E a oposição é espectador passivo de um raro espetáculo
O superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, Ildo Gasparetto, irá segunda-feira a Brasília para acompanhar o andamento das investigações da morte do ex-chefe da representação do Rio Grande do Sul em Brasília, Marcelo Cavalcante. Ele se reunirá com o delegado adjunto da 10ª Delegacia de Polícia (DP), Aelio Caracelli Júnior, e com o delegado federal Elton de Souza Zanatta, designado pela PF do Distrito Federal para acompanhar as investigações do caso. A informação é do Correio do Povo de hoje.
Sobre o fato de Marcelo Cavalcante ter procurado informações a respeito do programa de proteção a testemunhas do Ministério da Justiça, Gasparetto diz que devem ser elucidados os motivos que levaram o ex-assessor a fazer a consulta. “Se ele de fato procurou, é porque estava sendo ameaçado”, afirma.
Segundo ele, “não é normal” uma pessoa de 41 anos cometer suicídio. Caracelli disse ontem, mais uma vez, que a investigação trabalha com diversas possibilidades. “Não descartamos a hipótese de qualquer outro crime ”, afirmou o delegado responsável pelo caso.
Enquanto isso, o governo tucano de Yeda Rorato Crusius sangra demoradamente. Diversos deputados aliados da governadora já revisam suas posições, olham o entorno, calculam os seus cacifes pessoais e admitem a possibilidade de que este governo não consiga de fato cumprir o quadriênio fixado pela Constituição. Se indivíduos e suas consciências morais ou os seus instintos político-eleitorais, como vocês quiserem, se inclinam a pensar assim, o mesmo não acontece com nenhum sujeito coletivo e organizado no Estado, melhor dito, nenhum partido sequer cogita uma conjuntura sem a presença de Yeda Rorato Crusius à frente do Piratini. Neste caso, o embotamento político é generalizado, bem como a incapacidade de orientação no terreno pantanoso de uma crise terminal de governabilidade. Treinada e condicionada pavlovianamente só para eventos eleitorais, as conjunturas complexas das crises deixam a oposição tão anulada quanto a própria situação.
Céticos, uns, atrapalhados, outros, os partidos de oposição ao atual arranjo precário de poder estadual resignam-se ao papel de meros espectadores passivos do raro espetáculo de deslegitimação lenta, gradual e segura do Executivo guasca.
Como dizia o velho Aparício Torelly, de onde menos se espera é daí que não vem nada mesmo.
O superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, Ildo Gasparetto, irá segunda-feira a Brasília para acompanhar o andamento das investigações da morte do ex-chefe da representação do Rio Grande do Sul em Brasília, Marcelo Cavalcante. Ele se reunirá com o delegado adjunto da 10ª Delegacia de Polícia (DP), Aelio Caracelli Júnior, e com o delegado federal Elton de Souza Zanatta, designado pela PF do Distrito Federal para acompanhar as investigações do caso. A informação é do Correio do Povo de hoje.
Sobre o fato de Marcelo Cavalcante ter procurado informações a respeito do programa de proteção a testemunhas do Ministério da Justiça, Gasparetto diz que devem ser elucidados os motivos que levaram o ex-assessor a fazer a consulta. “Se ele de fato procurou, é porque estava sendo ameaçado”, afirma.
Segundo ele, “não é normal” uma pessoa de 41 anos cometer suicídio. Caracelli disse ontem, mais uma vez, que a investigação trabalha com diversas possibilidades. “Não descartamos a hipótese de qualquer outro crime ”, afirmou o delegado responsável pelo caso.
Enquanto isso, o governo tucano de Yeda Rorato Crusius sangra demoradamente. Diversos deputados aliados da governadora já revisam suas posições, olham o entorno, calculam os seus cacifes pessoais e admitem a possibilidade de que este governo não consiga de fato cumprir o quadriênio fixado pela Constituição. Se indivíduos e suas consciências morais ou os seus instintos político-eleitorais, como vocês quiserem, se inclinam a pensar assim, o mesmo não acontece com nenhum sujeito coletivo e organizado no Estado, melhor dito, nenhum partido sequer cogita uma conjuntura sem a presença de Yeda Rorato Crusius à frente do Piratini. Neste caso, o embotamento político é generalizado, bem como a incapacidade de orientação no terreno pantanoso de uma crise terminal de governabilidade. Treinada e condicionada pavlovianamente só para eventos eleitorais, as conjunturas complexas das crises deixam a oposição tão anulada quanto a própria situação.
Céticos, uns, atrapalhados, outros, os partidos de oposição ao atual arranjo precário de poder estadual resignam-se ao papel de meros espectadores passivos do raro espetáculo de deslegitimação lenta, gradual e segura do Executivo guasca.
Como dizia o velho Aparício Torelly, de onde menos se espera é daí que não vem nada mesmo.
11 comentários:
Em minha opiniao, o Governo Yeda e seus colaboradores fiéis RBS/PMDB/PTB/PDT, contam com a morosidade da justiça e o silencio da midia, para terminar o mandato e só apos, muito depopis, se conhecer a verdade. Até lá já terão eleito um "novo jeito de governar" e continuaração onde estão, no poder, visto o alto grau de "politizaçao dos gauchos".
Feil, o PT amarelou e borrou-se.
Cadê o intelectual orgânico que tava aqui? Virou senso comum inorgânico? Ou eleitoral orgânico?
O Ivar Pavan se pavoneia em seu flamante trono e aguarda as investigações "pacientemente". Agora, se o povo faminto perde a paciencia, a "ex governadora em exercicio" manda a BM baixar o pau sem dó. O PT morreu. Só nos movimentos sociais há vontade de luta e de mudanças. É fácil ter paciencia para os deputados do PT, com seus carros Okm, altíssimos salários, e mordomias mil. Já para o povo pobre, NÂO É MOLE!!!!!!!!!!
O foco deve ser denunciar a postura da RBS e a ditadura (ou monopólio) na mídia no RS, que importante relembrar é um serviço público por natureza, que manipula, omite e cria versões conforme seus interesses políticos/financeiros. Esse era o momento da esquerda denunciar a população a postura criminosa desse grupo ou quadrilha das telecomunicações, aproveitando que o rei está nú. Basta olhar os comentários na própria página de Zé Agha, na qual a maioria dos comentários são críticos a postura do partido/empresa.
Coluna Rosaninha, hoje:
Dança da garrafa
Se fizesse uma varredura por sites de relacionamento na internet, a governadora Yeda Crusius se espantaria com o resultado da busca pelo nome de um de seus colaboradores.
A descontração das cenas, que podem ser acessadas por qualquer usuário da rede, não combina com o momento vivido pelo Estado.
Quem será???? hahahahaa
sil
fora Yeda e sua gangue e chega de blá blá blá!
A Yeda, querendo ser candidata à reeleição, é capaz de alcançar exito.
Duvidam?
E não var ser o PT a governar o RS. Nunca mais. Estamos vacinados.
Vim aqui pra ver justo se tinhas novidade pra saber o mesmo do colega ali:
quem é da DANÇA DA GARRAFA??
Diz aí, Feil!!
Impressionante e revoltante é a abelhinha da RBS, Rosane de Oliveira, fazendo a defesa da Yeda em suas colunas. Ela já nem tenta disfarçar, ou por não ter escrúpulos, ou por não ter a inteligência necessária para ser sutil. Hoje em sua coluna, mais uma vez parte para a defesa desta governadora desmiolada e ainda tenta incutir na cabeça dos leitores que será concedido reajuste aos servidores da segurança em março por vontade da governadora, o que é uma grossa mentira, pois ela só estará cumprindo a Lei da Matriz Salarial, aprovada no governo anterior. E a colunista faz isso por má intenção mesmo, pois já a informei disso através de comentários que obviamente não são publicados. Esse tipo de jornalismo canalha é inadmissível em nosso meio e precisamos fazer algo.
Ei Ruy
Se este governo e' vacina o que estamos sofrendo deve ser a tal reqac,ao 'a vacina.
E doi!
Vacina, para com isso.
Sabe porque pessoa como Yeda, Serra, FHC, Collor e etc se dão bem no Brasil?
A direita está sempre unida, independente de partido. PSDB, DEM, por horas PMDB e etc são do partido DIREITA. UNIDOS!
A esquerda não. Ficamos com o papo furado de PT não, PSOL não, PSB não, PSTU não, PCO não. Cada um defende seu partido preferido e diz que os outros são ruins.
A esquerda deveria ser unida.
PT, PDT, PSB, PC do B e até mesmo o que eu particularmente não gosto como PSOL e PSTU.
Uma vez unidos não tem direita que derrube.
Sacanagem é que vem da base a discriminação partidária, de nós mesmos. Precisamos mudar isso para conquistar os espaços.
Prefiro mil vezes um PSOL no governo que um PSDB. Mil vezes PT que DEM ou PSDB. Mil vezes PSB do que PMDB.
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