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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Lula vai ceder novamente aos parasitas do agronegócio?


Em 2005, Lula também recuou da revisão nos índices de produtividade

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva até o momento não atualizou os índices de produtividade da terra. O compromisso da revisão dos índices – que permanecem inalterados desde 1975 – foi assumido por Lula em uma reunião ministerial no dia 18 de agosto último. O prazo expirou nessa quarta-feira, dia 2 de setembro. Em 2005, Lula também prometeu, mas não revisou os índices. A informação é da Agência NP.

No entanto, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) ainda acredita na mudança de posicionamento do governo. É o que explica o integrante da coordenação nacional do Movimento, Vanderlei Martini.

“Ainda estamos esperançosos que até sexta-feira (4/9) seja anunciada a atualização. Nós não estamos acreditando que o governo, mais uma vez, vai ceder à classe mais parasitária do país, que só sobrevive de recurso público, e não vai atender os compromissos feitos aos movimentos sociais do campo”.

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes é contrário à atualização e atende a orientação da bancada do seu partido, o PMDB. Para entrar em vigor, a portaria da revisão deve ser assinada por ele e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel. Este é favorável a atualização.

Sem a revisão, o MST deve se posicionar. “A resposta deve ser de protesto, no mínimo. O que nós pretendemos fazer é realizar grandes manifestações de massa. Continuar organizando as ocupações e manifestações nas capitais, na perspectiva de pautar o tema no conjunto da sociedade brasileira”.

8 comentários:

Anônimo disse...

Se a governadora tende a ser uma borboleta, concluo que no momento seja apenas uma lagarta. Das cabeludas....E venenosa.

Ruy disse...

A expectativa da revisão dos índices de produtividade no campo pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já causa uma corrida aos acampamentos de sem-terra no interior de São Paulo. Em Araçatuba, noroeste do Estado, moradores urbanos e cortadores de cana engrossam o Adão Preto, um mega acampamento formado por dissidentes do Movimento dos Sem-Terra (MST), considerado o maior do Brasil.
Desde a semana passada, o local passou a receber em média 20 famílias por dia. O coordenador Claudemir Silva Novaes chegou a suspender temporariamente o ingresso de novos acampados por falta de estrutura.

Desculpem, mas a imagem que me ocorre é a de urubus à espera da carniça.

Juarez Prieb disse...

Ruy, é sinal que a questão social está represada e precisa de solução imediata das autoridades em favor da inclusão social imediata dessas populações que você está chamando de "urubus a espera de carniça".
É por causa de mentalidades feudais como a sua que o Brasil tem tanto atraso social e uma dívida quase impagável com agricultores sem terra, índios, negros e mulheres pobres. Nosso país é muito rico, mas os Ruys das oligarquias feudais fazem de tudo pra barrar a distribuição justa da riqueza social brasileira.

Jordi disse...

Curioso, essa imagem dos urubus me fez pensar em gente com muito dinheiro indo atrás de financiamentos do BB. verbas do Detran, passagens do senado, etc...

Anônimo disse...

É isto aí. Vamos protestar. Só que devemos passar batido na frente do Incra e de qualquer Órgão Federal e ir protestar na Frente do Piratini. Temos que protestar mas preservar os cumpanheiros.

Leo disse...

Ôpa, depende do "companheiro", seu anônimo.
Companheiro tipo Zé Dirceu, eu agradeço e passo.
Política partidária não pode ser religião ou seita. Apoiar Lula não significa que a gente vai dizer amém pra tudo que ele inventa ou acerta por trás, como fez com os banqueiros através do muquirana do Palocci. Não é dizendo sim senhor que nós vamos avançar no processo, é preciso dizer NÃO também. Eu não tenho vocação pra rebanho. Se vc tá falando de rebanho, eu tô fuera mi hermano.

zé bronquinha disse...

Urubus carniceiros são estas bandidadas do latifúndio, gigolôs de vaca, da soja transgênica e do Banco do Brasil. Espero que um dias os debaixo nutram o mesmo ódio que os de cima tem por eles , para que se comece efetivamente um confronto para que governos tradicionais, amigo de banqueiro e de fazendeiros como é este do Lula , como foi o de FHC,se sintam ameaçados.

Azarias disse...

Um Presidente que tem mêdo.

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