Baú do DG
Pelo andar da carreta o futuro governo tucano no RS ficará entre a comédia e a tragédia. Uma campanha que foi teatro puro, não poderia ficar distante das duas expressões do mais genuíno espetáculo cênico.
O novo jeito de governar está se revelando um amontoado de lugares comuns, trivialidades sub e pré-políticas, arranjo de cupinchas, recompensa por serviços ignorados, retórica da aranha, projetos do baralho e do barão (de Münchausen), e, para arrematar um desavergonhado tarifaço - segundo especula a insuspeita (neste caso) Rosane de Oliveira, hoje em ZH.
Os misóginos de sempre que não fiquem tripudiando sobre as mulheres, genericamente.
Parem lá!
Pelo andar da carreta o futuro governo tucano no RS ficará entre a comédia e a tragédia. Uma campanha que foi teatro puro, não poderia ficar distante das duas expressões do mais genuíno espetáculo cênico.
O novo jeito de governar está se revelando um amontoado de lugares comuns, trivialidades sub e pré-políticas, arranjo de cupinchas, recompensa por serviços ignorados, retórica da aranha, projetos do baralho e do barão (de Münchausen), e, para arrematar um desavergonhado tarifaço - segundo especula a insuspeita (neste caso) Rosane de Oliveira, hoje em ZH.
Os misóginos de sempre que não fiquem tripudiando sobre as mulheres, genericamente.
Parem lá!
Yeda Crusius é mulher só do ponto de vista morfo-biológico.
Cultural e politicamente pensa com cabeça de homem, branco, semialfabetizado no varejo da subpolítica, formado no balcão encardido do neoliberalismo de ocasião, potente só na retórica que oculta o pensamento antidemocrático e antipopular.
Simone de Beauvoir dizia que as fêmeas humanas não nascem mulher. Mulher, para a autora de "O Segundo Sexo", é uma condição cultural (não somente biológica), sobretudo política, que resulta de muita luta e quebra dos paradigmas machistas e burgueses. Mulher, pois, não nasce mulher, forma-se na práxis de mulher.
Já se vê, então, que Yeda não é mesmo mulher - nem nunca será. Por enquanto, é apenas uma sombra feminina que ameaça a cidadania gaúcha.
Post publicado neste blog DG em 19 de dezembro de 2006, uma terça-feira. A governadora Yeda assumiu o Estado em janeiro de 2007.
Foto: fase agressiva da governadora, mas ela mudou, hoje, interpreta o açucarado papel de vítima, quer ser o cristo-sangrando-na-cruz do Piratini, com a generosa mão da amiga autoajudadeira Lya Luft.
12 comentários:
depois da carta pro nulidade-mor guasca, acho que é caso de impedimento da trololó por declarada incapacidade mental. tá completamente desconectada do espaço-tempo. é muito compridinho na cabecinha de ervilha.
Mulher de fases. Ou véia de chiliques e tilts.
que acerto! Pelo menos uma coisa ela deu aos gaúchos, humildade. Hoje já nao existe mais a antiga soberba de que o RS é o estado mais politizado do Brasil.
a propósito: "retórica da aranha"!! de onde tu tiras essas expressoes??? :)))
Não conhece a expressão "papo aranha", cara?
Deve ser isso que Feil está falando.
Bem feito, quem mandou não estudar. Agora tem que aceitar ajuda de Lya Luft.
Meu caro Feil. O post é, de um modo geral, muito bom. Já o parágrafo "Yeda Crusius é mulher só do ponto de vista morfo-biológico. Cultural e politicamente pensa com cabeça de homem, branco, semialfabetizado no varejo da subpolítica, formado no balcão encardido do neoliberalismo de ocasião, potente só na retórica que oculta o pensamento antidemocrático e antipopular."
vai além: é brilhante. Parabéns!
e a véia tá tão fora da casinha, mas tão fora da casinha, que pensa que o estado agora é hogwarts ("aquele que nao devemos nominar")... bah!!!! impedimento já, por declarada incapacidade mental e descolamento da realidade!!!!
pobre guascalândia.
realmente, papo aranha ...:) eu conhecia a manha da aranha...
Palavras proféticas!! Mas a união da tucanalha com os demo-pfls mais o "pmdb velho de guerra" do simon, não poderia dar noutra coisa: m.... total.
realmente, vocês gaúchos estão é "pebados" com essa doida tucana no governo do estado.
resistam, faz favor, antes que essa doença se alastre.
abçs
Sensacional!!! :D
[]'s,
Hélio
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