Vejam
vocês, dileto cavalheiro, prezada dama. A Europa estava vivendo bem.
Inventou de fazer eleições gerais em vários países: França,
Alemanha, Grécia, etc. Agora, tudo está indo de mal a pior. Já não
há mais certeza sobre o futuro. Por exemplo: os times espanhois.
Estavam bem na foto. Eram favoritos para a Copa da Europa. Inventaram
de jogar, perderam. O mesmo acontece com os países europeus. Foram
se meter em eleições, consulta à população, esse papo de
democracia, da arraia miúda querendo participar, opinar, ter ideias
políticas sobre o futuro... deu no que deu.
Você está entrando no Diário Gauche, um blog com as janelas abertas para o mar de incertezas do século 21.
Surf no lixo contemporâneo: a que ponto chegamos! E que mundo deixaremos de herança para Keith Richards?
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7 comentários:
para a folha ( que gosta de ditaduras), melhor seria que as eleições não existissem!!!!
estou em paris, acompanhei a eleição de françois hollande na frança e não há nenhuma incerteza no ar, pelo contrário, as pessoas, em especial os emigrantes comemoraram muito a derrota de Sarkozy.
Na verdade, o lema da "falha de são paulo" deveria ser: "um jornal a desserviço do Brasil".
Arrisco-me a afirmar que não é este o caso, meu caro Anônimo das 11:13. Isto porque, a Folha - a exemplo de praticamente todo o restante da mídia hegemônica - sempre segue o preconizado pelo patrão lá do norte. E como esse patrão quer eleições para que as pessoas sejam induzidas a pensar que vivem em uma democracia, a Folha também as quer.
Obviamente, Anônimo, e eu acredito que é aqui que você quer chegar, que as eleições que a Folha quer são aquelas em que os candidatos adequados saem vencedores.
O problema aparece quando o vencedor é alguém como Hugo Chávez, Evo Moráles, Rafael Correa ou Ahmadinejad ou que ouse questionar minimamente o fundamentalismo do livre mercado.
Aí aparecem as "incertezas" e aquilo que os estrategistas dos governos dos EUA, conforme pontifica Chomsky, denominam como a "crise da democracia".
Pois é,mas o Chomsky,talvez o maior critico da politica americana,diz o que quer a qualquer momento,morando em Boston.Nao teria este direito,de criticar acidamente seus governos,se morasse em Teera,La Paz ou Caracas.
Meu caro Anônimo. Você detona a Folha porque ela "gosta de ditaduras" e, ao mesmo tempo, demonstra que tuas informações são extraídas - parece que exclusivamente - da própria Folha e dos demais membros do PIG (Partido da Imprensa Golpista), nacional e estrangeiro.
Eu não saberia afirma que grau de críticas internas o governo do Irã "atura"? Porém, quanto a Moráles e Chávez, sabemos que a mídia privada continua poderosa tanto na Bolívia quanto na Venezuela e a, diariamente, criticar duramente os dois governos. Inclusive, sabemos como a mídia privada apoiou abertamente o golpe de 2002 contra Chávez.
Portanto, muito daquilo que o PIG nos traz como fatos verdadeiros sobre esses dois países - e, possivelmente, sobre o Irã - grande parte das vezes não passa de deslavada mentira, para dizer o menos.
O próprio Chomsky explica, em um de seus livros - não lembro, no momento, o título da obra - o porquê de ele conseguir criticar a política de seu país. É porque ele não aparece na mídia.
Ou seja, conforme afirma Chomsky, na União Soviética, o meio utilizado para calar um opositor era o exílio na Sibéria. Já nos EUA, o opositor acaba por ficar exilado em seu próprio meio, uma vez que suas ideias e críticas são simplesmente ignoradas, não são citadas, pela grande mídia.
Então, como no nosso mundo moderno, se algo ou alguém não é noticiado ou deixa de ser citado pela mídia, principalmente a TV, não existe para a sociedade.
Por isso, nos EUA o Sistema, que tem controle pleno sobre órgãos da "livre imprensa" pode, na maioria dos casos, "dar-se o luxo" de, quase sempre, deixar seus opositores em liberdade.
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