem para dispensar um dirigente do Banco Central e passar novas orientações macroeconômicas à Esplanada?
Foto do alto da página: Jean-Paul Sartre e mamãe Sartre, em 1946. Foto de Gjon Mili.
7 comentários:
Aposto no gordo Delfim para o BC.
Money changes everything...
Nunca pensei em dizer isso antes, mas tenho que reconhecer que Delfim é um bom nome para o BC. Mas acho que Meirelles não cai.
Ave! Delfim é um bom nome???? As políticas dele no tempo da ditadura explícita o habilitam ao rol dos genocidas. Mas, claro, sempre vai ter alguém lembrando como esse cara é inteligente, como sabe coisas. Que país medíocre.
O pragmático Delfim é uma síntese do "muderno" pragmatismo petista, fica tudo em casa.
O mundo ocidental "TODO" esta preso na coleira dos financistas.
O jogo esta sendo descoberto.
Eles gerarao a destruiçao de paises, pessoas e sistemas, gerarao guerras, revoltas, atentados terroristas, epidemias.
Jogando com a inveja, o egoismo do ser humano, enfraquecerao as organizaçoes sociais de forma a individualizar a populaçao sobrevivente.
Depois basta criar um novo jogo, forçando-o violentamente.
Ja aconteceu outras vezes.
A manutenção do Meirelles no BC vai fazer o Brasil abraçar a crise. Com a economia afundando, a popularidade do Lula vai pro vinagre e abre-se espaço para a direita da pior qualidade voltar ao poder.
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