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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Brasil pede maior engajamento da comunidade internacional em Honduras


EUA vacila em condenar ditadura hondurenha

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim (foto), pediu “maior engajamento” dos Estados Unidos na crise política em Honduras em uma conversa por telefone com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, ontem. A informação é da BBC Brasil.

O pedido de maior envolvimento foi feito ainda ao diretor-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e ao secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza. Amorim conversou com os dois por telefone.

Em entrevista a jornalistas, em Brasília, Amorim disse que citou a recusa do governo interino em permitir a entrada de diplomatas da OEA em Honduras, e possibilidade de que a embaixada brasileira perca o status diplomático como casos “graves” que merecem a atenção da comunidade internacional.

“Esses fatos mostram um estado de surdez das autoridades de facto frente ao que tem dito a OEA. Há total falta de receptividade”, disse o ministro.

O chanceler brasileiro também demonstrou “preocupação” quanto às declarações do embaixador americano na Organização dos Estados Americanos (OEA), Lewis Amselem, que descreveu a volta de Manuel Zelaya a Honduras como “irresponsável e insensata”.

Em Washington, o embaixador brasileiro na OEA, Ruy Casaes, criticou a postura da organização na crise em Honduras. Durante a reunião do conselho, Casaes disse que a OEA “está caminhando cada vez mais para um absoluto estado de irrelevância”.

Ainda nesta segunda-feira, o Itamaraty fez uma nova notificação ao Conselho de Segurança da ONU. Em carta enviavada à presidente do Conselho, Susan Rice, a representação brasileira cita as ameaças à embaixada brasileira em Honduras.

“Nosso governo acredita que o Conselho de Segurança deve ser informado dos acontecimentos para que possa tomar as medidas que considerar apropriadas, no tempo certo”, diz o documento.

A avaliação do governo brasileiro é de que, sozinho, o país não conseguirá resolver o impasse que se instalou em Honduras, e que a participação dos Estados Unidos, por exemplo, tornou-se “fundamental” para a solução da crise.

O assessor especial do Palácio do Planalto, Marco Aurélio Garcia, disse que o governo americano poderia adotar sanções “mais enfáticas” em relação à economia hondurenha.

“Não há dúvida de que poderiam ser mais contundentes”, disse Garcia.

Segundo ele, houve uma “clara involução” da situação em Honduras e que o país vive sob uma “ditadura”.

“As restrições à imprensa local e a suspensão de direitos individuais são prova de que o país vive uma ditadura. Tivemos uma involução da situação tremenda”, disse o asssessor.

4 comentários:

Anônimo disse...

Eu falei que o Brasil (vide Lula) tinha metido a mão a mão em cumbuca.
Agora pedem ajuda ao Tio San? Que interessante não?
Parece até o baixinho aquele que se mete em briga que não é com ele e depois vai chamar o irmão mais velho (maior) para não apanhar.
Não me olha. Eu não votei nele.

Cassiano

Juarez disse...

Ninguém está pedido "ajuda", seu imbecil.
Vc não sabe o que é "pressão da comunidade internacional"?

Recolha-se a sua insignificância, seu tapado. Vá se instruir um pouco mais.

Dilma disse...

Ah, falaste? Sabes que niguém se lembra de ti aqui? O curioso é que quando os estados unidos tentam montar coalisão para bombardear um país pequeno não é meter a mão em cumbuca...
A jogada da diplomacia Brasileira (que não se resume a Lula) foi de mestre, funcione ou não.
Mas as cabeças colonizadas vão sempre festejar se não funcionar, claro.

Ah, o tio é Sam e não San.

Anônimo disse...

Ô Cassiano, não é atoa que os tucanos grafam Brazil com "Z" em seus adereços.

É a velha sindrome do vira-lata.

Aliás, registro meu reconhecimento aos vira-latas nesta comparação.

Acho que te equivocastes com a comparação do baixinho que compra bronca e pede ajuda ao maior. Na verdade nunca é bom deixar de lembrar aos americanos e tucanos, dos compromissos com a democracia. E é bom sempre que estejam se deliciando com a "vitória" da direita, em mais um golpe, aliás muito rápido e bem aceito pelos setores mais ativos da direita, que a questão democrática é para sempre e para todos.

Claudio Dode

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