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Surf no lixo contemporâneo: a que ponto chegamos! E que mundo deixaremos de herança para Keith Richards?

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Circo guasca diverte o Brasil



A comédia de erros do yedismo atucanado

A governadora Yeda fez o Brasil divertir-se, ontem. Fazendo o número da engolidora de fogo, lançou gritinhos histéricos à platéia do circo do Piratini. Vestida com uma indumentária supostamente referenciada na guerra civil farroupilha (1835-1845), a governadora-ré, nascida em São Paulo, prossegue com seus espetáculos diversionistas.

Cumpre um script traçado por editorial do jornal Zero Hora, da semana passada, onde é orientada a fazer olho branco ao processo de impeachment que ora tramita na Assembléia Legislativa estadual. Mas a força dos fatos e a consciência da derrota fazem-na personagem de uma longa e estafante comédia de erros.

Se algum roteirista tivesse apresentado, há três anos, o projeto de uma dramaturgia ficcional para ser encenada em cinema ou teatro, com as tramas, situações, estética grotesca (gigantescas cuias com ervas e enormes labaredas), tridentes avulsos, fantasias raras, falas e gags que a governadora Yeda tem protagonizado certamente seria considerado inverossímil, excessivamente fantasioso ou demasiadamente patético para atrair o público mais exigente. No entanto, a realidade está mostrando que é possível, sim, uma comédia de erros divertida, atual, verossímil, representável e com encenação mambembe por quase três longos anos nos palcos improvisados da política sulina.

Mas essa representação yedista tem um problema: o custo do ingresso é muito alto. A produção é cara e de dificílima auditagem. O povo sul-rio-grandense não vai querer experimentar um espetáculo tão oneroso assim, por mais quatro anos.

Fotos de Daniel Marenco/Agência RBS/Folhapress

Veja como foi o gritinho de YRC, aqui no vídeo:



14 comentários:

Guga Türck disse...

Feil, já até consigo imaginar um cenário. A Yoda fora do governo depois das eleições do ano que vem e uma turba de chargistas em frente à casa dela desesperadamente gritando pelo seu retorno ao Piratini.
Os caras nunca tiveram tantos subsídios pra desenhar a comédia da vida real como agora!
Imagina o Kayser segurando uma pantalha aos berros: "Viva la vida lokaaaa!"
Nooooossa...

Anônimo disse...

não vai denunciar a sinteticidade do MTG? Não foi a RBS que criou o mito do gaúcho?

Anônimo disse...

pena não explodir essa cuia na fuça dessa corrupta!!!

Anônimo disse...

Eu acho é que esta palhaçada está custando muito caro ao povo gaucho.

Mesmo deixando fora o que foi roubado do Detran, Banrisul, etc. só o salário desta gente já é muito caro para o pouco que tem a oferecer.

Que circo pobre este?

Claudio Dode

Marcos disse...

Um roteiro perfeito para um filme de Luis Buñuel; para completar o séquito de baba-ovos faltaram o Paulo Santana, o conselheiro Pinto( de bota e bombacha) e o Fala liderança, além do segura-negrão e do "nego fdp(sic)" ...

Luiz Felipe disse...

Ué!!!
Não entendi... não é água que se coloca no mate!?!?
Que simbolismos são esses?? Uma cuia gigante envolta de garfos demoniacos, sendo acendida (cuia acendida?)por uma entidade de outro planeta, ou como dizem muitos uma bruxa.
Nem Garcia Marquez teria tanta imaginação para Macondo!!!
hahaha

Francisco Goulart disse...

Não sei não. Acho que ela está ficando meio queimada...

Anônimo disse...

O Olivio tomava fogo, a Yeda pega fogo.
Parece que o Piratini tem tudo a ver com "fogo".
hahahahahahahaha

Anônimo disse...

Feil, o que v. quer dizer com "nascida em São Paulo". Não precisa humilhar, senão vou começar a dizer: "Serra, guasca parido no Rio Grande".
Que destino o desses dois estados!

armando

Anônimo disse...

tal e qual os picaretas da base aliada: só papelão. aliás, a respeito desses, só há uma coisa a dizer: FALTA-LHES VERGONHA NA CARA!!!

Anônimo disse...

Fora qualquer outro comentário, vale destacar a velocidade do dedo do Daniel Marenco pra clicar essa foto.

No vídeo, dá pra ver que o troço dura milésimos de segundo. E, mesmo assim, o cara pegou o exato momento em que a chama tá na cara da Yeda. Foi fera.

Oscar T. disse...

Unico "jornal" que não botou essa foto foi O SUL, yedista de sempre, onde um expoente é o Polibio...eis o nivel!

Anônimo disse...

Comédia de erros?
Vai nessa, Feil!
Os filmes do Teixeirinha, aquele do "churrasquinho de mãe", com o Gimi Pipiolo faziam a população gaúcha dar voltas na quadra!

Eugênio

rafael disse...

burn, bitch, burn!
(tradução: morra, animal imundo!)

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