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Surf no lixo contemporâneo: a que ponto chegamos! E que mundo deixaremos de herança para Keith Richards?

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Justiça condena Sadia e Diplomata por excesso de água no frango


Sadia já foi autuada 17 vezes por enganar o consumidor

As empresas Sadia e Diplomata, localizadas no Oeste do Paraná, foram condenadas por excesso de água no frango congelado. A água aumenta o peso do alimento, saindo mais caro para o consumidor, que acaba comprando gelo a preço de frango.

A Sadia terá de pagar multa de 700 mil reais e a Diplomata de 200 mil reais por dano moral.

Ainda cabe recurso da decisão ao Tribunal da Justiça Federal da Quarta Região, em Porto Alegre. Entre 2003 e 2006, a Sadia foi autuada 17 vezes. Já a Diplomata foi autuada oito vezes entre os anos de 2000 e 2005. A informação é da Agência Chasque.

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Desde 19 de maio de 2009 a Sadia S.A. fundiu-se à Perdigão S.A. para formar uma mega processadora de alimentos industrializados chamada Brazil Foods - alimentos de sanidade discutível.

A Sadia vinha muito mal das pernas desde 2008 quando fez apostas arriscadas no câmbio e tomou um prejuízo arrasador de 2,5 bilhões de reais, fato que determinou a sua fusão com o grupo Perdigão.

A empresa Sadia (hoje Brazil Foods) tem know how em fraudes ao consumidor brasileiro, já foi autuada dezessete vezes pela Justiça por mascarar produtos, quase sempre por excesso de água nas bolsas herméticas que embalam os frangos, que onera o peso e propicia ganhos extras no faturamento da empresa. Ganhos esses obtidos de forma maliciosa e desonesta.

2 comentários:

Francisco Goulart disse...

Agora não é mais Sadia. Está mais aportuguesada: agora é BRFood...

Nelson Antônio Fazenda disse...

Bem, Feil. Por aí podemos ver o quanto a Sadia oferece alimentação sadia para nossos estômagos.
É mais um dado a comprovar o equívoco monumental daqueles que acreditaram na arenga neoliberal. Conforme tal arenga, bastaria entregarmos tudo, tudo mesmo, às mãos da iniciativa privada e, afrouxando as regulações, passaríamos a viver no melhor dos mundos, num quase-paraíso. A acreditar nessa arenga, a iniciativa privada seria a cura para todos os males.
Não é bem assim, nunca foi e nunca será. Entre a saúde do semelhante e o engordamento de seu lucro, o capitalista opta, sem pestanejar, pelo segundo; às favas a preocupação com o bem-estar alheio.
Então, se a sociedade não se der conta disso e reconstruir instrumentos, por menores que sejam, de fiscalização e regulação, "se vai o boi com a corda"; estaremos totalmente reféns da sede de lucros do grande empresariado privado.

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